Inteligência emocional e Reputação interna: A base da liderança que se destaca

Fatores do ambiente de trabalho que afetam a saúde mental e podem gerar doenças como burnout, ansiedade, depressão e estresse crônico.
25 de Novembro de 2025
Leitura de 5 min
Os riscos psicossociais têm ganhado crescente atenção no campo da saúde ocupacional e da saúde pública, especialmente diante das transformações no mundo do trabalho e das demandas sociais modernas. Esses riscos estão relacionados a fatores organizacionais, sociais e ambientais que podem afetar o bem-estar psicológico e físico dos indivíduos, como altas cargas de trabalho, falta de apoio social, conflitos interpessoais, insegurança laboral e desequilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Quando persistentes, tais condições podem desencadear uma série de doenças e transtornos, incluindo estresse crônico, ansiedade, depressão, burnout e outros problemas de saúde física e mental. Compreender esses riscos e suas consequências é fundamental para promover ambientes de trabalho mais saudáveis, prevenir adoecimentos e desenvolver políticas eficazes de proteção e promoção da saúde. Confira!
Índice:
Os fatores psicossociais dizem respeito a elementos presentes na organização e nas condições de trabalho que podem influenciar a saúde dos trabalhadores, seja por meio de reações emocionais, comportamentais ou fisiológicas. Esses riscos emergem da dinâmica que se estabelece entre as características individuais, o contexto de vida de cada pessoa e o ambiente laboral ao qual estão expostas.
Embora a NR-1 não estabeleça uma lista definitiva de riscos psicossociais, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre os principais estão a carga excessiva de horários, o acúmulo de demandas físicas e mentais, a rotina repetitiva, a ausência de suporte adequado, situações de assédio moral e sexual, episódios de violência, insegurança quanto à permanência no emprego e diferentes manifestações de estresse, tanto pessoal quanto ocupacional.
A presença contínua desses fatores pode comprometer o funcionamento equilibrado dos indivíduos em diversas dimensões — física, emocional, cognitiva, social e comportamental — impactando sua qualidade de vida e desempenho.
As doenças psicossociais são condições de saúde mental desencadeadas por fatores ambientais e organizacionais. Elas estão associadas a elementos como clima organizacional, pressão por metas, ritmo de trabalho e formas de cobrança. Conheça algumas das principais a seguir.
Caracteriza-se por exaustão física e emocional causada pelo estresse crônico no trabalho. Além do esgotamento, envolve cinismo, sentimentos negativos em relação à atividade profissional e queda de eficácia.
2. Ansiedade patológica
Diferente da ansiedade comum, a ansiedade patológica surge quando o indivíduo perde o controle sobre seus pensamentos, vivendo constantemente em estado de alerta e antecipando catástrofes sem motivo real. Pode evoluir para transtornos como ansiedade generalizada, causando sintomas como mal-estar, tremores e palpitações diante de situações simples, como uma apresentação.
Envolve tristeza profunda, desmotivação e perda de interesse pelo trabalho. Inicialmente provoca queda de produtividade e energia, levando ao presenteísmo. Sem intervenção, evolui para ausências frequentes (absenteísmo) e agravamento do quadro emocional. Depressões severas aumentam o risco de suicídio.
Resulta da vivência de situações traumáticas intensas, como acidentes de trabalho, assaltos ou desastres. Os sintomas podem surgir semanas ou meses após o evento e incluem isolamento, humor deprimido, reações exageradas, pesadelos e flashbacks que relembram o trauma.
Caracteriza-se pela presença de pensamentos intrusivos (obsessões) e rituais repetitivos (compulsões) usados para aliviar a ansiedade. Como envolve comportamentos ligados à organização e higiene, pode prejudicar a execução de tarefas e as relações no ambiente de trabalho.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o burnout como um distúrbio ligado ao estresse crônico no trabalho, marcado principalmente pelo esgotamento mental e físico. Esse quadro afeta a saúde, o desempenho e a vida pessoal do indivíduo. A seguir, um resumo dos três componentes essenciais da síndrome.
Corresponde a um estado persistente de cansaço físico e emocional causado pela sobrecarga de tarefas e pressões no ambiente profissional. A pessoa sente-se sem energia, com dificuldade de concentração e incapacidade de recuperar o vigor mesmo após descanso. Esse desgaste compromete a saúde, reduz a produtividade e aumenta a vulnerabilidade ao estresse.
Distanciamento emocional
Refere-se ao afastamento psicológico em relação ao trabalho e às pessoas ao redor. O indivíduo passa a agir de maneira fria, mecânica ou indiferente, muitas vezes como forma de autoproteção diante do estresse contínuo. Esse distanciamento afeta relações profissionais e costuma ocorrer em atividades que exigem forte contato humano.
Envolve a percepção de baixa eficácia no trabalho, acompanhada de desmotivação, insegurança e perda de sentido na atividade profissional. A pessoa passa a duvidar de suas capacidades e pode sentir que não entrega resultados satisfatórios, o que aprofunda o desgaste emocional e favorece o surgimento de outros problemas de saúde.
A identificação de riscos psicossociais no trabalho exige uma avaliação integrada que envolva diferentes áreas e métodos. Algumas formas eficazes de conduzir esse processo incluem:
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