Como as empresas podem incentivar a saúde física no ambiente de trabalho?

A ausência generalizada no trabalho pode trazer várias complicações para as empresas, inclusive financeiras
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9 de Julho de 2025
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Caracterizado por colaboradores que faltam, atrasam ou deixam seus postos de trabalho antecipadamente, o absenteísmo é um fenômeno que resulta em uma série de consequências negativas para as empresas, como tarefas acumuladas, equipes sobrecarregadas, cultura fragilizada, queda de produção e impactos financeiros.
De acordo com a Robert Half, a principal causa do absenteísmo são problemas de saúde física e mental. Considerando a sensibilidade dessas condições, a organização precisa encontrar maneiras de minimizar as ausências e adotar uma postura empática e respeitosa ao mesmo tempo.
Índice:
Alguns dados podem ajudar a compreender as implicações envolvidas no absenteísmo e iluminar possíveis soluções:
O estudo The effect of mental and physical health problems on sickness absence, conduzido por pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, afirma que pessoas que sofrem de problemas de saúde crônico são 3,9% mais propensas a se ausentar do trabalho do que os demais (1,2%).
As condições crônicas incluem também distúrbios mentais, como depressão e ansiedade. A longo prazo, a saúde mental tem um efeito três vezes maior no absenteísmo do que a saúde física. Isso implica que o cuidado com o bem-estar geral, incluindo a prevenção e o alívio de doenças de todos os gêneros, pode beneficiar as empresas e a economia como um todo.
O artigo também compilou os maiores problemas de saúde que fazem os ingleses faltarem, se atrasarem ou deixarem o trabalho mais cedo:
Assim como os dados apresentadores anteriormente, o estudo da Universidade de Sheffield destaca a maior participação das mulheres no absenteísmo. Os pesquisadores apontam alguns motivos: segregação ocupacional (jornada dupla), fatores biológicos e a preferência por faltar ao trabalho para cuidar da saúde.
Em relação a esse último aspecto, o artigo destaca que a reação das pessoas diante de problemas de saúde físicos ou mentais é variável. Enquanto algumas optam por se ausentar para investigar e tratar as doenças, outras continuam comparecendo no trabalho para não perderem seus empregos.
Nesse cenário, o presenteísmo pode ser tão prejudicial quanto o absenteísmo, já que colaboradores doentes apresentam baixos níveis de produtividade, além de aumentarem os riscos de infecção e agravamento da condição (dependendo da gravidade) e, quando finalmente decidem ou são obrigados a buscar tratamento, o levam mais tempo para se recuperar — o que também gera ausência significativa.
Pensando os problemas de saúde como maiores causadores de absenteísmo, as empresas devem proporcionar condições favoráveis de trabalho no que diz respeito a conforto e performance.
A Norma Regulamentadora Nº 17 (NR-17), publicada em 1978 e atualizada em 2022, estabelece diretrizes sobre adaptações de caráter psicofisiológico no ambiente e processos de trabalho que possam proporcionar segurança, saúde e desempenho satisfatórios.
Abordando a ergonomia em diversas frentes laborais, a NR-17 conta com uma série de orientações relacionadas a campos de aplicação, áreas de atuação, mobiliário em postos de trabalho, conforto, funções operacionais, organização, treinamento e capacitação, equipamentos, condições sanitárias e ambientais, saúde ocupacional, aspectos psicossociais e acessibilidade para pessoas com deficiência.
O absenteísmo é motivado por diversas razões além da saúde, como problemas familiares e financeiros, imprevistos e falta de engajamento.
Em qualquer frente, reduzi-lo ou eliminá-lo exige planejamento, investimento, aplicação gradativa e monitoramento constante. Somente sob a ótica de saúde, algumas soluções podem apresentar bons resultados:
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