SXSW: norte ou constelação? Repensando nosso propósito em 2025

A CMO do iFood, Ana Gabriela Lopes, falou sobre o equilíbrio de tecnologia e relações humanas no mundo corporativo
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12 de Março de 2025
Leitura de 3 min
Abrimos o 5º dia de SXSW 2025 com a participação de Ana Gabriela Lopes, CMO do iFood, na Casa São Paulo, onde um painel com nomes importantes do mercado trouxe uma reflexão sobre o equilíbrio entre tecnologia e humanidade no futuro das experiências de marca.
Durante a palestra, Ana Gabriela destacou como o iFood utiliza a inteligência artificial (IA) não como substituta, mas como potencializadora da conexão humana, um tema essencial para o futuro da marca e do relacionamento com seus clientes.
Índice:
Ana Gabriela compartilhou uma perspectiva provocativa sobre a inteligência artificial e seu impacto no setor de hospitalidade. Ela citou algo que tem sido muito constante nas discussões que estamos vendo no SXSW: a IA não vem para substituir os humanos, mas para ajudá-los a se tornarem mais humanos. Em setores como hospitalidade e delivery, a IA tem sido aplicada para liberar as pessoas de tarefas repetitivas, permitindo que se concentrem em oferecer experiências mais humanas e autênticas aos clientes.
"A inteligência artificial vai ajudar a liberar tempo para as pessoas, para que elas possam ser mais humanas na maneira como se conectam e interagem com outras pessoas," comentou a CMO do iFood.
Ela complementou, dizendo que, apesar de todas as transformações que a tecnologia pode trazer, a conexão humana será sempre essencial, e as empresas devem integrar tecnologia e humanidade de forma a criarem experiências mais significativas para seus clientes.
A automação no iFood tem sido aplicada em áreas como logística, embalagem e atendimento, melhorando a eficiência do processo e oferecendo uma experiência sem fricções aos consumidores. No entanto, Ana Gabriela enfatizou que apesar de a IA ser uma grande aliada, as empresas devem sempre garantir que as relações humanas permaneçam no centro de suas operações.
A CMO destacou ainda a importância de entender as pessoas e o comportamento humano, principalmente com a epidemia de solidão e os movimentos culturais que impactam a sociedade como um todo. "A tecnologia vai nos ajudar a alcançar novos patamares, mas devemos sempre olhar para as necessidades humanas em primeiro lugar."
Além disso, Ana Gabriela fez uma provocação sobre o futuro das atividades de marca. Para ela, as experiências criadas pelas empresas devem ser mais coletivas e colaborativas, não apenas focadas na experiência do indivíduo isolado.
"A experiência da marca não deve ser só sobre o que o indivíduo sente, mas sobre como ele se conecta com a comunidade ao redor."
Ela mencionou a teoria do código aberto e como isso se aplica ao futuro da economia colaborativa. Para a executiva do iFood, é essencial que as empresas pensem em formas de criar relações mais abertas e inclusivas, onde o propósito da marca seja integrado ao comportamento social. Isso inclui entender as dinâmicas do comportamento humano e como as tecnologias podem ser usadas de maneira ética e inteligente.
Em um mundo onde a disrupção está cada vez mais presente, é fundamental que as marcas não apenas acompanhem as mudanças, como também as liderem de forma ética, inclusiva e com empatia.
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