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O home office tem diminuído em muitas empresas ou evoluído para um modelo híbrido de trabalho. Saiba mais
17 de Março de 2025
Leitura de 3 min
Muitas empresas têm reduzido drasticamente ou até eliminado o home office e o trabalho híbrido. A lista é extensa e inclui gigantes como Amazon, Apple, Google, Disney, IBM, Meta e Dell. Até mesmo o Zoom, que se tornou símbolo do trabalho remoto na pandemia, determinou o retorno dos funcionários ao escritório.
No Brasil, mais de 90% das empresas adotaram modelos híbridos após a pandemia, conforme aponta a pesquisa OrgBRtrends da consultoria McKinsey. No entanto, atualmente, 51% das organizações operam de forma totalmente presencial, enquanto 45% mantêm o formato híbrido, segundo um levantamento da plataforma de contratação global Deel em parceria com a Opinion Box. O que nos leva a perguntar: estamos caminhando para o fim do home office? Vamos descobrir!
Índice:
Para os funcionários, o home office trouxe ganhos em qualidade de vida, economizando tempo e dinheiro ao evitar deslocamentos. Como essas funções costumam exigir maior qualificação, uma pesquisa do IBGE revelou que os profissionais em teletrabalho recebiam, em média, 2,7% a mais do que aqueles que atuavam presencialmente.
No entanto, essa modalidade de trabalho pode estar com os dias contados. A retração do home office já aparece até mesmo nos números imobiliários. Um estudo da consultoria imobiliária JLL revelou que a taxa de vacância — percentual de imóveis comerciais disponíveis para locação — tem diminuído gradativamente em 2024, aproximando-se dos níveis pré-pandemia. Em São Paulo, o último trimestre de 2024 registrou uma queda de 2,6 pontos percentuais na vacância em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Em contrapartida, o trabalho híbrido tem se consolidado como uma opção relevante no mercado brasileiro, oferecendo benefícios tanto para empresas quanto para colaboradores. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) em 10 de março de 2025, 46,2% das empresas adotam o modelo híbrido, enquanto 46,6% mantêm a rotina 100% presencial e 7,3% operam totalmente em home office.
Para os críticos do trabalho remoto, a ausência da equipe no escritório pode comprometer o desempenho dos negócios, dificultar o fortalecimento da cultura organizacional e impactar aspectos como colaboração, inovação, engajamento e produtividade. Uma pesquisa da Mercer Brasil analisou a percepção dos gestores sobre esse modelo de trabalho. Entre os 365 profissionais de Recursos Humanos entrevistados:
Esses foram os pontos negativos trazidos pelos profissionais, mas vamos falar mais sobre as vantagens e desvantagens do trabalho presencial a seguir. Continue lendo!
O modelo de trabalho presencial tem como um de seus principais benefícios o fortalecimento dos vínculos entre colegas, gestores e equipes, favorecendo um ambiente organizacional mais harmonioso. Além disso, essa modalidade apresenta outras vantagens, como:
Apesar de promover interações mais próximas entre os colaboradores, o trabalho presencial também traz desafios que podem impactar tanto os funcionários quanto a organização, como:
Analisando tudo que trouxemos neste artigo, podemos observar que o melhor modelo depende da natureza do trabalho e das preferências da equipe. Empresas inovadoras estão cada vez mais apostando na personalização do modelo de trabalho para atender às necessidades individuais, atrair e reter colaboradores, ao mesmo tempo que buscam fazer escolhas estratégicas, visando mais resultados para os negócios.
E você, o que acha melhor? Confira outros artigos sobre home office aqui no Acrescenta que podem te ajudar a decidir. Aproveite também para conhecer o iFood Benefícios e como ele atua motivando os seus colaboradores. Clique aqui para saber tudo sobre o nosso cartão de benefícios taxa zero!