RH Rio 2025: um mergulho nas tendências que estão moldando o futuro do trabalho

Entenda como a flexibilidade na gestão pode impulsionar resultados, mas também trazer desafios para líderes e equipes.
26 de Maio de 2025
Leitura de 4 min
A liderança situacional é um modelo de gestão que propõe a adaptação do estilo de liderança de acordo com o nível de maturidade, competência e comprometimento dos liderados em situações específicas.
Essa flexibilidade pode trazer inúmeras vantagens, como maior engajamento da equipe e melhores resultados. No entanto, também apresenta desafios, como a necessidade constante de avaliação precisa dos colaboradores e possíveis inconsistências na condução do grupo.
Por isso, é essencial compreender as principais vantagens e desvantagens da liderança situacional para avaliar sua aplicação nas mais diversas realidades organizacionais. Saiba mais neste artigo!
Índice:
A liderança situacional, também conhecida como liderança contingencial, é um modelo que propõe a adaptação do estilo de gestão conforme o contexto e as características dos liderados. Em vez de seguir um padrão fixo, o líder molda sua atuação com base nas circunstâncias e no grau de preparo dos profissionais, buscando sempre uma abordagem estratégica e eficaz.
Essa concepção foi introduzida por Paul Hersey e Ken Blanchard, criadores da Teoria da Liderança Situacional. A teoria parte do princípio de que a eficácia da liderança depende do equilíbrio entre dois fatores principais: o direcionamento (orientação para a tarefa) e o apoio (relacionamento interpessoal).
A escolha da combinação adequada depende do nível de maturidade dos membros da equipe, conceito que os autores chamam de readiness ou performance readiness — uma junção entre a competência técnica e a disposição do colaborador para desempenhar determinada tarefa.
De forma geral, esse modelo estimula o líder a ajustar sua conduta às exigências específicas de cada situação, atuando com foco no desenvolvimento dos liderados. Assim, promove uma liderança mais próxima, flexível e voltada ao crescimento individual e coletivo, respondendo com sensibilidade às diferentes demandas de performance do time.
Dentro da perspectiva da liderança situacional, quatro pilares fundamentais sustentam esse modelo:
O primeiro pilar envolve a capacidade do líder de assumir a frente e conduzir a equipe com clareza. Ele é responsável por definir o rumo a ser seguido, traçando estratégias bem estruturadas e antecipando possíveis obstáculos.
Mais do que orientar, o líder situacional também precisa estar atento ao bem-estar e ao desenvolvimento dos membros da equipe. Incentivar o aprendizado, oferecer suporte emocional e ajudar a superar inseguranças são atitudes essenciais.
Delegar tarefas de forma eficaz é outro aspecto central da liderança situacional. À medida que os colaboradores demonstram maior competência e comprometimento, o líder deve confiar neles e repassar responsabilidades, permitindo que foque em decisões mais estratégicas.
A essência da liderança situacional está na flexibilidade. Em um cenário profissional em constante transformação, o líder precisa se ajustar rapidamente às novas demandas e contextos.
Você pode se perguntar se a liderança situacional realmente funciona — e a resposta é sim. Essa abordagem traz diversos benefícios práticos para as empresas. Veja alguns:
Como qualquer outro tipo de liderança, a situacional também pode apresentar desafios que devem ser analisados com atenção:
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