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Entenda como funciona o programa Jovem Aprendiz e como ele é uma porta de entrada para o mercado de trabalho
16 de Outubro de 2025
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O Programa Jovem Aprendiz constitui uma iniciativa federal brasileira de relevante impacto social e econômico, formalmente estabelecida pela Lei nº 10.097/2000. Seu propósito central é promover a inserção de jovens no mercado de trabalho mediante a modalidade de contrato de aprendizagem. O programa destina-se a indivíduos com idades entre 14 e 24 anos que estejam cursando ou já tenham concluído o ensino fundamental ou médio. Para pessoas com deficiência, a legislação vigente não impõe limite máximo de idade para participação.
Índice:
O Programa Jovem Aprendiz é caracterizado por um modelo dual que integra formação teórica e prática de forma simultânea. Nesse contexto, os aprendizes são formalmente contratados por empresas e, em paralelo, matriculados em cursos de aprendizagem profissional. Tais cursos são obrigatoriamente oferecidos por entidades qualificadas e devidamente reconhecidas, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), entre outras instituições habilitadas.
A jornada de trabalho para o jovem aprendiz é regulamentada de forma específica: para aqueles que ainda não concluíram o ensino fundamental, a jornada é limitada a 6 horas diárias. Para os que já concluíram o ensino fundamental, a jornada pode estender-se a 8 horas diárias, desde que esta inclua o tempo dedicado às atividades teóricas da formação profissional.
Essa estrutura visa garantir que o aprendiz desenvolva habilidades técnicas e competências profissionais em um ambiente de trabalho real, ao mesmo tempo em que aprofunda seus conhecimentos teóricos relevantes para a área de atuação.
Os participantes do Programa Jovem Aprendiz são amparados por uma série de direitos trabalhistas, equiparando-os, em grande parte, a outros trabalhadores celetistas, com algumas especificidades inerentes ao contrato de aprendizagem:
A garantia desses direitos visa proporcionar segurança e incentivar a permanência do jovem no programa, contribuindo para sua profissionalização.
Para os jovens interessados em ingressar no mercado de trabalho por meio do Programa Jovem Aprendiz, diversas vias podem ser exploradas. Uma delas é o cadastro em entidades formadoras e intermediadoras renomadas e qualificadas, como o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e o Instituto Brasileiro Pró-Educação, Trabalho e Desenvolvimento (ISBET), que oferecem suporte na captação de vagas e na inserção de jovens no programa.
Outro caminho é a busca direta em empresas, já que muitas, cientes de suas cotas de aprendizes e do valor do programa, divulgam oportunidades diretamente em seus sites oficiais na seção "Trabalhe Conosco" ou em plataformas de emprego online. Independentemente da via escolhida, a preparação para o processo seletivo é fundamental; a elaboração de um currículo adequado, destacando informações relevantes como escolaridade, cursos complementares e quaisquer experiências anteriores (mesmo que informais), é essencial, e a participação em cursos de capacitação e o acompanhamento atento às divulgações de vagas são passos importantes para aumentar as chances de sucesso na conquista de uma oportunidade.
O Programa Jovem Aprendiz configura-se como um mecanismo eficaz para o desenvolvimento de competências profissionais e a aquisição de experiência prática, representando uma significativa porta de entrada para o mercado de trabalho formal e um valioso contributo para o desenvolvimento social e econômico do país.
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