Analista Júnior: tudo que você precisa saber sobre o tema!
Saiba quais são as atribuições de um analista júnior e como ele pode contribuir para o quadro de funcionários da empresa.
Por Equipe iFood Benefícios
As senioridades nas empresas costumam variar de acordo com os regimentos internos e o segmento de negócio. Entretanto, temos algumas terminologias que vemos com mais frequência, como é o caso do Analista Júnior.
Como o próprio nome diz, o analista júnior é alguém que ainda está em um processo de aprendizagem. Desta forma, geralmente são pessoas que estão em início de carreira e, muitas vezes, são os estagiários e assistentes que foram efetivados ou promovidos.
Para entender melhor as peculiaridades deste cargo, as diferenças entre júnior, pleno e sênior e demais informações sobre o tema, continue a leitura!
Índice:
- Qual é a função de um Analista Júnior?
- Analista Júnior, Pleno e Sênior: qual a diferença?
- Por que contratar um Analista Júnior?
- Conclusão
Qual é a função de um Analista Júnior?
O analista júnior, como falamos, é aquele profissional que já possui uma base teórica de conhecimento da área, mas precisa desenvolver suas habilidades analíticas. Dessa forma, em uma equipe, o analista júnior executa tarefas mais operacionais e de menor complexidade, sempre recebendo orientações de alguém mais experiente.
Podemos dizer, também, que a função do analista júnior é apoiar os demais analistas e líderes da equipe, principalmente trazendo ideias novas, coletando e analisando dados, entre outras atividades similares. Tudo depende das necessidades da organização.
Diferença entre cargo e função
Para exemplificar a diferença entre cargo e função, podemos dizer o seguinte: em uma equipe de de RH existem dois analistas júniors, um analista pleno e três analistas sêniors. Estes são seus cargos.
Os analistas júniors têm como função realizar pesquisas internas de satisfação, o analista pleno realiza o recrutamento e seleção de candidatos, e os analistas sêniors se encarregam do RH estratégico e da aplicação da cultura organizacional no dia a dia da empresa. Essas são as funções.
Portanto, podemos dizer que os cargos são mais generalistas e se aplicam a diversos contextos, enquanto as funções são específicas de cada área.
Analista Júnior, Pleno e Sênior: qual a diferença?
Afinal, quais são as diferenças entre as senioridades? São diversos aspectos que os diferenciam e vamos falar mais sobre eles a seguir. Confira!
Perfil profissional
O perfil profissional do analista júnior é: profissional recém formado, com até 5 anos de experiência, não costuma ter autonomia para tomar decisões, precisa de supervisão nas tarefas, está em processo de aprendizagem, executa tarefas de menor complexidade e considera-se um cargo de início de carreira na organização.
No perfil pleno, vemos um profissional com mais experiência (entre 5 e 10 anos), possui mais autonomia, porém precisa reportar aos superiores para que tomem as decisões finais. Além disso, possuem mais maturidade profissional e executam tarefas mais complexas.
Por fim, o perfil sênior é o tomador de decisões e tem bastante autonomia, além de muita responsabilidade. Possui grande capacidade de liderança, tanto de projetos quanto de pessoas, e alta inteligência emocional.
Formação acadêmica
Como falamos, o júnior, geralmente, é recém formado ou está nos últimos anos da graduação. Já o pleno possui mais cursos de especialização e até mesmo uma pós-graduação para agregar seus conhecimentos. No caso do sênior, além de uma pós e cursos extras, geralmente possui um MBA ou um mestrado.
Essas formações não são uma obrigatoriedade, mas tendem a ser comuns no mercado de trabalho.
Experiência
Os anos de experiência contam muito na definição de qual cargo o profissional ocupará na empresa. Geralmente organiza-se da seguinte forma:
- Analista Júnior até 5 anos de experiência;
- Analista Pleno entre 5 e 10 anos de experiência;
- Analista Sênior mais de 10 anos de experiência.
Tempo de atuação na empresa
Também chamado de “tempo de casa”, esse aspecto influencia bastante na definição dos cargos, e nem sempre segue a regra do tempo de experiência citado no item anterior. Isso acontece muito em empresas que possuem um plano de carreira para orientar o desenvolvimento de seus colaboradores.
Na escala de cargos de um plano de carreira, temos o júnior como o primeiro estágio dessa trajetória. A partir de sua evolução e entrega de resultados, a empresa pode entender que o colaborador já é um pleno e pode contribuir mais para a organização. Assim, com o passar dos anos e o aumento das especializações, o profissional pleno pode se tornar sênior e passa a participar de forma mais estratégica dentro do negócio.
Hierarquia dentro da empresa
O nível hierárquico da empresa também dita o tom dos cargos. Uma pessoa analista júnior está na base da hierarquia, sendo sempre supervisionado pelos superiores e aproveitando a experiência dos profissionais dos cargos acima. Em seguida, temos os profissionais plenos, com um pouco mais de autonomia, mas ainda com supervisão.
Por fim, temos os analistas sêniors, os profissionais mais próximos da diretoria das organizações, estão no topo da hierarquia de analistas e são estratégicos para o negócio.
Salário
Quanto mais responsabilidades, maior a faixa salarial dos cargos. Por isso, estruturar um bom plano de cargos e salários é essencial para tornar essas informações claras para todos os colaboradores.
O salário de um profissional júnior, pleno ou sênior depende também das suas funções e da área de atuação. Portanto, cabe ao RH realizar uma pesquisa para saber a prática salarial das empresas em cada cargo e em suas respectivas áreas.
Por que contratar um Analista Júnior?
Diante de todas as características do cargo de analista júnior, resta saber por quê é interessante contratar um profissional com esta senioridade. A seguir, indicamos os principais motivos para contratar um profissional júnior para a sua empresa. Confira!
Baixo custo
Por ser um profissional que está no início de sua carreira, os salários costumam ser mais baixos em comparação a profissionais mais avançados. Dessa forma, para empresas que possuem pouco orçamento e precisam realizar certas contratações, apostar um analista júnior pode ser um bom caminho para economizar.
Vale lembrar que são profissionais em processo de aprendizagem, e que suas atribuições e responsabilidades devem estar alinhadas ao seu salário. Assim não há sobrecarga de tarefas e desvalorização profissional.
Rápido aprendizado
Os profissionais em início de carreira geralmente possuem bastante energia e disposição para aprender e se desenvolver. Portanto, são pessoas que visam o rápido aprendizado para conseguir se estabilizar na empresa e seguir um plano de carreira.
Assim, temos profissionais engajados e que rapidamente estarão bem ambientados e preparados para as demandas do dia a dia.
Potencial de crescimento interno
O analista júnior tem bastante tendência a querer se desenvolver e crescer dentro da empresa. Dessa forma, quando a empresa opta por treinar e incentivar o desenvolvimento de seus funcionários, ela ganha com bons resultados e profissionais engajados com o futuro da organização.
Portanto, ao identificar um profissional júnior comprometido e habilidoso, invista em seu desenvolvimento, ofereça oportunidades de crescimento e promoção, e economize tempo e recursos em comparação a uma contratação externa.
Diversidade e inclusão
A contratação do analista júnior também pode fazer parte das iniciativas de diversidade e inclusão. Isso acontece quando a empresa prioriza contratar grupos minoritários para dar oportunidades no mercado de trabalho para esses profissionais.
Portanto, ao definir o job description, pense na possibilidade de promover vagas afirmativas e aumente a diversidade do seu quadro de funcionários.
Tarefas operacionais e de suporte
Como falamos ao longo do texto, o analista júnior tem atribuições mais operacionais e ajuda diretamente os profissionais mais seniores nas demandas do dia a dia. Ao assumir essas tarefas manuais, o analista júnior ajuda a poupar o tempo de outros analistas, que podem exercer um olhar mais estratégico e de alto nível nas demandas do negócio.
Essa movimentação ajuda a organização a crescer e viabilizar novas soluções, já que os profissionais não estão mais ocupados com tarefas pequenas da rotina.
Conclusão
O analista júnior é um cargo essencial para qualquer organização que deseja crescer e dar vazão às entregas com um maior nível de qualidade. Entretanto, é preciso conhecer a fundo suas características para realizar uma contratação assertiva para o contexto organizacional.
Para tornar as vagas da sua empresa mais atrativas e conquistar os melhores talentos, aposte em uma remuneração compatível com o mercado de trabalho. Desse modo, contar com benefícios corporativos é o diferencial que a companhia precisa para se destacar frente à concorrência.
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