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O futuro da gestão de talentos

Confira como foi o webinar com as Gerentes de People no iFood, Mariana Pimenta e Bruna Resende

Por Equipe iFood Benefícios

O debate da mais nova edição do Papo de Corredor, o webinar do iFood Benefícios, falou sobre o futuro da gestão de talentos, e recebeu as Gerentes de People do iFood, Mariana PimentaBruna Resende Gêmero, que conversaram com nosso Diretor Geral Arthur Freitas. Os três falaram sobre os motivos que colocam a companhia na vanguarda da gestão de talentos e como o iFood usa tecnologia, análise de dados e uma cultura centrada em pessoas para retenção e desenvolvimento dos FoodLovers - como os colaboradores são carinhosamente conhecidos.

A gestão de talentos no iFood

No iFood, a gestão de talentos é vista como um ecossistema, desde a atração de pessoas para dentro da organização até sua avaliação, treinamento e incentivo para o seu desenvolvimento. “O processo é amplo e a gestão é feita em cada subsistema do RH, olhando para os processos, as estratégias e os conceitos”, explicou Mariana. 

A desafiadora missão de definir talentos

Em uma organização tão robusta - o iFood conta, hoje, com cerca de 5.500 colaboradores -, é um desafio definir talentos, um conceito bastante subjetivo no mercado em geral. Para o iFood, é possível definir talentos pela combinação de alguns fatores:

  1. O que o colaborador entrega
    Os resultados, a performance, os entregáveis e as metas mensuradas dos colaboradores
  2. Como é feita essa entrega
    A conduta de cada colaborador ao longo do ciclo, sua adesão à cultura da companhia e se seus comportamentos estão alinhados aos valores da marca
  3. Potencial dos colaboradores
    As competências que o colaborador demonstra em continuar evoluindo, liderando grandes transformações e entregando resultados excepcionais

“Quando a combinação desses três fatores é muito acima da expectativa, consideramos o colaborador como top talent, mas é preciso lembrar que nada é feito sozinho, não é um ou outro fator, mas todos juntos têm um peso fundamental na hora de avaliar talentos”, comentou Mariana.

Além disso, o conceito é dinâmico e um colaborador nunca "é", mas "está" numa posição de talento, já que as funções sempre vão se modificando, em momentos diferentes, principalmente por causa das avaliações, importante termômetro que revisita os talentos com certa frequência e destaca quem está se sobressaindo.

Ferramentas e metodologias

Só é possível mapear os talentos dentro da base de colaboradores no iFood graças a algumas ferramentas fundamentais:

  • Avaliação de desempenho: principal ferramenta que avalia os fatores citados, o impacto e as entregas dos colaboradores. É realizada anualmente, com uma visão 360º, tendo o líder no centro da decisão.
  • People Team Review (PTR): oferece um olhar de futuro, o potencial de como esse colaborador vai continuar a impactar no longo prazo e levar a empresa além. “Com o PTR, o líder consegue avaliar como está o problem solving, a garra e o olhar de crescimento do colaborador, 3 habilidades que olhamos como foco para avaliar potencial”, explica Bruna.
  • PDI: o Plano de Desenvolvimento Individual é uma ferramenta que ajuda a compreender o que falta desenvolver antes de dar um próximo passo ou deve ser corrigido eventualmente em alguma entrega, ajudando a construir uma trilha de crescimento para atingir objetivos.

O papel da liderança na gestão de talentos

O papel dos líderes dentro do iFood é, não só imprescindível, como obrigatório para uma boa gestão de talentos por meio de um olhar de negócios. “A responsabilidade da performance, parcialmente, também é da liderança, enquanto quem direciona o time para esses resultados e com um papel importante ao lidar com essa resposta de excelente ou baixo desempenho”, explicou Bruna.

A gestão de talentos é uma responsabilidade compartilhada com negócio e com lideranças e, neste sentido, o iFood tem adotado um conceito chamado Care to Dare. Se por um lado os líderes promovem bases seguras, criando relações de cuidado (care) com seus times, por meio de segurança psicológica e de um ambiente inclusivo, com empatia e conexões genuínas, por outro, desafiam esses colaboradores a irem além, a desbravarem seu potencial máximo, realizando além do que acreditam serem capazes, desafiando (dare) e levando-os a uma melhor e alta performance.

“Trabalhar a liderança nesse papel de cuidar e desafiar, e manter essa balança equilibrada é uma combinação que ajuda o líder a entender como direcionar a performance do time da melhor forma”, comentou Bruna. Os foodlovers, por sua vez, têm a responsabilidade de abraçar o suporte oferecido pela liderança, dedicando-se para o seu crescimento e olhando para os feedbacks como uma ferramenta de evolução da sua performance.

Dados e insights: o match perfeito com os talentos

Todos os dados gerados pelas ferramentas disponíveis ajudam a guiar as lideranças para a tomada de decisões seguras sobre a gestão de talentos. Além disso, um novo e recente instrumento têm ajudado a condensar todas essas informações em um único lugar.

Mapa (spoiler do que vem aí!) oferece uma ampla visibilidade de todo histórico do colaborador, consolidando sua visão de impacto, seu comportamento, potencial e visão de futuro, reunindo as avaliações pelas quais já passou e oferecendo, de maneira prática, uma referência única e insights para oferecer ao líder uma visão mais generalizada.

Além disso, contudo, as lideranças devem alinhar esses dados com as respostas de conversas de desenvolvimento, que ajudam a compreender o que o colaborador valoriza, do que gosta e qual sua visão de futuro. “É preciso entender o que a figura central da decisão, o foodlover, quer antes de usar os dados para decidir, alinhando a tomada de decisão a essa intenção, esse desejo, essa perspectiva que o liderado tem”, comentou Mariana.

Além de consolidar em um único lugar todas as informações e históricos, que antes encontravam-se fragmentados, o Mapa também ajuda a compreender as tendências, além de eliminar vieses, quando olha-se só para determinado período, por exemplo.

A tecnologia a favor da gestão de talentos

Já falamos muito por aqui que o iFood está na vanguarda tecnológica em temas importantes, com modelos proprietários de IA (inteligência artificial). Além de oferecer uma grande vantagem competitiva para o negócio, isso pode e deve ajudar a impulsionar a gestão de talentos.

Além de ajudar a remover vieses de raça, gênero, idade e orientação sexual, oferecendo um processo menos subjetivo, o uso de automações e ferramentas de IA também ajuda a trazer mais objetividade ao processo de desenvolvimento dos colaboradores, baseando-se em habilidades. “Olhamos com muito carinho para uma tendência que coloca as habilidades no centro, oferecendo mais clareza ao colaborador do que é esperado dele, seja num determinado momento da carreira ou num novo desafio”, explicou Bruna.

O mapeamento das habilidades-chave para a organização ajuda a oferecer uma diretriz que elimina a subjetividade das avaliações, da jornada de desenvolvimento e do match do talento certo com o desafio certo.

Outra grande tendência observada por Mariana e Bruna é a descoberta de potencial e talentos que o negócio ainda nem sabe que necessita, antecipando cada vez mais os desafios. “Temos testado prompts para construir PDIs e para ajudar na construção de feedbacks mais estruturados, por exemplo, e cada vez que descobrimos o que precisa ser desenvolvido por meio de dados, surfamos essa onda de maneira muito mais assertiva”, concluiu Mariana.

Estratégia de remuneração e benefícios para a gestão de talentos

O pacote de remuneração e benefícios do iFood ajuda na retenção de talentos e compõe uma fatia importante do seu reconhecimento e valorização. Além disso, existe um ponto importante que deve ser olhado com cuidado ao se falar em benefícios: a liberdade e a confiança oferecidas ao colaborador.

“No iFood, a conexão que temos com o iFood Benefícios facilita e transforma a jornada do colaborador: oferecemos uma verba de PDI para cada um dentro do saldo livre do cartão, que possibilita que ele construa e invista em algo que faça sentido nessa busca pelo seu próprio desenvolvimento. Isso oferece, ainda, mais confiança e liberdade para que ele confie no seu potencial”, explicou Mariana.

Essa estratégia comunica muito sobre como a organização valoriza a gestão de talentos e, desta forma, o colaborador. “Quando adotamos estratégias flexíveis, como o iFood Benefícios, estamos investindo no que é importante e faz a diferença para o colaborador, e que vai engajá-lo. O cerne é pensar em estratégias que tenham valor para o colaborador, porque esse é um dos nossos maiores objetivos”, concluiu Bruna.

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Gente e gestão

Equipe iFood Benefícios

2 de Julho de 2024

Leitura de 7 min