Unimed refaz programa educacional e triplica beneficiados

*Conteúdo publicado originalmente na Think Work Lab em 10 de novembro de 2023 com o título “Seguros Unimed refaz programa educacional e triplica beneficiados”. Atualizado em 4 de setembro de 2025 para o Acrescenta, do iFood Benefícios.
 

Por Think Work

Em 2005, para alavancar o número de funcionários com curso superior, e também para atrair e reter profissionais, a Seguros Unimed lançou o programa Aprender. Como um benefício educacional, ele oferecia subsídios de 25% a 50% da mensalidade em cursos de graduação, pós-graduação, MBA, mestrado e doutorado. 

No início, o projeto foi um sucesso. Mas, com o passar do tempo, havia duas vezes mais interessados do que vagas no programa, o que acabou por gerar frustração e desestímulo. 

Em 2019, diante dessa encruzilhada, a empresa decidiu reformular o projeto. A ideia era que ele fosse maior em tudo: que incentivasse e apoiasse cursos livres e de curta duração, além de bacharelados e MBAs, já que neste momento 90% de seus trabalhadores tinham diploma superior. E que, inclusive por isso, atendesse a mais gente, sem aumento de custo, voltando a incentivar as pessoas a buscar o desenvolvimento pessoal contínuo.

A companhia reorganizou os investimentos e passou a oferecer mais vagas, em mais linhas de formação. “O projeto deixou de ser um benefício sobretudo para retenção de funcionários e passou a ser algo mais estratégico, um programa de cultura da Seguros Unimed, valorizando a mentalidade de aprender e se autodesenvolver”, conta Mayara Silva, coordenadora de treinamento e desenvolvimento da operadora. 

Índice:

• Novas soluções de ensino
• Resultados

Novas soluções de ensino

Para estruturar a nova fase do programa, a Seguros Unimed resolveu fazer um teste. A empresa contratou a LIT, plataforma da Saint Paul Escola de Negócios, que oferece diversos cursos de curta duração, para medir o interesse das equipes. A procura foi boa e fez a área de pessoas pôr em marcha a nova fase do Aprender. Nascia, assim, o Aprender+. 

Todos os anos, em meados de janeiro, o projeto abre as inscrições para os interessados, que são selecionados de acordo com critérios como tempo de casa, relevância do curso para os negócios da empresa e número de vagas disponíveis para a bolsa desejada.

O programa oferece duas possibilidades principais de desenvolvimento: subsídio de 50% para cursos de graduação, pós-graduação, MBA, mestrado e doutorado; e de 75% para quem opta por cursos disponibilizados pela Faculdade Unimed, instituição de ensino do Grupo Unimed com foco na área de saúde. 

O Aprender+ também se diferenciou do antecessor por contar com linhas especiais para públicos específicos. Um exemplo é a Formação Inclusiva, com bolsa de 75% para pessoas com deficiência que desejam fazer algum curso superior, em qualquer instituição. Há também a Formação Tecnológica, que oferece apoio financeiro de 50% para cursos na área de tecnologia e que privilegia pessoas em busca dos primeiros diplomas de graduação.

Mayara Silva explica que, além das inscrições anuais, desde 2023 há a possibilidade de funcionários solicitarem a qualquer momento subsídios para cursos de curta duração de até 20.000 reais. Se o valor do curso for de até 8.000 reais, o incentivo é integral, e de 8.000,1 a 20.000, o subsídio é de 8.000 reais, além de bolsa de 50% para o valor excedente. 

Outra novidade do Aprender+ foi a criação da Formação em Negócios. Nela, alguns funcionários, para atender a uma necessidade corporativa específica, são convidados a participar de cursos de negócios em diferentes instituições. 

Também há a Formação para Superintendentes e Diretores Executivos, com subsídio de 100%. Nesses casos, por serem formações estratégicas voltadas à liderança, os cursos e bolsas podem ser aprovados em qualquer momento do ano, mas necessitam do aval da superintendência de recursos humanos e da diretoria da área envolvida em cada iniciativa.

Resultados

A Seguros Unimed investiu mais de 4 milhões de reais no programa entre 2008 e 2023, período em que 816 funcionários concluíram cursos de longa duração. Apenas em 2023, o Aprender+ registrou 129 funcionários em cursos de longa duração e outros 128 em formações curtas. São números expressivos, que mostram o crescimento do projeto. No Aprender, a participação era de 60 pessoas por ano, em média. Com o Aprender+, são mais de 200. 

“Um dos principais acertos foi incluir os cursos de curta duração no programa, para além da formação maior de dois anos, quatro anos. Conseguimos atender a mais trabalhadores com o mesmo investimento”, diz Mayara.

Os bons números alcançados após a reformulação do projeto se refletem no ânimo da companhia. Nas pesquisas de clima anuais, os funcionários têm falado cada vez mais na possibilidade de estudar com ajuda da empresa como fator fundamental para o engajamento e produtividade. No quesito “aprendizagem”, a pontuação do programa subiu de 72 para 90. 

“Sentimos que o projeto fortaleceu a nossa cultura de proatividade e autodesenvolvimento. A gente quer que cada funcionário busque melhorar e saiba aonde quer chegar, e vemos que eles estão abraçando essa meta”, afirma Mayara. “Isso se percebe, principalmente, nos planos de ação criados entre lideranças e liderados. O programa sempre aparece como a principal ferramenta de autodesenvolvimento e o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) sempre leva em conta o uso do Aprender+”, conclui. 

Também está em busca de mudanças positivas para a sua empresa? Conheça o iFood Benefícios, o cartão flexível taxa zero do iFood, que pode fazer parte da jornada de aprendizado dos seus colaboradores!