A importância do Employer Branding para empresas

Você já ouviu falar em Employer Branding? O termo, traduzido como “marca empregadora”, refere-se à reputação de uma empresa como local de trabalho e à maneira como ela é percebida por colaboradores, candidatos e pela comunidade em geral. Ele vai além da descrição do produto ou serviço oferecido, focando na experiência dos colaboradores e no que torna a organização um lugar desejável para se trabalhar. 

No cenário atual, em que organizações competem pelos melhores talentos, o employer branding deve ser uma prioridade estratégica. Afinal, ele é o reflexo de como a empresa cuida de seus colaboradores e, quanto mais atraente a marca empregadora, maior a capacidade de atrair talentos qualificados e mantê-los a longo prazo. 

De acordo com uma pesquisa da Glassdoor, 92% dos profissionais considerariam mudar de emprego se recebessem uma oferta de uma empresa com uma excelente reputação corporativa. Ou seja, uma marca empregadora forte pode ser o fator decisivo na escolha de um candidato por sua empresa.

Índice:

• Por que investir em employer branding?
• Employer branding negativo
• Como fortalecer sua marca empregadora?

Por que investir em employer branding?

Uma marca empregadora forte é crucial porque, na hora de uma contratação, os candidatos querem saber mais sobre a organização, indo além do salário e benefícios tradicionais ofertados. Eles buscam valores compartilhados, cultura organizacional positiva e, acima de tudo, flexibilidade. Uma marca empregadora positiva também impacta a retenção, criando um ambiente no qual os colaboradores se sentem valorizados em suas individualidades e motivados a permanecer.

Desta forma, organizações com uma marca empregadora bem definida economizam nos custos de recrutamento e apresentam melhores resultados em termos de engajamento e produtividade, conseguindo, por exemplo, uma taxa de rotatividade de funcionários 28% menor, segundo dados do LinkedIn.

Employer branding negativo

Um employer branding negativo pode desencadear uma série de consequências que afetam tanto o desempenho interno da empresa quanto sua posição no mercado. A dificuldade em atrair talentos qualificados é uma das principais consequências. Além disso, empresas com uma imagem empregadora negativa geralmente enfrentam custos mais altos de recrutamento, visto que precisam investir mais em anúncios de vagas, tempo de recrutamento e até mesmo oferecer salários ou benefícios acima da média para compensar sua imagem ruim. Já empresas com uma marca forte tendem a receber mais candidatos qualificados de maneira orgânica.

Além da dificuldade de atração, a retenção também é prejudicada. Colaboradores insatisfeitos com a cultura da empresa, ambiente de trabalho ou a falta de oportunidades de desenvolvimento acabam buscando outras oportunidades, o que resulta em um aumento na taxa de turnover. A alta rotatividade não só gera custos financeiros com novos processos de seleção, integração e treinamento, mas também prejudica a continuidade e a produtividade das equipes, afetando diretamente os resultados da organização.

Além disso, a reputação negativa impacta a imagem externa da empresa. Comentários em plataformas como Glassdoor e LinkedIn, onde colaboradores e ex-colaboradores compartilham suas experiências, podem afetar como a empresa é vista pelo público, investidores e parceiros comerciais. Uma marca empregadora negativa cria uma percepção de que a empresa não valoriza seu capital humano, o que pode levar até mesmo à perda de competitividade no mercado, afetando sua capacidade de inovar, crescer e manter uma base de talentos diversificada e motivada.

Como fortalecer sua marca empregadora?

Uma estratégia de employer branding eficaz envolve uma série de práticas que demonstram o comprometimento da empresa com o bem-estar, desenvolvimento e inclusão de seus colaboradores. Isso pode incluir desde a possibilidade de trabalho remoto e horários flexíveis até vouchers para educação e apoio à saúde mental. Por isso, um dos métodos mais eficazes para fortalecer o employer branding é por meio da oferta de benefícios flexíveis, que permitem a escolha de opções que melhor atendam às necessidades e preferências individuais de cada membro da equipe. 

Com os benefícios flexíveis, além da personalização, é possível enfatizar a valorização dos colaboradores, atrair talentos diversificados, melhorar o engajamento e as taxas de retenção e obter uma diferenciação competitiva com relação a outras empresas. Ao oferecer um portfólio de benefícios que se adapta a diferentes perfis de colaboradores, a empresa também promove uma cultura de inclusão e diversidade. 

O reconhecimento de que cada colaborador tem diferentes necessidades cria um ambiente onde todos se sentem acolhidos e apoiados, independentemente de sua situação pessoal. Este aspecto inclusivo fortalece ainda mais a marca empregadora, tornando-a atrativa para um público mais amplo.

Além da oferta de benefícios flexíveis, outras formas estratégicas de fortalecer o employer branding são:

• Desenvolver uma cultura organizacional sólida;
• Investir no desenvolvimento de lideranças;
• Incentivar a participação em eventos e programas externos;
• Fortalecer sua presença digital;
• Promover a diversidade e inclusão;
• Implementar programas de reconhecimento, recompensas e bem-estar;
• Criar um processo de recrutamento positivo;
• Realizar pesquisas internas de satisfação;
• Promover segurança psicológica por meio de transparência e comunicação aberta.

Para que estas ações fortaleçam efetivamente sua marca empregadora, é essencial obter feedback contínuo dos colaboradores, de modo a adaptar e evoluir as estratégias de acordo com suas expectativas, em equilíbrio com as necessidades do mercado e os objetivos da organização. Essa atitude proativa demonstra que a empresa está em constante evolução, acompanhando as tendências e necessidades de seu público interno, ao mesmo tempo em que ajuda a garantir uma percepção externa positiva.

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