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Descubra como funciona o regime CLT na prática e entenda as principais diferenças entre ser CLT, PJ ou MEI no mercado de trabalho.
25 de Junho de 2025
Leitura de 5 min
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é o principal conjunto de normas que rege as relações trabalhistas no Brasil. Criada em 1943, ela estabelece direitos e deveres tanto para empregadores quanto para empregados, garantindo proteção legal ao trabalhador em diversas situações do dia a dia profissional.
No entanto, apesar de sua importância, muitos trabalhadores desconhecem as garantias que possuem sob a CLT e as diferenças que esse regime de trabalho possui de outros. Por isso, vamos apresentar, de forma clara e prática, as principais garantias oferecidas pela CLT, explicando como elas funcionam na rotina de trabalho. Continue lendo!
Índice:
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a legislação que regula as relações de trabalho formal no Brasil, no modelo conhecido comumente como "carteira assinada”. Ela estabelece as obrigações dos empregadores e os direitos dos trabalhadores, abrangendo temas como jornada de trabalho, remuneração, férias, licenças e demais condições laborais.
Criada com o intuito de unificar e organizar normas já existentes, a CLT tem como principal objetivo assegurar proteção jurídica ao trabalhador e garantir uma relação equilibrada entre empregado e empregador. Além disso, seu papel vai além do ambiente corporativo: ela contribui para a estruturação econômica e social do país, promovendo a formalização dos empregos, reduzindo a informalidade e estimulando o crescimento econômico.
Outro ponto importante é que a CLT também atua como instrumento de combate a práticas abusivas, como o trabalho análogo à escravidão, e ajuda na redução das desigualdades sociais.
Atualmente, a CLT é o principal regime de contratação no país e oferece uma série de benefícios ao trabalhador formal, tais como:
Trabalhar sob o regime CLT significa ter um vínculo empregatício formal, com registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), conforme previsto pela Consolidação das Leis do Trabalho. Essa modalidade garante ao trabalhador uma série de direitos legais, como acabamos de mencionar no tópico anterior.
Dessa forma, a expressão “ser CLT” é usada para se referir aos trabalhadores que possuem carteira assinada, ou seja, que foram contratados de acordo com a legislação trabalhista brasileira e estão amparados pelas normas da CLT. Esse registro formal confere segurança jurídica tanto para o empregado quanto para o empregador, além de permitir o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.
A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é um dos documentos mais importantes para quem atua no mercado formal no Brasil. Ela funciona como um histórico profissional do trabalhador, registrando informações essenciais como admissões, demissões, alterações salariais e promoções ao longo da carreira.
Além disso, a CTPS é a garantia de que o trabalhador terá acesso aos seus direitos previstos em lei, como as contribuições ao INSS, que é vinculado à Previdência Social.
Todas as movimentações profissionais feitas sob o regime CLT — como contratação, desligamento, mudança de função ou reajuste salarial — são oficialmente anotadas na CTPS. Esse registro é fundamental, inclusive, para comprovar o tempo de contribuição ao INSS e viabilizar a aposentadoria no futuro.
A diferença entre os regimes CLT, PJ e MEI está principalmente na forma de contratação e nos direitos trabalhistas envolvidos. No regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o profissional é contratado com carteira assinada, tendo um vínculo formal com a empresa, como você já leu previamente neste artigo.
Por outro lado, o profissional PJ (Pessoa Jurídica) atua como uma empresa prestadora de serviços, geralmente com um CNPJ registrado como empresa individual ou sociedade unipessoal. Nesse formato, não há vínculo empregatício. O trabalhador negocia diretamente prazos, valores e condições de trabalho, tem maior autonomia, mas também não conta com os direitos trabalhistas garantidos ao CLT.
O MEI (Microempreendedor Individual) é uma categoria específica dentro do modelo PJ, voltada a pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos. Com regras simplificadas e limite anual de faturamento, o MEI é uma alternativa prática para quem deseja formalizar seu trabalho de forma acessível. Apesar de permitir o acesso a alguns benefícios previdenciários, o MEI também não possui vínculo trabalhista com empresas contratantes e, portanto, não tem direito a férias, 13º salário ou FGTS.
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