O que o futuro reserva para CHROs até 2030?

Leia sobre como a autonomia, a capacitação e o uso estratégico da tecnologia transformam o papel dos profissionais no futuro do trabalho.
18 de Julho de 2025
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Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a era da inteligência artificial não diminui a importância do ser humano e sim ressalta ainda mais seu papel como agente ativo de transformação. Competências como pensamento crítico, empatia, criatividade e adaptabilidade tornam-se diferenciais decisivos em um cenário onde a tecnologia executa tarefas, mas não substitui o julgamento humano.
Neste contexto, o verdadeiro poder está em saber combinar o potencial da IA com as capacidades únicas das pessoas. Veja como a inteligência artificial pode transformar o trabalho humano e impactar o mercado.
Índice:
No ambiente corporativo, o conceito de empowerment — traduzido como empoderamento — diz respeito à concessão de autonomia, responsabilidade e poder de decisão aos colaboradores. Mais do que permitir que participem de tarefas operacionais, trata-se de envolvê-los ativamente nos processos decisórios em diferentes níveis da organização.
Para isso, é necessário cultivar um ambiente em que valores como motivação, reconhecimento e autoridade estejam alinhados com os objetivos da organização. Quando as pessoas se sentem incentivadas e respeitadas em seu papel, tendem a assumir maior compromisso com suas responsabilidades.
Uma cultura organizacional sólida é a capaz de promover esse modelo de gestão, reconhecendo o valor das contribuições individuais e coletivas. Isso estimula os colaboradores a se enxergarem como parte fundamental do processo, desenvolvendo um vínculo mais saudável e significativo com o trabalho. A autonomia, quando aliada ao reconhecimento, fortalece o engajamento e o senso de pertencimento.
No contexto da evolução da IA, empoderar profissionais não se resume apenas a dar acesso a ferramentas tecnológicas, mas envolve prepará-los para usá-las de forma crítica, ética e produtiva. Ao integrar a inteligência artificial como uma aliada e não como uma ameaça, o empoderamento profissional transforma o colaborador em um agente ativo da transformação digital — capaz de cocriar soluções com a tecnologia, liderar mudanças e gerar valor contínuo para o negócio.
A inteligência artificial tem transformado profundamente o ambiente corporativo, oferecendo benefícios que vão desde a automação de tarefas administrativas até o suporte à tomada de decisões com base em análises preditivas.
No entanto, esse avanço também traz desafios importantes, especialmente no que diz respeito à requalificação da força de trabalho e à gestão de talentos. À medida que funções tradicionais se transformam — ou até deixam de existir — surge a necessidade de desenvolver novas competências e formas de atuação.
Uma das dúvidas mais comuns envolve o impacto da IA sobre os empregos: quais funções serão modificadas e quais, de fato, poderão ser substituídas? Segundo um estudo da Organização Internacional do Trabalho, apenas de 2% a 5% das ocupações correm risco real de substituição completa. Funções mais operacionais, como atendentes de varejo, agentes de suporte ao cliente, tradutores, trabalhadores em fábricas e até designers que atuam com tarefas repetitivas, estão entre as mais suscetíveis à automação.
Apesar disso, o avanço da IA também traz perspectivas positivas. Muitas dessas funções tendem a evoluir, com os profissionais assumindo novos papéis como facilitadores ou supervisores dos processos automatizados reforçando a ideia de que, mais do que eliminar empregos, a IA está redesenhando o mercado de trabalho e criando novas oportunidades.
A inteligência artificial tem se mostrado uma aliada poderosa na automação de tarefas operacionais e repetitivas, como preenchimento de formulários, inserção de dados e envio de e-mails. Ao assumir essas atividades rotineiras, a IA permite que os colaboradores direcionem seu tempo e energia para funções mais analíticas, estratégicas e de maior valor agregado.
Um dos pontos em que a IA mais se destaca é na capacidade de processar e interpretar grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões, comportamentos e tendências com alta precisão. Isso fornece às empresas informações valiosas para tomadas de decisão mais rápidas e acertadas, otimizando seus processos internos.
A tecnologia também permite o desenvolvimento de assistentes virtuais inteligentes, capazes de auxiliar os profissionais em diversas demandas — como responder dúvidas, fornecer dados e até executar tarefas específicas. Isso não apenas agiliza o trabalho, como também melhora a produtividade, já que os colaboradores passam a executar suas atividades com mais agilidade e assertividade.
Com a redução das tarefas repetitivas ou excessivamente complexas, as equipes ganham espaço para atuar em frentes mais criativas, estratégicas e colaborativas, o que transforma a dinâmica do trabalho.
À medida que tecnologias avançadas se integram ao dia a dia das organizações, preparar os colaboradores para trabalhar de forma complementar a essas ferramentas torna-se uma prioridade. Iniciativas como programas de capacitação interna, cursos especializados e parcerias com instituições de ensino são formas eficazes de promover essa transformação.
A adoção de uma postura ativa em relação ao desenvolvimento de competências é fundamental. O upskilling, que diz respeito ao aperfeiçoamento de habilidades já existentes, permite que os profissionais se aprofundem em áreas em ascensão e respondam melhor às novas exigências do mercado. Já o reskilling possibilita que eles migrem para outras funções ou setores, ampliando sua flexibilidade e valor dentro da organização.
Muitas empresas já oferecem oportunidades internas de desenvolvimento, como trilhas de carreira, treinamentos técnicos e apoio de lideranças. Contar com o suporte de gestores ou mentores, por exemplo, pode acelerar o crescimento e abrir caminhos profissionais mais claros.
Em um cenário de mudanças aceleradas impulsionadas pela IA, a capacidade de adaptação constante é o diferencial que garantirá não apenas a sobrevivência, mas também o sucesso profissional e organizacional.
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