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Minha empresa precisa de um RH?

Descubra como o RH pode fazer a diferença na sua organização

Por Jessica Martins

Muitos empreendedores se perguntam se realmente precisam de uma área de Recursos Humanos (RH) em suas empresas, especialmente quando estão começando ou operando com equipes enxutas. É importante entender que não ter um RH não significa que você está isento dos desafios associados à contratação, reconhecimento, clima organizacional, saúde mental e liderança, por exemplo. Significa apenas que você tem investido mais tempo corrigindo problemas relacionados a pessoas do que deveria, porque os desafios continuam existindo. Veja algumas pesquisas:

  • Segundo uma pesquisa realizada pelo LinkedIn, 50% das pequenas empresas relataram dificuldades para encontrar e engajar talentos qualificados. 
     
  • Um estudo da Deloitte descobriu que 86% dos líderes de PMEs (Pequenas e Médias Empresas) consideram o desenvolvimento de liderança uma questão importante ou muito importante. No entanto, muitas PMEs enfrentam dificuldades para investir em programas formais de desenvolvimento de liderança devido a restrições de orçamento e falta de recursos internos.
     
  • Além disso, podemos relatar outros desafios como compreender o desempenho das pessoas, enquadramento em todas as regras trabalhistas ou cultura

Uma das questões que atrasam a decisão das pessoas que empreendem nesse contexto, é a clássica confusão entre as atribuições de operações (Departamento Pessoal) e as demais responsabilidades da área de RH. Para começar a desconstruir isso, é preciso dizer que, embora as pessoas insistam em colocar RH e DP como áreas diferentes, precisamos entender que os processos de folha de pagamento, férias, contratação e demissão são uma pequena parte do que chamamos de área de RH. Ou seja, o DP deveria ser visto como um dos produtos ou processos da área de RH e não necessariamente uma área isolada.

Os outros produtos são: atração, seleção, onboarding, desenvolvimento, remuneração, dentre outros que também deveriam fazer parte da sua área de Pessoas.

Mas não se sinta um peixe fora d'água. Esta não é uma situação exclusiva da sua empresa.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas cerca de 40% das empresas no Brasil possuem uma área de RH formalmente estabelecida. Isso sugere que uma parcela significativa dos negócios no país enfrenta os desafios de gestão de pessoas de forma mais limitada ou descentralizada.

OK, já entendi que eu preciso considerar a contratação de uma pessoa especialista em RH para ser meu braço direito no negócio. Mas por onde eu começo?

Bom, é verdade que algumas questões relacionadas à gestão de pessoas só podem ser adequadamente abordadas por especialistas dedicados exclusivamente a essa temática. No entanto, outras podem ser conduzidas de forma independente pelos próprios empreendedores e empreendedoras. Por exemplo, otimizar a gestão de benefícios da empresa e oferecer mais flexibilidade aos colaboradores para aumentar sua satisfação e produtividade é algo que pode ser realizado mesmo sem um RH formalmente estabelecido.

Neste caso, a contratação é imediata e de fácil gerenciamento. O iFood Benefícios, inclusive, pode te ajudar com esse desafio. Já conhece? Ele é o único vale-alimentação e refeição que oferece vantagens exclusivas para o seu colaborador no app do iFood, como poder usar cupons para frete grátis ou descontos no pedido que podem levar a economia de até R$ 1.000 por ano para o seu colaborador. Além de usar o seu benefício via app, também é possível usar o cartão físico, virtual e QR Code em mais de 4 milhões de estabelecimentos físicos.

Ou seja, você já pode começar a se movimentar enquanto ainda não evolui na construção de uma área de RH estratégica. Quando se decidir, tenha em mente que, ainda que com uma área estabelecida, muitas empresas ainda continuam sem valorizar os processos da área. Não caia nessa mesma armadilha. 

Inclusive, se você sentar em qualquer reunião ou fórum de negócios, as pessoas do time de executivos vão concordar em dizer que as pessoas são o maior ativo de uma empresa. Porém, a distância entre acreditar nisso e gerir uma empresa que coloca as pessoas no centro, é uma outra história.

Confira outros números:

  • Dados do Relatório de Tendências de Aprendizado e Desenvolvimento doa LinkedIn mostram que, em média, as empresas gastam menos de 1% de sua folha de pagamento em treinamento e desenvolvimento de funcionários. Isso sugere que, apesar da importância atribuída ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos dos colaboradores, muitas empresas não estão investindo recursos suficientes nessa área.
     
  • De acordo com a Gallup, empresa global de consultoria e análise, apenas cerca de 15% dos funcionários em todo o mundo se consideram engajados em seus empregos. Isso sugere que há uma desconexão entre as intenções das empresas de promover um ambiente de trabalho positivo e a experiência real dos funcionários.
     
  • De acordo com o Relatório de Tendências Globais de Capital Humano da Deloitte, cerca de 80% das empresas classificam o engajamento de talentos como uma prioridade importante, mas apenas 22% dizem estar prontas para lidar com esse desafio.

Por fim, entenda o seguinte: é sustentável conduzir uma empresa sem um RH, mas apenas em dois cenários específicos:

  • Quando a liderança está 100% preparada para lidar com todas as questões relacionadas a pessoas (mas sabemos que este é um grande desafio) ou 
  • Quando o proprietário está extremamente envolvido nessas questões e preparado para elas. Porém, tudo o que envolve o seu real papel, será provavelmente negligenciado, como gerar novos negócios e garantir a sustentabilidade da sua empresa.

Portanto, se você se encontra em uma situação onde ainda não tem uma área de RH na empresa, reconheça a importância estratégica da gestão de pessoas e considere seriamente a possibilidade de investir em um profissional especializado nessa área para garantir o sucesso a longo prazo de sua empresa. 

Mas não se esqueça, algumas iniciativas podem ser direcionadas por você, como aumentar o engajamento dos seus colaboradores através de benefícios flexíveis com o iFood Benefícios, que tem custo zero.

Jessica Martins tem quase 14 anos de experiência em Recursos Humanos e hoje atua à frente da People Company, ecossistema educacional que desenvolve profissionais de RH, gerando negócios para a área. Também lidera o RH Cast, podcast de RH que mais cresce no Brasil, e o People Summit, evento para profissionais de People.

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Gente e gestão

Jessica Martins

1 de Julho de 2024

Leitura de 5 min