Conheça a diferença entre salário e remuneração para as empresas!
Conheça a diferença entre salário e remuneração e como esses conceitos impactam uma corporação.
Por Equipe iFood Benefícios
Saber a diferença entre salário e remuneração é importante para que a saúde financeira da sua empresa permaneça em dia. Por mais parecidos que sejam esses conceitos, saber em que ponto elas se divergem é necessário para evitar problemas com a justiça.
Para quem é gestor ou colaborador do time de RH de uma corporação, esse tema faz parte do dia a dia, já que influencia diretamente no fechamento das folha de pagamento dos funcionários.
A seguir separamos as principais informações que você precisa saber para diferenciar salário de remuneração. Continue a leitura e confira!
Índice:
- Qual a diferença entre Salário e Remuneração?
- Remuneração é obrigatória? Saiba o que a CLT diz!
- Plano de cargos e sua relação com o salário e a remuneração
- Os diferentes tipos de salário
- Os tipos de remuneração
- A importância do Salário e da Remuneração na folha de pagamento
Qual a diferença entre Salário e Remuneração?
A principal diferença entre esses dois conceitos é que o salário pode ser considerado uma remuneração, mas a remuneração não se resume ao salário. Além disso, na folha de pagamento essa diferença precisa ser evidente, pois envolve questões trabalhistas que precisam estar em conformidade com a legislação.
Salário
O salário é o pagamento que consta na folha de pagamento de um trabalhador e está assegurado por contrato. Tanto na modalidade CLT quanto na PJ, o profissional recebe uma quantia mensalmente pelo seu trabalho executado.
Geralmente esse valor possui descontos de Imposto de Renda e INSS, quando vinculado à carteira de trabalho.
Remuneração
A remuneração, por sua vez, é o conjunto de salário e benefícios pagos ao colaborador. Dessa forma, ela contempla o salário-base, mas também outros artigos como vale-transporte, VA e VR, plano de saúde, comissão, recompensas, participação em lucro, horas extras, adicional noturno e mais.
Remuneração é obrigatória? Saiba o que a CLT diz!
A CLT estabelece a obrigatoriedade do salário no artigo 458. Já no artigo 457 da CLT, temos a menção do que deve estar incluído na remuneração do trabalhador, além do salário-base pago em dinheiro, sendo: horas extras, bônus, comissões, adicionais, insalubridade, gorjetas, periculosidade e mais.
Além disso, o parágrafo 2º do artigo 457 estabelece parcelas que não são contempladas na remuneração, como:
- ajuda de custo;
- abonos;
- diárias de viagem;
- premiações;
- abonos habituais, como pagamento de aluguel, carros, escola para dependentes e mais.
Plano de cargos e sua relação com o salário e a remuneração
Ter um plano de cargos e salários é atuar em conformidade com as leis trabalhistas, além de prezar pela equidade salarial e pela importância que cada colaborador tem para a corporação.
Dessa forma, o plano de cargos e salários consiste em uma tabela salarial de cada cargo e senioridade. Assim é possível criar um plano de carreira alinhado com as possibilidades existentes e realizar novas contratações com um salário compatível com o mercado.
Além disso, é uma maneira de evitar que profissionais que ocupam cargos iguais tenham salários diferentes. Caso isso aconteça, pode tornar o clima organizacional ruim e diminuir a motivação dos colaboradores.
Os diferentes tipos de salário
Dentro da categoria “salário”, temos diferentes tipos. Confira quais são!
Base
É o salário firmado entre empregado e empregador, dentro do contrato de trabalho. Portanto é o salário fixo, sem valores adicionais ou variáveis.
Bruto
Segue a mesma linha do salário-base, e é aquele valor recebido pelo empregado antes dos descontos, como INSS e IRRF.
Mínimo
É o valor mínimo que uma empresa pode pagar a um colaborador que trabalha 220 horas mensais, determinado por lei pelo governo.
Líquido
O salário líquido é o valor do salário bruto com os descontos, ou seja, é o valor final recebido pelo funcionário.
Piso Salarial
O piso salarial é um valor definido como base para determinada categoria profissional. Ele pode ser definido por lei ou por convenção coletiva, e as empresas precisam respeitar essa decisão.
Os tipos de remuneração
O conceito de remuneração possui dois vieses: a remuneração variável e a remuneração estratégica. Confira um pouco mais sobre cada uma delas a seguir.
Variável
A remuneração variável é aquela que não possui um valor fixo e varia de acordo com alguns aspectos, geralmente relacionados à performance do colaborador.
Dessa forma, temos como exemplo as comissões e bônus de vendas, que podem oscilar mês a mês, pois dependem da entrega de resultados.
Estratégica
A remuneração estratégica tem o objetivo de tornar a empresa um lugar atraente e desejado para se trabalhar, por se destacar da concorrência no quesito benefícios. Podemos citar como exemplo os benefícios corporativos, como:
- vale refeição;
- vale alimentação;
- vale cultura;
- saldo mobilidade;
- auxílio home office;
- vale educação.
Além disso, também temos os benefícios sem ligação com as finanças, como folgas e Day Off de aniversário.
A importância do Salário e da Remuneração na folha de pagamento
Diante das diferenças entre salário e remuneração, ter isso claro na folha de pagamento é essencial para evitar problemas trabalhistas e prejuízos financeiros.
Por isso, a equipe de RH deve ter atenção ao registro correto das horas trabalhadas no mês, além de ter um controle rigoroso para que o fechamento ocorra sem erros. Na folha de pagamento precisa constar horas extras, férias, faltas e qualquer outro quesito que influencia diretamente no valor total a receber.
Assim, saber diferenciar salário de remuneração é necessário para assegurar os direitos trabalhistas dos colaboradores e resguardar a empresa de qualquer problema judicial.
Além disso, investir em uma remuneração mais completa ajuda a sua empresa a manter os colaboradores engajados e dispostos a alcançar os melhores resultados. O primeiro passo é apostar em um pacote de benefícios diversificado.
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