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Veja como a COP30 reforça a importância do ESG como guia para o desenvolvimento econômico, a justiça social e a preservação ambiental.
20 de Agosto de 2025
Leitura de 4 min
A COP30, marcada para 2025 em Belém, coloca o Brasil no centro das discussões globais sobre clima e sustentabilidade. Nesse contexto, o conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) ganha ainda mais relevância, orientando empresas e governos na busca por práticas responsáveis que conciliem crescimento econômico, proteção ambiental e inclusão social.
A convergência entre as pautas da conferência e os princípios ESG reforça a urgência de ações concretas para enfrentar as mudanças climáticas e promover um futuro mais justo e sustentável para todos. Informe-se sobre o assunto neste artigo!
Índice:
O termo ESG, que significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), surgiu no mercado financeiro como uma forma de avaliar como práticas sustentáveis influenciam os resultados corporativos. Sua primeira aparição foi em 2004, no contexto de um grupo de trabalho do Principles for Responsible Investment (PRI), iniciativa ligada à ONU que buscava engajar investidores na adoção de critérios responsáveis em suas decisões de investimento.
Mais do que um conceito, o ESG representa uma abordagem estratégica que integra fatores ambientais, sociais e de governança à gestão empresarial, conciliando transparência, ética e desempenho econômico. Essa visão procura garantir competitividade, longevidade e valor sustentável para os negócios.
A aplicação do ESG pode ocorrer de duas maneiras: internamente, orientando políticas e processos da organização; ou externamente, servindo como métrica para avaliar empresas. No Brasil, o alinhamento a esses padrões vem ganhando força, e adotar práticas ESG tornou-se um diferencial competitivo tanto no mercado nacional quanto no internacional.
Em um cenário de escrutínio crescente por parte de clientes, investidores e demais stakeholders, empresas alinhadas ao ESG desfrutam de reputação fortalecida, custos mais eficientes e maior capacidade de adaptação diante de crises e incertezas.
O ESG tem como propósito identificar e avaliar empresas comprometidas com práticas ambientais, sociais e de governança, funcionando como uma referência no mercado financeiro para medir riscos e orientar investimentos. Em outras palavras, atua como um selo de qualidade, capaz de indicar o grau de engajamento de uma organização com causas socioambientais e de refletir seu valor global perante o mercado.
Esses objetivos dialogam diretamente com os dez princípios do Pacto Global, que abrangem temas como direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Entre eles, destacam-se:
A COP30, ou 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, é um encontro anual que reúne chefes de Estado, cientistas, organizações da sociedade civil e instituições internacionais para debater estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas.
Reconhecida como um dos principais fóruns globais sobre o tema, a Conferência das Partes (COP) é o espaço central para negociações internacionais relacionadas ao clima, com presidência rotativa entre as cinco regiões reconhecidas pela ONU.
Em 2025, o Brasil será o anfitrião da COP30, que acontecerá em Belém, no Pará. A escolha da cidade, situada no coração da Amazônia, confere ao evento um simbolismo especial, colocando a floresta e sua importância climática no centro das discussões.
Como sede, o Brasil assume o compromisso de fortalecer o diálogo multilateral e buscar consensos em torno de metas globais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, reafirmando seu papel estratégico na agenda climática internacional.
Na COP30, uma ampla gama de temas essenciais para enfrentar a crise climática estará em pauta. Um dos destaques será o financiamento climático, com atenção especial à responsabilidade dos países desenvolvidos em apoiar financeiramente as nações em desenvolvimento, que lidam com maiores dificuldades para se adaptar aos impactos do aquecimento global.
O encontro também dará destaque à justiça climática, evidenciando como os efeitos das mudanças do clima atingem de forma mais severa países vulneráveis, especialmente na América Latina, África e Ásia. A transição energética será outro eixo central, com debates voltados à redução da dependência de combustíveis fósseis e ao avanço das energias renováveis.
Além disso, a conferência abordará o incentivo a tecnologias limpas, a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e o fortalecimento de práticas agrícolas sustentáveis. A proteção das florestas e a contenção do desmatamento, com atenção especial à Amazônia, terão papel de destaque, dada a relevância desses ecossistemas para a regulação do clima, a mitigação dos impactos ambientais e a preservação da biodiversidade global.
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