Ser leve não é frescura, é estratégia

Estratégias simples e eficazes para se desligar do trabalho, reduzir o estresse e viver com mais equilíbrio.
16 de Dezembro de 2025
Leitura de 5 min
Desconectar do trabalho parece simples, mas é uma das maiores dificuldades dos profissionais hoje. E não estamos falando apenas de quem é workaholic; até quem tem uma rotina organizada sente o peso do “modo on” ligado constantemente, aquela sensação de que o cérebro está sempre correndo atrás da próxima demanda, mesmo fora do expediente. A verdade é que relaxar não acontece automaticamente. É um treino. E como qualquer treino, exige intenção, pequenas escolhas diárias e limites saudáveis.
A necessidade de se desligar é comprovada por estatísticas alarmantes. Na Europa, por exemplo, o estresse relacionado ao trabalho é o segundo maior problema de saúde, afetando aproximadamente 40 milhões de indivíduos, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em setores de alta demanda, como cibersegurança, o cenário é ainda mais complicado: um estudo de 2024 aponta que 44% dos profissionais relatam estresse ocupacional severo e burnout, com outros 28% incertos sobre sua própria condição, evidenciando o quão difundido está o esgotamento.
A boa notícia é que existe caminho. E ele não começa com grandes mudanças, mas com micro-hábitos capazes de restaurar energia, foco e bem-estar. A seguir, reunimos estratégias simples, realistas e possíveis para qualquer profissional que deseja respirar, dormir e viver melhor — dentro e fora do trabalho.
Índice:
O cérebro precisa de limites concretos para entender que a jornada acabou. Sem isso, ele permanece em estado de alerta.
Seu ritual pode ser simples: fechar o computador, arrumar a mesa, escrever as três prioridades do próximo dia e, se possível, mudar de ambiente. Essa transição — física e mental — envia ao corpo a mensagem de que agora é hora de relaxar.
Não é necessário desligar tudo. Mas é essencial desligar o que mantém você preso ao modo “responder agora”. E-mail, grupos de trabalho e ferramentas corporativas não precisam acompanhar você durante o jantar, banho ou descanso. Silenciar notificações fora do horário combinado com a empresa é uma forma prática de proteger sua rotina e reduzir a sensação de urgência constante.
Muita gente até diz “não”, mas quase ninguém diz “agora não”. E essa é uma das frases mais poderosas para reduzir sobrecarga.
Responder mensagens só no dia seguinte, concluir uma tarefa apenas dentro do horário habitual ou adiar uma atividade que não é urgente não significa falta de comprometimento — significa maturidade profissional e autocuidado.
Não basta apenas desligar o computador: é preciso ocupar a mente com outras fontes de prazer. Algo que realmente te tira do piloto automático. Pode ser cozinhar, caminhar, treinar, dançar, ler, jogar, desenhar ou brincar com crianças. Quando você faz algo que gosta, o corpo entende que há vida além do trabalho — e isso ajuda a relaxar de forma mais rápida e profunda.
Comer com calma, longe do computador e com atenção ao sabor dos alimentos é uma forma simples de reduzir o estresse.
Algumas estratégias funcionam muito bem:
A refeição pode ser um dos momentos mais poderosos de pausa do dia — desde que você realmente esteja presente.
A pausa não precisa durar horas. Às vezes, 10 minutos mudam o dia. Respirar fundo, alongar, tomar um chá, lavar o rosto, fazer uma automassagem rápida — qualquer gesto que sinalize para o corpo que ele está seguro e pode desacelerar. Esses rituais reequilibram o sistema nervoso e ajudam a quebrar o ciclo de pensamentos acelerados.
Desconectar não depende apenas de vontade: depende de expectativa. Se a empresa espera respostas imediatas a qualquer hora, ou se você mesmo criou essa regra social invisível, é natural que relaxar seja difícil. Tente negociar janelas de disponibilidade, horários de foco e horários de descanso.
Limite claro = descanso possível.
Limite difuso = descanso impossível.
Dias mal organizados terminam arduamente.
Dias bem organizados terminam levemente.
Comece pelas tarefas mais complexas, distribua pausas, evite acumular grandes entregas no fim do dia e feche pequenas pendências antes de encerrar o expediente. Isso reduz a sensação de “peso” mental que muita gente carrega para casa.
Desconectar não é um luxo: é uma necessidade fisiológica, emocional e profissional. Quando descansa, você se torna mais criativo, atento e saudável. Ou seja, mais você. Práticas diárias simples podem transformar sua relação com o trabalho — e com a vida.
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