Do lazer a dependência: Vícios online e trabalho em choque

Descubra como os vícios comportamentais, como o uso excessivo de telas, impactam saúde, carreira e bem-estar.

Gente e gestão

Quando se fala em vício, o imaginário coletivo costuma remeter ao consumo de álcool, cigarro ou drogas. No entanto, além das substâncias químicas, existem também os chamados vícios comportamentais, caracterizados pela repetição compulsiva de certos hábitos que provocam efeitos negativos à saúde física, mental, social ou financeira. 

Exemplos incluem a prática compulsiva de sexo, de atividade física e até mesmo de trabalho. E um novo hábito viciante vem ganhando atenção nos últimos anos: a dependência de telas. Seja rolando interminavelmente as redes sociais, trocando mensagens sem parar ou ficando imerso em jogos online, o tempo dedicado a dispositivos digitais pode rapidamente ultrapassar os limites do lazer e afetar seriamente o bem-estar. 

A psiquiatra Anna Lembke, professora da Universidade Stanford e referência internacional no estudo dos vícios, analisa esse fenômeno no best-seller Nação Dopamina. Em suas pesquisas, ela compara os efeitos do vício em telas com os gerados por drogas e álcool. “O smartphone é a agulha hipodérmica dos tempos modernos, fornecendo incessantemente dopamina digital para uma geração plugada”, escreve no livro. 

Brasileiros frente às telas 

A pesquisa Think Work | Entre o alívio e o excesso: o impacto dos nossos hábitos fora do trabalho mostra que atividades ligadas a telas estão entre os principais hábitos dos brasileiros durante seu tempo livre. O levantamento, que ouviu 317 profissionais em julho de 2025, aponta que 74% usam redes sociais diariamente. Outros 56% trabalham ou checam notificações e e-mail (o que leva a acessar dispositivos eletrônicos) todos os dias, fora do horário de trabalho, enquanto 24% jogam videogames. 

Embora não pareça um índice alto, os 16% que acessam cassinos virtuais, jogos de cartas e sites de apostas diariamente já são motivo de alerta.

 


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