Como criar oportunidades que retêm talentos e movimentam resultados

Mobilidade Interna como Estratégia: retenção, aceleração e flexibilidade

Foto de CONARH 2025

Por CONARH 2025

O maior evento de RH da América Latina. A 51º edição reúne pessoas, negócios, tecnologias e potencializa conexões.

26 de Agosto de 2025

Leitura de 3 min

Por: Juliene Salvan

Diretora de Recursos Humanos no Grupo Bandeirantes, uma das maiores empresas de comunicação do Brasil. Reconhecida por sua atuação em gestão estratégica de pessoas, lidera iniciativas voltadas à atração, desenvolvimento e retenção de talentos.

 


Reter talentos nunca foi tão desafiador. Em um cenário de transformações aceleradas, tecnológicas, culturais e sociais, profissionais buscam mais do que remuneração ou benefícios: eles querem significado, desenvolvimento e movimento em suas carreiras.
As organizações que entendem essa dinâmica saem na frente. E uma das formas mais eficazes de responder a essa necessidade é por meio da mobilidade interna, oferecendo caminhos de crescimento e novas oportunidades dentro da própria empresa.

Índice:

Mobilidade interna: uma estratégia de retenção

Mais do que uma política de RH, a mobilidade interna é uma estratégia de negócio. Ela permite:

  • Reter talentos que, de outra forma, poderiam buscar crescimento fora da organização.
  • Acelerar o desenvolvimento de profissionais, preparando-os para novos desafios e funções estratégicas.
  • Garantir flexibilidade para a empresa, adaptando-se rapidamente às mudanças do mercado com pessoas que já conhecem a cultura e o negócio.

No Grupo Bandeirantes, aprendemos que o investimento em mobilidade não só mantém nossos talentos engajados, como também traz resultados concretos para a organização: equipes mais diversas em experiências, maior produtividade e inovação mais presente no dia a dia.

Da teoria à prática: o que faz diferença

A mobilidade interna funciona quando é construída sobre pilares sólidos:

  • Transparência: é preciso que os profissionais saibam que existem oportunidades e que os critérios para movimentação são claros.
  • Cultura de aprendizado: mobilidade sem desenvolvimento não se sustenta. O investimento em trilhas de capacitação é o motor que dá confiança para cada novo passo.
  • Gestores como protagonistas: líderes precisam enxergar o potencial dos seus times e incentivar movimentações, mesmo que isso signifique perder um talento para outra área.
  • Visão de longo prazo: cada movimentação deve estar conectada ao futuro da empresa e às competências críticas para sustentar os próximos anos.

Benefícios além da retenção

Os resultados da mobilidade vão além da redução da rotatividade. Ela fortalece a cultura organizacional, porque os profissionais constroem uma trajetória plural dentro da empresa; acelera a inovação, ao reunir pessoas de diferentes áreas em novos contextos; e promove equidade de oportunidades, permitindo que talentos sejam reconhecidos pelo seu potencial e não apenas pela posição que ocupam hoje.

Como começar em qualquer organização
Mesmo empresas que ainda não têm programas estruturados podem dar os primeiros passos:

  • Mapear talentos e potenciais já existentes.
  • Criar processos simples e transparentes de candidatura para vagas internas.
  • Estimular projetos multidisciplinares que ampliem a experiência dos profissionais.
  • Comunicar conquistas e histórias de sucesso para inspirar outras movimentações.
     

Uma reflexão final

Mobilidade interna não é apenas sobre cargos ou promoções, mas sobre criar um ecossistema de oportunidades que inspire pessoas a permanecerem e crescerem junto com a organização.
Em um mercado cada vez mais competitivo, reter talentos exige ir além de pacotes de benefícios. Exige visão estratégica, coragem para transformar a cultura e compromisso genuíno com o desenvolvimento das pessoas.
Na Band, aprendemos que, quando as pessoas se movimentam, a empresa também se movimenta. E é exatamente esse movimento que gera resultados duradouros.

E você, como tem olhado para a mobilidade interna na sua empresa?

 

 

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