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Entenda como o compliance trabalhista contribui para a conformidade legal e a construção de um ambiente de trabalho ético e sustentável.
22 de Setembro de 2025
Leitura de 5 min
O compliance trabalhista tem ganhado cada vez mais relevância no cenário corporativo, especialmente em razão do aumento da fiscalização, da complexidade da legislação e da valorização da governança empresarial.
Trata-se de um conjunto de práticas, políticas e procedimentos adotados pelas organizações para assegurar o cumprimento das normas trabalhistas, previdenciárias e de saúde e segurança no trabalho, reduzindo riscos de passivos jurídicos e fortalecendo a cultura ética no ambiente corporativo.
Além de evitar sanções legais e danos à reputação da empresa, o compliance trabalhista contribui para a construção de um ambiente de trabalho mais justo, transparente e produtivo, alinhando os interesses da organização com os direitos e deveres de seus colaboradores. Saiba mais sobre o assunto neste artigo!
Índice:
Os principais ramos do Compliance abrangem diferentes áreas da gestão e da operação empresarial: Empresarial, Trabalhista, Tributário, Financeiro, Ambiental, Criminal, Responsabilidade Social e Administração Pública. Cada um deles possui objetivos e diretrizes próprias, e compreender suas especificidades é essencial para a proteção e o fortalecimento do negócio.
Confira a seguir um panorama sobre o campo de atuação de cada modalidade:
O compliance trabalhista corresponde a um conjunto de práticas de integridade implementadas pelas organizações, fundamentado em normas, diretrizes e políticas que buscam reduzir riscos, prevenir prejuízos e evitar responsabilidades decorrentes de irregularidades, assegurando a conformidade com a legislação trabalhista, acordos e convenções coletivas de trabalho.
Por meio desse programa, a empresa garante que todas as etapas da relação de emprego estejam alinhadas à legalidade, desde a fase de recrutamento e seleção até a rescisão contratual.
Além do aspecto jurídico, a adoção dessas medidas fortalece os princípios institucionais, preserva a cultura organizacional e reforça a imagem corporativa perante o mercado, projetando confiança e transparência em suas práticas. Dessa forma, cabe a todos os colaboradores, independentemente do nível hierárquico ou setor de atuação, observar e cumprir as normas estabelecidas pelo compliance trabalhista.
O desligamento por compliance ocorre quando a rescisão do contrato de trabalho, seja por justa causa ou sem justa causa, tem como origem a quebra das normas internas da empresa, que estabelecem os padrões de comportamento considerados adequados ou inaceitáveis pela organização.
As razões que podem levar a esse tipo de desligamento são variadas, como:
Na maioria dos casos, para que a demissão por compliance seja configurada, é indispensável a realização de uma apuração interna que comprove a gravidade da violação cometida e justifique a medida adotada.
O compliance trabalhista deve ser estruturado com base na ética e no respeito aos direitos dos trabalhadores, abrangendo empregados diretos, terceirizados e parceiros. Sua aplicação prática envolve etapas que garantem a eficácia e credibilidade do programa. Continue lendo e saiba mais!
O engajamento da alta gestão é essencial para que o programa seja implantado e mantido. Diretores e gestores devem apoiar, investir e participar das decisões, assegurando que o compliance faça parte da estratégia organizacional.
É necessário estabelecer quem acompanhará o programa, seja um profissional de compliance ou um comitê com representantes de áreas como RH, jurídico e auditoria. Esse grupo deve responder diretamente à direção da empresa.
O sucesso do compliance depende de uma análise detalhada da organização: número de colaboradores, fornecedores, sindicatos envolvidos e regulamentos internos. Esse diagnóstico permite antecipar riscos e planejar ações preventivas.
O código de conduta define comportamentos esperados e valores da empresa. Deve ser claro, acessível e inclusivo, funcionando como guia para orientar colaboradores em diferentes situações do ambiente de trabalho.
A implantação da cultura de compliance requer tempo e continuidade. Investir em treinamentos constantes e em ações de conscientização facilita a assimilação dos princípios éticos e promove engajamento interno.
Ferramentas seguras e acessíveis devem ser criadas para que colaboradores possam reportar irregularidades ou condutas antiéticas. A confidencialidade do denunciante deve sempre ser garantida.
Quando surgem denúncias, a empresa precisa conduzir investigações internas para confirmar fatos, identificar envolvidos e aplicar sanções, reforçando a seriedade e credibilidade do programa.
A due diligence deve ser aplicada tanto a funcionários, desde a pré-contratação, quanto a fornecedores e parceiros antes de firmar contratos. Esse processo previne riscos legais e reputacionais.
O programa só se mantém eficaz se for constantemente monitorado. Avaliações regulares permitem identificar falhas, medir resultados e ajustar estratégias conforme necessário.
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