Além de Novembro: Como construir uma empresa realmente inclusiva

Do discurso à ação: o que as empresas ainda precisam entender sobre inclusão racial

Diversidade e inclusão

Todo ano, novembro vira vitrine de consciência racial. Logos mudam de cor, campanhas surgem nos feeds e o discurso sobre equidade ganha volume. Mas basta o mês acabar para que a pauta volte a caber em um único post. A conversa evoluiu, é verdade — mas a prática ainda não acompanhou.

As empresas aprenderam a falar sobre diversidade, só que falar nunca foi o problema. O que dói é perceber que, enquanto o discurso corre solto, a estrutura continua praticamente igual. Pessoas negras são maioria no país, mas seguem sub-representadas nas lideranças e nos espaços onde as decisões realmente acontecem. Existe um abismo entre a narrativa e a vida real.

E esse abismo não nasce dentro das empresas — ele vem da história. O racismo estrutural moldou instituições, comportamentos e critérios de valorização que continuam vivos, mesmo quando ninguém verbaliza. Por isso, a inclusão não depende de campanhas bonitas; depende de rever processos, critérios e crenças que perpetuam desigualdade sem fazer barulho.

A representatividade nas peças de comunicação avançou, mas representatividade não é inclusão. Ser visto não garante acesso, crescimento ou poder de decisão. O que transforma é a mudança interna: políticas revisadas, liderança diversa, oportunidades equilibradas e um RH que entende inclusão não como pauta de um mês, mas como estratégia de futuro.

 

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