Problemas de saúde são as principais causas de absenteísmo no trabalho

Conheça o conceito, a história, os tipos e como implementar a ginástica laboral nas empresas
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23 de Julho de 2025
Leitura de 5 min
Visando o bem-estar dos colaboradores, a ginástica laboral é atribuída à prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, aumentando também a capacidade produtiva.
Em sessões diárias de 15 a 20 minutos, os exercícios envolvem principalmente o alongamento do corpo para aliviar dores e tensões, otimizar a mobilidade e relaxar os músculos e a mente.
Índice:
O primeiro registro de ginástica laboral é do livro Ginástica de Pausa, publicado em 1925, na Polônia. No entanto, passou a ser efetivamente aplicada em 1928 no Japão, encabeçada pelos trabalhadores dos correios.
Na mesma época surgiu a Rádio Taissô, também conhecida como Ginástica Rítmica Japonesa. Introduzidos primeiro em escolas e algumas empresas, comandos e orientações de exercícios padronizados passaram a ser exibidos pelo rádio em todo o país. Até hoje, o programa é transmitido às 6h30 na NHK Radio 1, a emissora de rádio mais antiga do Japão.
A ginástica laboral chegou ao Brasil em 1969 por executivos japoneses no estaleiro Ishikawajima, no Rio de Janeiro. Baseada nos métodos do Japão e da Suécia, a atividade era praticada por cerca de 2.500 trabalhadores. A intenção era aumentar a disposição e o condicionamento físico.
A Federação de Rádio Taissô do Brasil foi criada em 1978, possibilitando a prática de exercícios em empresas de origem japonesa e em diferentes órgãos públicos.
Já a Associação Brasileira de Ginástica Laboral (ABGL) foi fundada em 2007 para integrar e estimular o desenvolvimento de profissionais de Educação Física que atuam na saúde ocupacional.
A prática regular de ginástica laboral apresenta benefícios para todas as partes envolvidas.
Colaboradores:
Empresas:
Organizados em diferentes objetivos e momentos a serem realizados, existem cinco tipos de ginástica laboral.
Essa variedade não apenas permite que cada grupo faça as atividades com base em suas necessidades, mas também possibilita a aplicação simultânea ou integrada das modalidades.
No começo do expediente, a modalidade preparatória dura de 5 a 10 minutos, focando em exercícios dinâmicos que possam impulsionar o dia de trabalho.
As atividades incluem alongamento muscular, estímulo da mente e ativação do fluxo sanguíneo.
Para reduzir e compensar as tensões musculares, atividades com pausas de 5 a 8 minutos — ou micropausas de 30 segundos a 1 minutos — são realizados ao longo do expediente.
Alongamentos, exercícios de respiração e correção postural são administrados para tornar a circulação mais fluida, relaxar músculos sobrecarregados, restaurar a energia e endireitar a posição da coluna.
Como o próprio nome já indica, a categoria preventiva serve para evitar problemas de saúde relacionados ao trabalho.
Os exercícios são voltados aos sistemas cardiovascular e respiratório, contribuindo também para o condicionamento físico dos praticantes.
Desacelerando o ritmo e amenizando o estresse acumulado, a ginástica de relaxamento é aplicada no final do dia.
Com exercícios de descompressão muscular e circulação sanguínea — incluindo alongamento, meditação, respiração e automassagem —, a modalidade ajuda a reduzir o cansaço mental e físico, prevenir lesões e revigorar o corpo e a mente.
A elaboração dos exercícios depende de cada função. Um operário de máquinas, por exemplo, não seguiria os mesmos exercícios que alguém que trabalha no escritório.
Essa ajustabilidade é importante para melhorar aspectos de saúde condizentes com a realidade de cada um, mas a prevenção de lesões e doenças é um ponto em comum de todos os casos.
Embora não seja obrigatória por lei, a ginástica laboral é altamente recomendada pelo Ministério da Saúde. Além disso, sua prática se encaixa com as Normas Regulamentadoras que abordam ergonomia e segurança no trabalho.
Para implementar os exercícios nas empresas, o RH deve seguir alguns passos:
Colaboradores que atuam no modelo home office ou híbrido não precisam (e não devem) ficar de fora.
Seguindo as diferentes modalidades, as sessões de ginástica podem ser transmitidas por videochamadas. Para garantir a precisão dos exercícios, recomenda-se o oferecimento de guias de instrução — seja em cartilhas ou vídeos explicativos.
Considerando o significativo distanciamento do trabalho remoto, o RH deve estabelecer uma comunicação eficiente sobre o tema, relembrando as equipes da importância da ginástica laboral e de quando as sessões serão ministradas.
Também vale determinar horários flexíveis para possibilitar a prática da atividade, seja no começo, no meio ou no final do expediente.
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