Séries e filmes sobre o mundo corporativo que todo profissional deveria assistir

A presença física não significa engajamento real. Ignorar os sinais do presenteísmo pode custar caro para a produtividade e a saúde dos time...
10 de Outubro de 2025
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Nem sempre comparecer ao trabalho significa estar, de fato, presente. O presenteísmo acontece quando o colaborador ocupa fisicamente seu posto, mas sem condições reais de produzir — por doença, esgotamento ou desmotivação. Essa presença aparente mascara uma ausência silenciosa: a pessoa está lá, mas com apatia, dificuldade de concentração e queda no rendimento. Diferente do absenteísmo, em que a ausência é física, o presenteísmo é difícil de identificar e, muitas vezes, ainda mais prejudicial a longo prazo.
Colaboradores que seguem produzindo sob pressão, doença ou esgotamento tendem a entregar menos, cometer mais erros e comprometer a própria saúde. Um estudo da UFBA revelou que 57,6% dos trabalhadores da indústria brasileira apresentaram algum nível de presenteísmo, sendo que 50,9% relataram impacto direto na produtividade.
Índice:
Entre os fatores mais frequentes, estão:
O presenteísmo impacta diretamente os resultados da empresa — da produtividade e qualidade das entregas ao clima organizacional e à rotatividade. Quando ignorado, contribui para o agravamento de problemas de saúde que poderiam ser prevenidos com acolhimento e ações rápidas. Os prejuízos são expressivos: estima-se que o presenteísmo cause perdas de até US$ 42 bilhões por ano no Brasil, e cerca de US$ 150 bilhões anuais nos Estados Unidos.
Presença produtiva é aquela que soma — e não apenas ocupa espaço. Estimular um ambiente onde as pessoas se sintam seguras para cuidar de si, comunicar seus limites e contribuir de forma plena é um dos papéis mais importantes do RH hoje.
Mais do que garantir que todos “estejam” no trabalho, é sobre assegurar que cada colaborador se sinta bem para estar ali. O desafio está em transformar a cultura do “estar sempre disponível” em uma cultura do “estar bem para entregar o melhor”. Quando o cuidado vira prioridade e o bem-estar deixa de ser discurso, o engajamento acontece naturalmente — e a produtividade vem como consequência, não como cobrança.
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