Como se adaptar às tendências do mercado que têm impactado a área de RH

Fique por dentro dos principais insights do último dia de evento sobre diversidade, inovação e evolução do RH

3 de Outubro de 2024

Leitura de 17 min

O segundo dia do Bondy Insights, evento direcionado a líderes de RH e gestão de pessoas, abordou temas relevantes para o futuro da área. O evento reuniu especialistas para debater as tendências e desafios que impactam o mundo do trabalho, e propôs soluções e ferramentas para impulsionar a gestão de pessoas.

A programação contou com painéis e workshops que compartilharam experiências inspiradoras, geraram novas ideias e forneceram ferramentas práticas para implementar as estratégias que estão revolucionando a área de RH.

Se você quer ficar por dentro de tudo o que rolou no primeiro dia do evento, confira aqui o artigo com a cobertura completa da abertura do Bondy Insights.

Agora, acompanhe os principais destaques do dia e descubra como as tendências do mercado estão impactando a área de RH e como é possível se adaptar para liderar as mudanças e impulsionar o crescimento de sua empresa. Confira! 

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Foto: Sergio Fernandes/Bondy Insights

Índice:

Você em ação: protagonizando sua carreira

No painel conduzido por Adriano Lima, foi apresentada uma abordagem inspiradora e provocativa sobre a construção de uma carreira com protagonismo. Adriano começou compartilhando sua trajetória de vida, destacando que, desde cedo, foi um sonhador, algo que o impulsionou ao longo de sua carreira. Ele reforçou a importância de sonhar grande, mas, acima de tudo, de agir para realizar esses sonhos, um conceito que ele chamou de "sonhalizador"

A experiência no esporte foi um dos marcos em sua vida, onde ele aprendeu sobre disciplina, trabalho em equipe e liderança. Adriano enfatizou que esses aprendizados foram fundamentais para que, em apenas três anos, ele evoluísse de estagiário a gerente, destacando a importância de se preparar e assumir responsabilidades.

O grande diferencial trazido por Adriano foi a visão sobre o papel do RH. Ele desafiou a ideia de um "RH estratégico" isolado e defendeu a necessidade de um RH de negócios. "Não é sobre ter um RH estratégico, quem tem plano estratégico é a empresa", afirmou, deixando claro que o RH precisa estar onde as coisas acontecem, alinhado às operações e aos desafios reais do negócio. Ele compartilhou dados reveladores sobre as preocupações dos profissionais de RH atualmente, apontando a falta de líderes preparados (77%), saúde mental (45%) e cultura (34,6%) como os principais fatores que tiram o sono desses profissionais. Destacou que, apesar dos avanços tecnológicos, "os novos líderes ainda convivem com problemas antigos", especialmente na comunicação, transparência e feedback.

Por fim, encerrou sua participação com uma reflexão poderosa sobre a vida e a carreira. Ele comparou a jornada profissional a uma estrada e alertou para a necessidade de, ocasionalmente, precisar parar para observar o caminho, aprender com os desafios e buscar novas perspectivas. "A vida nos para no acostamento", disse, destacando a importância de olhar para dentro e se reinventar. Ele concluiu com uma provocação inspiradora: a coragem de ser a melhor versão de si mesmo, de pedir ajuda, de aprender, desapegar e evoluir como pessoa.

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Foto: Sergio Fernandes/Bondy Insights

A importância da diversidade: estamos fazendo o suficiente?

No painel mediado por Jhenyffer Coutinho (Gupy), os participantes debateram os desafios e avanços na agenda de diversidade, equidade e inclusão nas empresas. Carolina Coelho (Aegea) começou destacando a necessidade de tirar a diversidade do âmbito exclusivo de RH, afirmando que "precisamos fugir da esfera de departamento, senão fica muito naquilo de ‘ser mais uma pauta do RH’". Ela reforçou que a diversidade deve ser uma prioridade estratégica para os negócios, personalizada às necessidades de cada empresa, e não tratada de maneira generalizada.

Vetusa Pereira (Heineken) trouxe à discussão a relevância do engajamento das lideranças nas estratégias de diversidade, afirmando que o envolvimento da alta gestão é indispensável. Ela destacou: "É a liderança que reforça os compromissos públicos e pavimenta o caminho para o fortalecimento dessa pauta". O painel ressaltou que a diversidade deve ser mais do que uma boa prática, mas parte do compromisso público e estratégico das empresas. Nesse contexto, Guilherme Bara (MAC) refletiu sobre a urgência em transformar o discurso sobre diversidade em algo palpável e rotineiro dentro das organizações. Ele questionou se as empresas estão realmente aterrissando seus códigos de ética no dia a dia corporativo, e ressaltou que ainda "falta um senso de urgência da alta liderança em ser mais vocal e presente nessa agenda". Para ele, o tema da diversidade deve ser tratado como algo mandatório, e não apenas como um esforço voluntário ou simbólico. 

O debate também provocou o auditório sobre o que significa “fazer o suficiente” quando se trata de diversidade. Vetusa questionou: “É suficiente para quem?”. Carolina complementou que entender o propósito e o impacto da empresa na sociedade é essencial para guiar ações de inclusão que realmente façam sentido para cada contexto empresarial. O painel deixou claro que, embora avanços importantes tenham sido feitos, o trabalho está longe de ser concluído. O desafio está em garantir que a diversidade seja mais do que um discurso e se torne parte integral da cultura e das práticas das empresas.

No encerramento do painel, Jhenyffer Coutinho nos convidou a refletir sobre o papel de cada um de nós como indivíduos na agenda de diversidade e inclusão. Ela destacou que, além de apontarmos para as empresas e cobrarmos ações, é fundamental fazermos uma autocrítica: "Estamos realmente agindo de acordo com os valores que defendemos? Estamos promovendo inclusão em nossos próprios círculos, no dia a dia?". Essa reflexão é essencial para profissionais de RH, que não apenas implementam políticas, mas também servem como modelos de comportamento dentro das organizações. É um convite para que todos façam sua parte, não apenas como profissionais, mas como cidadãos.

Expectativa vs Realidade: O que CEOs esperam do RH?

Mediado por Gustavo Leme (Luce), a conversa começou questionando os CEOs sobre sua compreensão da realidade do capital humano em suas empresas. Viviane Martins (Grupo Falconi) destacou a necessidade de alinhar expectativas em um cenário de transformação digital, afirmando que "às vezes, esperamos milagres e não resultados". Ela apresentou um modelo chamado "tubo", enfatizando que, ao atrair grandes talentos, é essencial oferecer desafios adequados a eles.  A questão levantada foi: estamos realmente preparando nossos profissionais para um ambiente de constante mudança ou continuamos a tratá-los de maneira padronizada?

Otávio Lyra (Vivara) complementou a visão de Viviane, ressaltando o papel fundamental do RH no desenvolvimento das empresas. Para ele, "o principal executivo do RH deve participar não só da cultura organizacional, mas da disseminação dessa cultura". Essa abordagem implica que a função de RH vai além da retenção de talentos e da capacitação; trata-se de integrar a cultura no cotidiano da organização, impactando diretamente na felicidade e na performance dos colaboradores. Rodrigo Dantas (Crescera Capital) destacou a necessidade de o RH estar intimamente ligado ao negócio, questionando se os profissionais da área conseguem "vender o produto da empresa" e reforçando que "os vencedores serão aqueles que se integram à estratégia da empresa".

Os palestrantes concordaram sobre a importância de um ciclo de feedback contínuo e avaliações de desempenho eficazes, destacando a necessidade do "olho no olho" nas interações e reforçando que os rituais de gestão de resultados são indispensáveis para que a organização aprenda e ajuste sua rota quando necessário. Além disso, a reputação da empresa, especialmente em plataformas como Glassdoor, foi mencionada como um aspecto valorizado pelos colaboradores, que frequentemente priorizam as avaliações externas em relação às entrevistas de emprego. O consenso entre os líderes foi claro: para que o RH cumpra seu papel estratégico, ele deve estar imerso na cultura e nas operações da empresa, trabalhando em conjunto com a alta liderança para garantir que as expectativas se tornem realidade. 

Tendências e dados para o futuro do RH

Sandro Araújo (Gartner) iniciou sua apresentação com insights de uma pesquisa recente com CEOs, que destacaram as principais prioridades estratégicas para 2024 e 2025. O capital humano, ocupando a terceira posição nesse ranking, levantou a crucial questão: como o RH pode apoiar essas estratégias de negócio? Araújo apontou que, na América Latina, as prioridades para 2025 incluem a cultura organizacional, o desenvolvimento de líderes e gestores, a gestão operacional do RH e a proposta de valor. Ele enfatizou que a cultura deve ser tratada como um organismo vivo que precisa ser nutrido diariamente, algo que as empresas não podem negligenciar.

O palestrante também explorou como o futuro do trabalho vai além das noções tradicionais, envolvendo aspectos como modelos de trabalho, jornadas dos colaboradores, tecnologia e diversidade. Araújo mencionou a transição dos modelos de carreira, destacando uma mudança de longevidade para adaptação e de hierarquias para redes de contatos. Para ele, entender o futuro do RH não tem uma resposta única; depende do contexto da empresa e, principalmente, das pessoas que a compõem. "Ouvir as altas lideranças e os colaboradores, assim como as demandas do mercado, é fundamental para moldar as práticas de RH que realmente fazem a diferença", concluiu.

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Foto: Sergio Fernandes/Bondy Insights

O que a experiência do colaborador pode aprender com a experiência do cliente

O painel, reunindo Bruno Gonçalves (Uau), Tatiana Celani (Enel), Letícia Januário (Nubank) e Anderson Nielson (Stone), abordou a interconexão entre a experiência do colaborador e a do cliente. Bruno, como mediador, iniciou a discussão com a provocação: "gente feliz dá lucro para a empresa e gera menos impacto negativo na equipe"

Ele questionou os participantes sobre essa relação, e Letícia destacou que os dois aspectos estão intrinsecamente ligados: "quando falamos de colaborador também estamos falando de clientes; clientes internos da nossa própria companhia". Essa relação revela que a forma como encantamos os clientes deve se refletir na cultura organizacional, enfatizando a importância de valorizar tanto os colaboradores quanto os clientes.

Tatiana destacou um dos pilares essenciais dessa conexão: a escuta ativa. Ela argumentou que, para realmente melhorar a experiência do cliente, é necessário escutar o colaborador. Isso porque os colaboradores são os que interagem diretamente com os clientes e sua voz deve ser considerada antes mesmo da voz do cliente. Anderson complementou essa reflexão, apontando que as necessidades expressas pelos clientes nem sempre refletem suas reais necessidades, algo que se aplica com a mesma força dentro das organizações.

Esse debate também trouxe à tona exemplos práticos que ilustram como a experiência do colaborador pode ser reimaginada com insights do universo do cliente. Com um case da Ambev, Bruno mostrou que as ferramentas de mapeamento da jornada do cliente podem ser adaptadas para entender a jornada do colaborador: "A empresa percebeu que os colaboradores de logística no Rio de Janeiro não utilizavam uniforme e foi atrás de entender o porquê. Descobriu que o tom de cinza do uniforme era facilmente confundido com o uniforme da polícia, e foi necessário repensar essa questão. Esse exemplo demonstra que entender as necessidades dos colaboradores deve ser tão essencial quanto entender as dos clientes". 

Essa atenção ao detalhe é crucial para uma experiência de trabalho positiva. Letícia também compartilhou como o Nubank adaptou sua licença parental para não ser binária, permitindo que atendesse diferentes configurações familiares. O desafio agora é traduzir essas ações em medidas tangíveis e mensuráveis, porque, como Anderson enfatizou, "nada que não pode ser medido pode ser melhorado." 

E talvez, dentro das reflexões deste painel você pode ter se perguntado: o cliente tem sempre razão? Anderson lembrou que, embora o cliente seja a razão, é fundamental ter a coragem de dizer que, às vezes, ele não tem razão. Essa honestidade não só melhora a experiência do colaborador, mas também reflete positivamente na experiência do cliente.

Conexões que transformam

Kleber Piedade, CEO da Bondy e organizador do evento, iniciou sua palestra destacando a missão da empresa: devolver tempo às organizações, com o audacioso objetivo de resgatar 1 bilhão de horas. Ao recordar sua apresentação no  Cubo Itaú, onde lançou a marca Bondy há um ano, ele ressaltou a importância das conexões humanas, mencionando seu filho, Rafael, de 7 meses. Kleber enfatizou que toda transformação exige coragem para questionar as práticas estabelecidas e repensar como o trabalho é realizado nas empresas. Ele também apresentou James, uma inteligência artificial desenvolvida pela Bondy, que tem como objetivo otimizar as rotinas do RH, liberando espaço para ações que realmente façam a diferença no ambiente de trabalho.

Kleber reafirmou que, no contexto atual, os profissionais de RH devem estar dispostos a desafiar o status quo e buscar soluções inovadoras. Ao promover a integração de tecnologias como James, ele nos convida a refletir sobre como essas conexões e ferramentas podem atuar como catalisadores de mudanças significativas. Isso não apenas ajuda a modernizar o departamento de Recursos Humanos, mas também incentiva uma cultura de agilidade e foco nas relações que realmente importam dentro e fora das organizações.

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Foto: Sergio Fernandes/Bondy Insights

Case Ifood: o RH do futuro

A palestra de Raphael Bozza, CHRO do iFood, trouxe reflexões provocativas sobre o presente e o futuro do RH. Ele iniciou sua apresentação questionando: “Muito falamos sobre o RH do futuro, mas qual é o RH do presente?”. Com uma trajetória profissional que começou como gerente comercial e evoluiu para o setor de Recursos Humanos, Bozza se inspirou no “mindset vencedor” descrito no livro The Geek Way: velocidade, ownership (sentimento de dono), ciência e transparência.

Um dos principais insights compartilhados foi a importância de uma cultura organizacional sólida no iFood. Sem essa base, a empresa não conseguiria sair do modelo de delivery tradicional e se transformar em um ecossistema integrado, com diversas frentes de negócios. Para ilustrar essa ideia, o palestrante comparou a empresa a um navio, ressaltando a dificuldade de mudar sua direção. Com essa analogia, introduziu o conceito de “colocar jet skis na água”, que representa a implementação de pequenas ideias e projetos ágeis, realizados por times enxutos em toda a organização.

Raphael apresentou a missão do time de People do iFood: desenvolver de forma duradoura um ambiente de altíssima performance através da liderança. Para concretizar essa missão, quatro pilares são fundamentais:

  1. Cultura: ter uma cultura forte que inspira, é clara e vivenciada em todas as ações. Ele mencionou o JIT (Jeito iFood de Trabalhar), ressaltando que a cultura é a chave para um ambiente claro e produtivo.
  2. Líderes: a principal alavanca para fazer isso acontecer, cuidando e desafiando o time. Nesse quesito, o iFood adota a filosofia “care to dare” (cuidar para desafiar), buscando líderes que incentivem suas equipes a alcançarem entregas exponenciais e a se desenvolverem ao longo da jornada. Bozza fez uma analogia poderosa, comparando o papel do líder a um paraquedas: “Se você for pular de avião, precisa ter certeza de que o paraquedas vai abrir”.
  3. Talentos: talentos energizados com os incentivos corretos, evoluindo com a companhia e entregando alta performance. Bozza explicou que o iFood foca em uma avaliação ágil, livre de vieses, que inclui bons feedbacks. A discussão sobre talentos envolve performance, cultura e crescimento.
  4. Cozinha: gerar valor para o negócio através de tecnologia, com eficiência nos processos, mecanismos e IA. Um exemplo prático é a Alli, uma IA generativa que desempenha um papel essencial na melhoria da qualidade dos dados do setor de People.

Dentro desse universo de IA, Bozza compartilhou inovações como a AIRA, uma assistente de recrutamento que melhora a experiência interna ao enviar semanalmente informações sobre novos contratados. Ele questionou: “Como criar uma ferramenta que vai ser o ‘Waze’ da liderança?”, enfatizando a necessidade de insights que guiem os líderes em suas rotas.

A combinação desses quatro pilares mostra como o iFood aplica seu mindset vencedor. A velocidade se traduz em alcançar resultados rapidamente, iterando em vez de planejar extensivamente, e distribuindo decisões com clareza e responsabilidade. O “ownership” envolve proporcionar altos níveis de autonomia, empoderamento e responsabilidade. A ciência é utilizada para conduzir experimentos que gerem dados e informem decisões; nesse sentido, Bozza destacou: “Não ter uma boa base de dados não me permite entregar boas ferramentas para o colaborador. A Alli não apenas facilita a rotina dos colaboradores, mas também se alinha à proposta de valor da empresa”

Por fim, a transparência encoraja a vulnerabilidade e reduz a defensividade: quando conhecemos nossa própria vulnerabilidade, conseguimos reconhecer a vulnerabilidade do outro. Estar aberto a opiniões diversas e ter coragem para ser transparente, “colocando o elefante na sala” e abordando verdades difíceis, é fundamental.

Para finalizar, ele listou cinco aspectos essenciais para as pessoas ontem, hoje e amanhã:

  • Remuneração: pagar bem é fundamental!
  • Aprendizado contínuo: as pessoas desejam aprender coisas novas.
  • Oportunidade de crescimento: crescimento não se limita à promoção, mas pode envolver desenvolvimento pessoal e profissional.
  • Liderança que cuida e desafia: o papel do líder é essencial para o desenvolvimento da equipe.
  • Flexibilidade: adaptar-se às necessidades dos colaboradores é vital.

A apresentação de Raphael Bozza mostrou que o iFood não está apenas se adaptando ao presente, mas também moldando um futuro em que o RH desempenha um papel central na transformação organizacional. 

Ei, dá tempo de parar no acostamento?

Antes de entrarmos no último painel do dia, a mediadora do evento, Juliana, propôs uma reflexão importante: como absorvemos essa enxurrada de conteúdo e, mais importante, como conseguimos aplicar esses insights ao nosso dia a dia? O que realmente conseguimos implementar, levando em consideração a maturidade e o contexto atual de nossas empresas? Juliana destacou a necessidade de fazermos uma autoavaliação crítica, enfatizando que a transformação não ocorre apenas pelo acúmulo de conhecimento, mas pela aplicação consciente e estratégica do que foi aprendido. Este olhar trazido por ela incentivou todos a não saírem do evento com uma lista interminável de ações a serem realizadas, mas sim com um foco claro nas mudanças que realmente fazem sentido para suas realidades, de modo que os profissionais de gestão de pessoas se tornem verdadeiros agentes de mudanças.

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Foto: Sergio Fernandes/Bondy Insights

Painel surpresa - Que rufem os tambores!

Para encerrar essa agenda de insights valiosos, recebemos um presente especial: Genésio Lemos conduziu uma palestra sobre Recursos Humanos, mas, ao invés do "futuro" que estamos acostumados a discutir, ele trouxe um olhar de passado. Para compor esta conversa, recebemos a presença de um convidado inusitado, James, a IA, acompanhada de seu cachorro "Bot".

Genésio brincou com a oportunidade de entrevistar uma IA, questionando se esse é o futuro que nos espera. Ele compartilhou sua sorte de ter atuado com diversas gerações ao longo de sua carreira como executivo, testemunhando toda a transformação digital nesse período. Durante a palestra, interagiu com James descontraindo a plateia, e falou sobre o passado diante do “futuro”, perguntando se James já havia usado uma máquina de datilografia, contando sobre o tempo.

Eles conversaram sobre IA, e Genésio ressaltou que nós, profissionais de RH, somos os agentes de transformação nas organizações. Devemos estar presentes antes, durante e depois das mudanças. “Cultura não se inventa; a cultura organizacional se revela, e o RH tem o papel de fazer a transformação corporativa com e para as pessoas”, destacou. 

Bondy Insights chegou ao fim nos deixando com um chamado à ação. Mais do que absorver conhecimento, precisamos lembrar que são as conexões que transformam. RH é sobre gente, e gente somos nós. E aí, gostou? Para acompanhar os principais insights do primeiro dia do evento, clique aqui

Gente e gestão

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