Como lidar com a ansiedade e ser mais feliz e produtivo?

Saúde emocional no trabalho não é luxo. É a base para equipes mais leves, felizes e eficientes. E o RH tem um papel fundamental nesse cuidad...

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Por Saúde no Prato

Iniciativa do iFood Benefícios, o Saúde no Prato promove conteúdos e ferramentas sobre bem-estar, saúde e alimentação, ajudando empresas a cuidarem das pessoas com mais equilíbrio, leveza e resultados sustentáveis.

6 de Agosto de 2025

Leitura de 3 min

Acordar com o coração acelerado, ficar com a cabeça cheia antes mesmo de abrir o notebook, ter dificuldade para se concentrar ou relaxar ao final do expediente. Esses são sintomas cada vez mais comuns entre profissionais das mais diferentes áreas e níveis — e que têm um nome: ansiedade.

No ambiente corporativo, essa condição emocional impacta diretamente o desempenho, a criatividade e os relacionamentos. Ignorar esse tema é não enxergar uma parte essencial da experiência humana no trabalho.

Índice:

Bem-estar como pilar de produtividade

Quando o bem-estar emocional é levado a sério, o reflexo aparece no clima organizacional, na motivação dos times e até nos indicadores de performance. Profissionais tranquilos, com suporte e acolhimento, tendem a tomar decisões melhores, colaborar mais e se engajar com mais propósito. 

Mas atenção: de nada adianta oferecer recursos se eles não são acessíveis. Uma pesquisa da Deloitte, com mais de 1.200 trabalhadores nos EUA, mostrou que 68% não utilizam integralmente os programas de bem-estar disponíveis porque acham o acesso confuso, demorado ou burocrático.

É por isso que empresas com ações consistentes — e simples de acessar — se destacam: elas realmente cuidam de quem faz o negócio acontecer.

O que o RH pode fazer?

O papel do RH é estratégico nessa jornada. Criar um ambiente seguro emocionalmente exige planejamento, escuta ativa e políticas coerentes com o discurso.

Algumas ações que fazem a diferença:

  • Implementar programas de apoio psicológico, com atendimento interno ou parcerias com profissionais especializados;
  • Treinar lideranças para identificar sinais de estresse e agir com empatia;
  • Garantir pausas e jornadas sustentáveis, respeitando limites;
  • Incentivar o uso de benefícios que promovam qualidade de vida, como atividades físicas, alimentação saudável ou folgas programadas.

E o que o colaborador pode fazer?

Mesmo com suporte da empresa, o autocuidado segue sendo uma parte importante da equação. Algumas práticas simples ajudam a reduzir a ansiedade e cultivar mais equilíbrio:

  • Estabeleça limites claros entre trabalho e vida pessoal;
  • Pratique respiração consciente ou meditação, mesmo que por poucos minutos;
  • Faça pausas reais durante o dia (e não troque descanso por scroll infinito nas redes sociais);
  • Busque ajuda profissional quando sentir que não está dando conta sozinho.

Felicidade também se constrói

Lidar com a ansiedade é um processo — não uma fórmula mágica. E parte importante dessa caminhada é entender que felicidade no trabalho não vem só de metas cumpridas ou bônus no fim do ano. Vem de sentir que você é respeitado, escutado e cuidado. O RH, as lideranças e cada colaborador têm um papel nessa construção. Com pequenas ações consistentes, é possível transformar o ambiente profissional em um espaço mais leve, humano e produtivo.

Essa mudança de cultura não é só emocional — ela tem impacto direto nos resultados. Uma análise de 339 estudos com mais de 1,8 milhão de funcionários revelou uma correlação significativa entre bem-estar e desempenho organizacional. Ou seja: cuidar das pessoas é, também, uma estratégia de negócio inteligente.

 

 

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