Dá para a área de Recursos Humanos contar com a IA sem perder a humanidade?

Confira o artigo e saiba mais sobre os desafios e oportunidades que moldarão organizações mais justas, inovadoras e representativas.
26 de Agosto de 2025
Leitura de 5 min
À medida que a sociedade evolui e a valorização das diferenças se torna cada vez mais evidente, organizações de todos os setores reconhecem que um ambiente inclusivo não é apenas uma questão ética, mas também uma vantagem competitiva. A diversidade de gênero, raça, orientação sexual, idade, habilidades e experiências amplia a criatividade, melhora a tomada de decisão e fortalece a imagem institucional.
No entanto, a pergunta que se coloca é: como as empresas irão evoluir nesse sentido nos próximos anos? Entre avanços tecnológicos, mudanças culturais e novas legislações, o futuro da diversidade e inclusão promete redefinir não apenas práticas internas, mas também a forma como as organizações se conectam com a sociedade. Leia mais sobre o assunto no artigo que preparamos a seguir!
Índice:
Os pilares da diversidade e inclusão incluem identidades que, historicamente, foram excluídas de espaços de poder e tomada de decisão. As medidas empresarias devem pensar em promovem equidade para os seguintes grupos:
Este pilar busca promover a equidade entre homens, mulheres e pessoas não-binárias, incentivando a quebra de estereótipos de gênero no ambiente corporativo.
Focado na promoção da igualdade racial, esse pilar combate o racismo estrutural por meio de metas de contratação, desenvolvimento de lideranças negras e valorização das culturas afro-brasileira e indígena no ambiente de trabalho.
Tem como objetivo garantir respeito à diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero. As ações incluem, por exemplo, a criação de ambientes seguros para pessoas trans e a formação de comitês de acolhimento.
Esse pilar valoriza a convivência entre diferentes faixas etárias, reconhecendo que experiências diversas contribuem para o desenvolvimento dos projetos da organização.
Mais do que cumprir a Lei de Cotas, este pilar garante condições reais de acesso e participação a pessoas com deficiência. Isso inclui ambientes acessíveis, intérpretes de Libras, tecnologias assistivas e uma cultura organizacional que apoie a inclusão de maneira prática e efetiva.
Valoriza a diversidade regional, social e cultural, reconhecendo a riqueza que diferentes contextos trazem para a empresa.
A diversidade junto ao combate discriminação e ao preconceito ajudam a promover igualdade de oportunidades e respeito às diferenças, além de fortalecer sociedades mais justas e inclusivas. Grupos diversos enriquecem a tomada de decisão ao trazer múltiplas perspectivas, experiências e habilidades, tornando os processos mais abrangentes e equilibrados.
Ela também melhora a comunicação e a colaboração, facilitando a cooperação entre pessoas de diferentes origens e experiências. Além disso, ambientes diversos favorecem o aprendizado, o desenvolvimento de competências e a inovação, aumentando a capacidade de adaptação das organizações diante de desafios.
Na atualidade, o papel do Recursos Humanos (RH) se fortalece diante da necessidade de promover e gerenciar a diversidade nas organizações. Isso exige habilidades adaptativas e compreensão das complexidades envolvidas, incluindo a superação de barreiras culturais e a construção de ambientes inclusivos que valorizem todos os colaboradores.
Outro desafio central é o combate aos vieses inconscientes e a constante adaptação de políticas e práticas, de acordo com as necessidades de diferentes indvíduos. O RH deve liderar treinamentos, revisar processos tradicionais e assegurar que as decisões sejam baseadas em mérito, competência e inclusão, atendendo às demandas de uma força de trabalho diversificada.
Além disso, a gestão de conflitos, a comunicação eficaz e a equidade salarial e de oportunidades são fundamentais. O RH precisa mediar disputas, promover diálogo aberto e implementar políticas que garantam tratamento justo, remuneração adequada e acesso igualitário a oportunidades para todos os colaboradores.
Atualmente, a inclusão e a diversidade são promovidas nas organizações por meio de várias estratégias integradas que buscam criar ambientes mais justos, representativos e acolhedores. Entre as principais práticas estão:
Hoje, muitas empresas estabelecem políticas claras de diversidade e inclusão, como códigos de ética e normas antidiscriminação, além de definir metas específicas para contratação e promoção de grupos sub-representados. Elas também incluem indicadores de diversidade em seus relatórios de ESG (Environmental, Social and Governance), garantindo transparência e mostrando que essas práticas fazem parte da estratégia institucional e não apenas de ações simbólicas.
No recrutamento, as empresas têm adotado práticas para reduzir vieses e ampliar oportunidades. Isso inclui vagas afirmativas voltadas a mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, além de processos de seleção “às cegas”, nos quais informações como nome, gênero e idade são ocultadas na triagem inicial.
Cultura e engajamento interno
A cultura organizacional é fortalecida por meio de treinamentos e liderança inclusiva, além da criação de comitês e grupos de afinidade, como redes de mulheres, profissionais negros ou LGBTQIA+.
Acessibilidade e equidade
As empresas também trabalham para garantir equidade prática e acessibilidade, adaptando espaços físicos e digitais para pessoas com deficiência e oferecendo programas de mentoria e aceleração de carreira voltados para minorias.
Políticas de equidade salarial e benefícios corporativos inclusivos, como planos de saúde que contemplam diferentes configurações familiares, contribuem para que todos os colaboradores tenham oportunidades justas.
Promover a diversidade e inclusão exige compromisso contínuo e mudanças estruturais, envolvendo toda a equipe e refletindo os valores da empresa. Como mencionamos no tópico anterior, é fundamental estabelecer políticas claras, revisar critérios de contratação, plano de carreira e benefícios para garantir justiça desde o início.
Além disso, investir em formação contínua é essencial, oferecendo treinamentos sobre vieses inconscientes, acessibilidade, identidade de gênero e equidade racial, integrados à cultura organizacional.
Vale lembrar também da necessidade de estimular a escuta ativa e a representatividade por meio de comitês, canais de feedback e monitoramento garante que diferentes vozes sejam ouvidas, inclusive em posições de liderança. A diversidade deve estar presente em toda a experiência do colaborador.
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