Quais são os direitos do colaborador ao entregar carta de demissão?

Mesmo que você entenda da obrigação de declarar o imposto de renda, fique sabendo mais sobre os cálculos
30 de Janeiro de 2025
Leitura de 4 min
O Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) é um tributo responsável por gerar recursos que financiam serviços públicos e investimentos estatais, incluindo saúde, educação e infraestrutura.
Esse imposto é obrigatório para todos os cidadãos que atendem aos critérios estabelecidos pela Receita Federal e deve ser declarado anualmente por meio da entrega da declaração de Imposto de Renda.
Apesar de saberem dessa obrigação, a maioria das pessoas não sabe como o cálculo dos valores devidos e restituídos é feito, por isso preparamos esse artigo, que irá te ajudar a entender melhor sobre o assunto. Confira!
Índice:
O cálculo do Imposto de Renda leva em conta todos os rendimentos obtidos ao longo do ano-base. A aplicação da alíquota do Imposto de Renda varia de acordo com a faixa de renda.
A tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) é utilizada para calcular o imposto de forma progressiva, o que significa que o percentual do imposto aumenta conforme a renda do contribuinte cresce.
Essa tabela, atualizada anualmente pela Receita Federal, é organizada em faixas de rendimento, cada uma com uma alíquota específica. Por exemplo, rendas mais baixas estão sujeitas a alíquotas menores, enquanto rendas acima de determinados limites são tributadas com alíquotas mais altas. Confira os valores vigentes:
O valor do Imposto de Renda a ser pago pode variar conforme o modelo de declaração escolhido. Para entender melhor essas diferenças, veja como o cálculo é realizado em cada formato.
No modelo completo, o cálculo do Imposto de Renda segue etapas específicas. Primeiro, a Receita Federal soma todos os rendimentos tributáveis declarados pelo contribuinte. Depois, desse total, são subtraídas as despesas dedutíveis informadas na declaração, resultando na base de cálculo do Imposto de Renda.
A partir dessa base de cálculo, aplicam-se as alíquotas correspondentes às faixas de renda, conforme a tabela vigente, para determinar o imposto devido no ano. Em seguida, subtrai-se desse valor o imposto que já foi pago ao longo do ano, seja por retenção na folha de pagamento ou pelo pagamento do Carnê-Leão, por exemplo.
É importante destacar que rendimentos sujeitos à tributação exclusiva ou definitiva não entram nesse cálculo. Se o valor pago durante o ano for superior ao imposto devido, o contribuinte terá direito à restituição. Caso contrário, será necessário quitar a diferença com a Receita Federal.
No modelo simplificado, o cálculo começa com a consolidação de todos os rendimentos tributáveis recebidos ao longo do ano, como salários, aposentadorias, pensões do INSS, ganhos de trabalho autônomo, aluguéis e pensões alimentícias.
Vale lembrar que rendas sujeitas à tributação definitiva ou exclusiva, como os rendimentos de aplicações financeiras tributados diretamente na fonte, não entram nesse cálculo. Em seguida, a Receita aplica um desconto padrão de 20% sobre o total dos rendimentos tributáveis, limitado a R$16.754,34. Esse desconto resulta na base de cálculo do Imposto de Renda.
A partir disso, aplicam-se as alíquotas indicadas na tabela apresentada anteriormente, definindo o valor de imposto devido no ano. Depois, é feita a dedução do valor de IR que já foi pago ao longo do ano, seja por retenção na fonte ou por outros meios. Assim, a Receita Federal calcula o saldo final: o contribuinte pode ter direito à restituição ou precisar pagar um valor adicional.
Se você deseja calcular o valor do seu Imposto de Renda de forma prática, o simulador da Receita Federal é uma excelente ferramenta. Siga os passos abaixo para realizar a simulação:
Conhecer mais sobre o cálculo do Imposto de Renda nos ajuda a entender melhor sobre nossos direitos e deveres como cidadãos. Veja mais artigos como esse aqui no Acrescenta, navegando pelas categorias, e aproveite para conhecer os benefícios corporativos que o iFood Benefícios pode oferecer a sua empresa!