Ser leve não é frescura, é estratégia

Já ouviu falar em Inteligência Humorcional? Descubra como o bom humor pode transformar liderança, equipes e resultados.

Foto de Maryana com Y

Por Maryana com Y

Maryana com Y é palestrante TEDx e criadora da Inteligência HUMORcional. Empresária de RH, coautora best-seller e colunista da Vida Simples. Com pós em Neurociências, já impactou mais de 1 milhão de pessoas com bom humor e inteligência positiva.

27 de Novembro de 2025

Leitura de 3 min

Sabe aquele dia em que você está leve, brinca com a vida e tudo parece que tudo flui melhor? Então… Isso não é sorte ou “momento bom”, é ciência e podemos treinar nossa mente para repetir quantas vezes quisermos esses momentos de “sorte”.

Eu estudo a inteligência humorcional, uma habilidade estratégica de usar o humor para conscientizar emoções e direcionar comportamentos novos, e não estou falando de “piadinhas no trabalho”, estou falando de movimentar a cultura e desenvolver inovação, que impactam a última linha do negócio.

MIT Sloan mostrou que equipes com clima leve têm 30% mais retençãoHarvard Business Review provou que times positivos e conectados alcançam até 47% mais produtividade, ou seja, se leveza fosse bolsa na B3, eu investiria pesado.

Quando eu falo de humor no trabalho, muita gente imagina meme, gif, piadinha ou festa surpresa, que constrange mais que anima. Mas não é isso! Humor, pra mim, é a sensação de bem-estar, se você se sente bem e faz o bem, pronto! Você é bem humorado, não tem relação com ser extrovertido, ou seja, os tímidos também são bem humorados. 

Ter consciência humorcional, ajuda na regulação emocional aplicada: saber tirar o peso do momento sem tirar a responsabilidade. A Harvard Business Review publicou o artigo Leading with Humor, mostrando que o humor reduz estresse, aumenta engajamento e estimula colaboração, pois ambientes duros criam silêncios. Ambientes leves criam ideias

“Gente leve pensa melhor. Gente leve cria mais. Gente leve entrega com mais consistência.

E se você acha que isso não impacta nos números, segura essa: a Gallup descobriu que colaboradores felizes e conectados geram 21% mais lucro e o Google, no famoso Project Aristotle, concluiu que a variável nº 1 para alta performance não é QI, salário ou senioridade:  é segurança psicológica, que nasce de ambientes leves, humanos e abertos ao humor.

Empresas que integram leveza e humor ao cotidiano estão colhendo resultados reais, como podemos ver  no artigo We Aren’t Paying Enough Attention to Humor in the Workplace, que mostra que profissionais que usam humor são percebidos como mais competentes, confiantes e persuasivos.

Índice:

Quando o humor não é inteligente

Sim, tem gente que confunde, acha que humor é forçar a alegria, puxar grito de guerra e fazer piadolas fora de hora e sem contexto, mas olha só o que o Business Insider destacou: líderes que forçam humor ou fazem piadas inadequadas aumentam o desgaste emocional da equipe. Então, tenha bom senso. Humor é se sentir bem, fazer o bem e não forçar a alegria das pessoas, ou seja: o humor funciona quando é humano e intencional, não quando é forçado.

Dicas práticas para aplicar inteligência humorcional hoje:

  • Comece reuniões com perguntas leves ou curiosas para abrir o campo emocional;
  • Crie micro-rituais de respiro: 2 minutos de pausa + presença;
  • Valide emoções antes de validar tarefas;
  • Use reforço positivo para celebrar micro vitórias;
  • Troque a tensão por curiosidade: “o que aprendemos aqui?” é mais produtivo que “quem errou?”.

No fim, inteligência humorcional não é sobre “rir de tudo”. É sobre não transformar tudo em tragédia corporativa. Pesado, por pesado, já basta o preço dos estacionamentos (desabafo rsrsrs), o trabalho não precisa entrar nessa lista.

Com humor,

Maryana com Y

Gente e gestão

Compartilhe esse post

Copiar Link
Compartilhar no Whatsapp
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no Facebook

0

Últimas publicações

Mais sobre: Gente e gestão