Fortaleza é palco para discutir o futuro do RH
Confira como foi o primeiro dia do CearáRH 2024 e fique de olho em todas tendências de RH e gestão de pessoas
Por Equipe iFood Benefícios
Começou o CearáRH 2024, o maior congresso de gestão de pessoas e RH do Norte, Nordeste e Centro-Oeste! Nos dias 24 e 25 de outubro, o Centro de Eventos do Ceará vai se transformar em um ponto de encontro para profissionais de RH, gestores, líderes e interessados na área, todos prontos para trocar experiências e adquirir conhecimentos sobre as últimas tendências do setor.
Este ano, o CearáRH reúne grandes nomes da gestão de pessoas em uma programação que abrange temas essenciais como inclusão, diversidade e a transformação digital no ambiente de trabalho. As palestras e debates proporcionam insights valiosos sobre o futuro do RH e as melhores práticas na gestão de talentos.
Os visitantes também têm a oportunidade de conferir o estande do iFood Benefícios para conhecer e levar os serviços de vale-alimentação e vale-refeição para suas empresas. Essa é a chance perfeita para entender a importância desses benefícios para colaboradores e empresas.
Neste artigo, vamos destacar os principais insights do primeiro dia do evento. Continue de olho aqui no Acrescenta, o hub de conteúdo de iFood Benefícios, para ficar por dentro do segundo dia de CearáRH. Confira!
Índice:
- Diversidade cultural e energia de sobra
- Sustentabilidade nos negócios: contexto e desafios para o RH
- O Hackeamento da atenção e o RH como protagonista da transformação
- Usando a Inteligência Artificial para construir um novo RH
- Liderança visionária: construindo um futuro sustentável e inclusivo
- Integração geracional: gerações no ambiente de trabalho
- Sem medo do futuro
- Mas calma que ainda não acabou!
- Cabe bom humor no trabalho?
- Psicologia positiva no ambiente de trabalho: fomentando bem-estar, engajamento e alta performance
Diversidade cultural e energia de sobra
O palco principal iniciou trazendo toda a alegria e diversidade da cultura cearense, aquecendo o público com entusiasmo e energia para acompanhar a série de conteúdos incríveis ao longo dos dois dias de evento. Essa abertura não só celebra as raízes culturais locais, mas também ressalta a importância de valorizar e reconhecer a diversidade que compõe o Brasil.
As apresentações de Janete Bezerra, ex-presidente da ABRH Ceará, e Kássia Sales, atual presidente da ABRH Ceará, destacaram o papel crucial que eventos como este desempenham no crescimento e desenvolvimento dos profissionais de RH. Elas enfatizaram que o setor deve se ver como agente transformador, com a responsabilidade de influenciar positivamente a cultura organizacional e o ambiente de trabalho.
O presidente da Diretoria Executiva da ABRH Brasil, Paulo Sardinha, abordou a importância de as empresas ouvirem a sociedade para entender seu papel social. Ele destacou que, para atender às necessidades de todos os stakeholders, as organizações devem estar atentas às demandas e expectativas da comunidade em que estão inseridas. Essa escuta ativa pode resultar em políticas mais eficazes e alinhadas com os interesses da sociedade, promovendo um ambiente de trabalho mais sustentável e colaborativo.
Sustentabilidade nos negócios: contexto e desafios para o RH
Na sequência, a jornalista Giuliana Morrone abordou a sustentabilidade nos negócios, levantando questões relevantes sobre o termo "Recursos Humanos" e a necessidade de redirecionar o foco para o aspecto "Humanos". Giuliana enfatizou que a desconstrução da visão da pessoa como um mero recurso é um passo vital para a evolução das organizações. Ela destacou que os valores de uma empresa são fundamentais para criar um ambiente saudável e sustentável, onde a integridade se torna um valor essencial. O comprometimento em entregar o prometido e alinhar-se com o propósito organizacional é crucial para a promoção de mudanças positivas.
Citando exemplos de CEOs e figuras públicas, Giuliana trouxe à tona a discussão sobre diversidade e os retrocessos que essa pauta tem enfrentado nas organizações. Ela observou o surgimento de movimentos contrários a práticas de diversidade e inclusão, que questionam até mesmo pesquisas acadêmicas sobre o tema, geralmente utilizando dados de curto prazo para sustentar suas posições. Sua provocação sobre "quantos vieses e preconceitos as organizações ainda carregam em relação à diversidade" instigou a reflexão sobre o que ainda precisa ser feito nesse cenário.
A jornalista apontou a grande transição que as empresas precisam abraçar, saindo de modelos de comando e controle que geram burnout, desconexão das pessoas com elas mesmas, depressão e quiet quitting.
Para ficar sabendo
Quiet quitting é uma denominação dada para demissões silenciosas, onde colaboradores desengajados se propõem a trabalhar o mínimo possível, por falta de reconhecimento, pressão ou remuneração inadequada.
Para uma mudança positiva, ela enxerga que é necessário entrarmos na era dos sistemas:
- Desenvolvimento de pessoas
- Foco nos princípios
- Empresa como Comunidade Humana
- Sociedade como parte do planeta
Desta forma, é possível se desenvolver:
- Relacionamentos de confiança
- Diretrizes gerais ao invés de regras específicas
- Ambientes Seguros
- Inteligência Coletiva
- Rede de células
- Cultura de Experimentação e Aprendizado Contínuo
- Decisões com inclusão
- Foco na representatividade
Por fim, enfatizou que a liderança deve assumir o papel de co-criadora, incentivando os colaboradores a se tornarem protagonistas dentro das organizações, promovendo a autogestão.
O Hackeamento da atenção e o RH como protagonista da transformação
Genesson Honorato, sócio-diretor de inovação na Kuba e professor na Fundação Dom Cabral, abriu a palestra falando sobre a passagem do mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity, que em tradução livre significam Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade) para o mundo BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible, que em tradução livre significam Frágil, Ansioso, Não-Linear e Incompreensível) e como a velocidade da mudança nos afeta.
“Toda vez que surge uma nova tecnologia, isso afeta o modo como vivemos”, afirmou Genesson, destacando a necessidade de criar uma cultura de crescimento focada na saúde e bem-estar, e não só na performance. Ele alertou que a busca incansável pela performance financeira é um fator crucial que está levando ao esgotamento das pessoas.
O palestrante citou a teoria da Economia da Atenção, criada por Herbert Simon em 1970, para ilustrar como a atenção se tornou um recurso limitado e altamente mercantilizado. O hackeamento da atenção é evidente nos dias atuais, especialmente nas redes sociais, que desviam nossa atenção de questões significativas e geram uma verdadeira overdose de informação.
Estamos vivendo na “sociedade do cansaço”, uma realidade marcada por multitarefas e a pressão por respostas imediatas. Genesson observou que a ansiedade gerada pela expectativa de resposta instantânea a e-mails e mensagens leva a um ambiente de trabalho tóxico, onde todos querem tudo a todo momento, "muito rápido, muito ágil".
Ele também abordou o conceito do “direito de se desconectar”, ressaltando a busca constante pelo equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Porém, muitas vezes, a autocrítica e a pressão para estar sempre produtivo tornam difícil se desconectar.
Genesson também mencionou a busca por validação social, ressaltando que estamos cada vez mais viciados em “likes” e como isso gera uma ansiedade em tempo real, onde nossa presença online se torna constante. Segundo um estudo da NordVPN, os internautas passam, em média, quatro dias inteiros por semana totalmente conectados, o que corresponde a 197 dias por ano.
Ele alertou que estamos fragmentados, não aproveitando as experiências de forma plena, resultando em falta de curiosidade e conexão.
Por fim, deixou 4 insights finais:
- Focar é o novo despertar
- Se torne menos touch screen e mais touch skin
- Não dê de graça o que custa caro
- Os números não mentem, mas também não sentem
Usando a Inteligência Artificial para construir um novo RH
Vanessa Mosca, Mentora Especialista em ChatGPT para RH e Negócios, apresentou um painel sobre o Método RH 5.0, com foco na aplicação de inteligência artificial na gestão de pessoas. Ela trouxe à tona a importância de usar prompts de maneira eficaz, sugerindo uma estrutura clara para induzir o ChatGPT, que consistem em: "Aja como", "Quero que", e "Entregue no formato". Essa abordagem permite que profissionais de RH obtenham informações mais relevantes e úteis quando interagem com ferramentas de IA.
Vanessa também enfatizou a filosofia "Aprenda uma e domine todas", destacando a necessidade de se familiarizar com diversas ferramentas de inteligência artificial. Além disso, ela explicou como funciona a GAMA, uma plataforma que pode facilitar a gestão e proporcionar melhores apresentações e documentos complexos para as empresas.
Um conceito discutido por Vanessa foi a Pirâmide da Autonomia, que descreve os diferentes níveis de autonomia dentro de uma organização: no nível da empresa, da equipe e do indivíduo. Essa estrutura ajuda a promover ambientes colaborativos e engajados, ao mesmo tempo em que encerrou sua apresentação com uma provocação importante: “O que você ainda está fazendo que não deveria fazer?”, incentivando os profissionais a refletirem sobre suas funções e responsabilidades.
Liderança visionária: construindo um futuro sustentável e inclusivo
Vladyson Viana, Secretário do Trabalho do Governo do Ceará, trouxe à discussão o papel da renda na vida das pessoas, destacando a importância do trabalho e a sua relação com o desenvolvimento humano.
Ele também apresentou a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), enfatizando quatro objetivos-chave: erradicação da pobreza, trabalho decente e crescimento econômico, redução das desigualdades, e parcerias e meios de implementação. Esses objetivos são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
Ao discutir liderança, utilizou uma consulta ao ChatGPT para buscar definições, mas focou em compartilhar sua própria experiência. Ele ressaltou que não existe um molde único para liderança; cada líder pode ter estilos diferentes, independentemente do tamanho da equipe. Ele definiu líderes como exemplos, fontes de inspiração, empatia e estratégia.
Em um momento inspirador, recordou uma conversa com um chefe que sempre perguntava: “Por que o ser humano foi à lua?”. A resposta, ele afirmou, é o propósito. Para ele, “Propósito é o que faz a gente entregar mais do que esperam. É ir além. É um sentimento, força e desejo que faz o ser humano se superar”. Ele conduziu a reflexão de que, em momentos de dúvida, devemos sempre questionar: “Qual o propósito disso?”
Vladyson alertou que não adianta ter um planejamento robusto ou uma boa estrutura se não existe o sentimento de pertencimento. Ele explicou que pertencimento é a percepção de fazer parte de uma comunidade, família, grupo ou nação, e que essa conexão é vital para o sucesso de qualquer organização.
Ele também abordou a questão da diversidade e inclusão, afirmando que devemos ir além de cotas e reconhecer a importância de uma representação equitativa para todos os grupos, incluindo idosos, a comunidade LGBT e pessoas com deficiência. Essa inclusão impacta positivamente a sociedade como um todo.
A empatia foi outro ponto destacado por Vladyson, quando ele falou sobre a sua importância não só nas relações interpessoais, mas também como um componente essencial da liderança.
Por fim, ele fez uma reflexão sobre o legado que cada líder deseja deixar, questionando como as pessoas lembrarão deles. “Não se volta atrás quando as metas são as estrelas”, disse ele, ressaltando que um dos maiores desafios da liderança é a comunicação, essencial para alinhar propósitos e cultivar um ambiente de trabalho produtivo e motivador.
Integração geracional: gerações no ambiente de trabalho
Fran Winandy, Referência em Etarismo e Integração Geracional no Brasil, abordou questões fundamentais sobre o cenário atual do mercado de trabalho, especialmente em relação à construção de carreira e os desafios que surgem quando se chega aos 45 anos. Ela discutiu a situação de um profissional que perde o emprego nesse período e destacou como isso pode resultar na perda de espaço no mercado de trabalho.
Além disso, fez uma análise geracional, detalhando as diferenças entre as diversas gerações que compõem a força de trabalho atual:
- Baby Boomers: Esta geração é caracterizada por uma lógica hierárquica, onde a empresa é frequentemente vista como uma grande família.
- Geração X: Conhecida por sua ligação com a meritocracia, busca resultados baseados em desempenho.
- Geração Y (Millennials): Essa geração valoriza o reconhecimento e a apreciação de seu trabalho, colocando a valorização humana acima de tudo.
- Geração Z: Nativos digitais, esta geração apresenta ansiedade e agilidade, desejando crescimento rápido e, geralmente, não se importa com hierarquia.
- Geração Alpha: A próxima geração, cuja formação ainda é incerta, será caracterizada por um envolvimento mais profundo com as telas e com o ambiente online.
Fran ressaltou que não se deve rotular comportamentos dentro dessas categorias, pois cada pessoa é única e pode apresentar comportamentos distintos dentro de sua geração.
Ela também abordou a questão do etarismo, mencionando que este é o terceiro maior “ismo” no Ocidente, após o racismo e o sexismo. Para instigar a reflexão, fez uma pergunta provocativa: “Você deixaria de usar alguma coisa porque envelheceu?”. Este questionamento revela a diferença de percepção sobre etarismo entre gêneros, já que 91% dos homens afirmaram que não deixariam de usar algo, enquanto 96% das mulheres disseram que sim.
Durante sua fala, destacou que as mulheres enfrentam desafios ainda maiores com o etarismo e a síndrome da impostora. Nesse contexto, a liderança multigeracional se torna essencial, promovendo a quebra de estereótipos existentes entre as gerações.
Ela abordou as percepções que surgem entre as faixas etárias. Quando se fala dos jovens, surgem características como “ansiosos, pouco comprometidos, sem iniciativa, pouco resilientes”. Por outro lado, os jovens veem os mais velhos como “acomodados, críticos, lentos, pouco criativos e teimosos”.
Para transformar conflitos entre gerações em diálogos construtivos, Fran destacou a importância de dois componentes: o conhecimento, que representa o letramento, e o sentimento, que envolve empatia.
Ela encerrou a apresentação discutindo os benefícios da integração geracional, que inclui:
- Inovação
- Riqueza de análise
- Banco de talentos
- Valores e cultura da empresa
- Envolvimento
- Representatividade
- Produtividade
- Lucratividade
Esses elementos enfatizam como a diversidade geracional pode enriquecer o ambiente de trabalho, resultando em práticas mais produtivas e sustentáveis nas organizações.
Sem medo do futuro
Marco Túlio, guitarrista da banda brasileira Jota Quest, fechou a programação do palco principal com um painel emocionante e inspirador. Em sua fala, ele compartilhou momentos íntimos de sua vida, desde a descoberta do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) na adolescência até as alegrias e desafios que a paternidade lhe trouxe, especialmente ao criar dois filhos, um deles com síndrome de Down. Ele abordou temas como medo e ansiedade, mostrando como esses sentimentos fazem parte dessa jornada.
Emocionado, lembrou que o futuro é uma constante mudança e que todos nós estamos passando por transformações em nossas vidas. Ele nos encorajou a olhar para o futuro com esperança e coragem, enfatizando que, apesar das dificuldades, é possível aprender e crescer. Sua mensagem deixou uma reflexão que, mesmo nas situações mais desafiadoras, é importante enfrentá-las com amor, sabedoria e a disposição de abraçar o que está por vir.
Mas calma que ainda não acabou!
O CearáRH conta com duas Arenas que apresentam programações inéditas e superinteressantes. E claro, nós também trouxemos os principais insights da segunda arena. Confira!
Compliance nas relações de trabalho: garantindo a conformidade legal e a ética no ambiente de trabalho
Johnatan Abreu, sócio-diretor da Simples Consultoria, iniciou sua fala abordando o compliance trabalhista e definiu-o como “ferramentas que auxiliam para que sejam cumpridas as necessidades trabalhistas”.
“Atender ao direito trabalhista e previdenciário, que fazem parte da relação de trabalho, é a função do compliance”, definiu.
Johnatan esclareceu a diferença entre vínculo trabalhista, onde o empregado possui horários, normas e diretrizes a serem cumpridas, e serviços autônomos, que são atividades pontuais que ocorrem sob demanda. Ele destacou ainda que a relação empregatícia não envolve apenas os direitos do indivíduo, mas também a parte tributária e jurídica.
Enquanto isso, a terceirização, regulamentada na reforma trabalhista de 2017, é o ato de delegar uma atividade da sua empresa e transferir a gestão para outra empresa. Um contrato PJ, por sua vez, é um acordo assinado entre duas pessoas jurídicas que estabelece o tipo de serviços que serão prestados e a duração.
Em virtude do crescimento dos contratos PJ, ele ressaltou que está aumentando a pejotização no país e falou sobre os impasses dessa prática, esclarecendo que, a partir do momento em que se contrata alguém que tem continuidade de trabalho e segue diretrizes da organização, essa contratação deixa de ser PJ e se torna um vínculo empregatício.
Para Johnatan, é importante entender as diferenças entre esses modelos para que se compreenda a melhor forma para a empresa e para que não se camuflem ou violem os direitos, tanto da organização quanto do colaborador.
Cabe bom humor no trabalho?
Maryana, palestrante e fundadora do Grupo Humorlab, iniciou sua apresentação lembrando que falar em bom humor é falar em sentir-se bem. É necessário olhar para a própria felicidade, sem se preocupar com o que as outras pessoas pensam.
“Transborde, mas não espere que todo mundo queira ou faça igual a você”, afirmou.
Ela ressaltou a importância de perceber se estamos vivendo em um estado de sentimento ou sensação desprazerosa. Caso este seja o caso, é fundamental procurar suporte psicológico para compreender melhor a origem dessas emoções. Maryana também destacou que é natural ter sensações desprazerosas ao longo do dia, da semana e da vida, mas que a felicidade é importante para que nos sintamos bem e vivos. “O bom humor não anula competências”, completou.
Ao olhar para o bom humor e a felicidade sob uma perspectiva organizacional, Maryana discutiu como as empresas que ainda adotam um sistema de comando e controle inibem a felicidade e promovem o desengajamento. Ela ressaltou que a liderança precisa ser leve, pois são os sorrisos que conectam e potencializam a sensação de bem-estar. “Bom humor não é sobre contar piadas; bom humor é a sensação de bem-estar”, concluiu.
Quando estamos com o bom humor ativo, adoecemos menos e somos mais produtivos. Para embasar sua afirmação, ela indicou o livro "Seja mais feliz, aconteça o que acontecer: Como cultivar a esperança e o propósito em tempos difíceis", de Tal Ben-Shahar, sugerindo que todos analisassem a trilha neural que estão criando, refletindo sobre como as afirmações que fazemos ao longo do dia podem impactar nosso modo de agir.
De acordo com um estudo da Gallup, empresas com colaboradores felizes têm 50% menos acidentes laborais, são 31% mais produtivas, 85% mais eficientes e 300% mais inovadoras.
“Uma dica sobre o RU é: não force a alegria. Tristeza e raiva também fazem parte”, afirmou.
Maryana finalizou dizendo que, se esperamos um mundo melhor, precisamos fazer nossa parte. Uma pessoa positiva não quer apenas brilhar; ela quer iluminar. Para ativar o bom humor, ela trouxe algumas dicas:
- Viva o momento presente
- A primeira reunião do dia é com você
- Seja generoso com a sua risada
- Não force a alegria de ninguém; seja alegre por si mesmo
- Bom humor não é sobre fazer piadas
- Não se compare
- Foque em seu talento
- Ouça genuinamente o outro
- Flexibilize suas opiniões
- Celebre mais a vida
Psicologia positiva no ambiente de trabalho: fomentando bem-estar, engajamento e alta performance
Tatiane Santos, psicóloga, abordou a busca pela felicidade, enfatizando a necessidade de emoções positivas, engajamento em atividades que aproveitem os pontos fortes e a construção de propósito para encontrar a verdadeira felicidade.
Para Tatiane, estimular o colaborador em atividades que tenham significado para ele é fundamental. Reforçar seus pontos fortes, em vez de direcionar esforços para tarefas que não valorizem suas individualidades e competências, é essencial para prevenir o desengajamento.
Ela apresentou a definição de psicologia positiva como o estudo científico do que torna a vida mais satisfatória e significativa, concentrando-se em emoções positivas, forças pessoais e bem-estar. “Emoções positivas não apenas melhoram o humor, mas também aumentam a criatividade, resiliência e produtividade”, afirmou.
Segundo um estudo da Gallup, empresas que incentivam emoções positivas têm 31% mais produtividade e 37% mais vendas.
Tatiane também falou sobre os programas e práticas adotados nas empresas que apenas anestesiam as emoções negativas, sem investir na compreensão real das necessidades dos colaboradores para promover felicidade, saúde e bem-estar. “Não adianta investir em uma aula de meditação se a cultura da empresa é tóxica”, declarou.
Ela compartilhou algumas dicas para promover o bem-estar nas empresas:
- Incentivar as pessoas a identificar e usar seus pontos fortes diariamente
- Promover um ambiente de apoio e feedback positivo
- Realizar celebrações regulares de conquistas, tanto individuais quanto em equipe
Tatiane explicou como aplicar o modelo PERMA nas empresas, que é uma estrutura para a felicidade e o bem-estar baseada em cinco elementos: emoção positiva, engajamento, relacionamentos positivos, propósito e realização.
- Positive Emotions (Emoções Positivas): Incentivar o reconhecimento e a celebração de conquistas.
- Engagement (Engajamento): Oferecer oportunidades de desenvolvimento, desafios adequados e autonomia aos colaboradores.
- Relationships (Relacionamentos): Fomentar trabalho em equipe e colaboração.
- Meaning (Propósito): Promover a conexão com a missão da empresa, alinhando metas pessoais com os valores da organização.
- Accomplishment (Realizações): Estabelecer metas claras e reconhecer resultados e conquistas, grandes ou pequenas.
Tatiane finalizou lembrando que a felicidade no trabalho não é sobre estar constantemente alegre, mas sim encontrar significado, sentir-se valorizado e construir relacionamentos saudáveis.
O evento ainda não acabou! Teremos mais conteúdos e análises dos principais temas discutidos. Acompanhe tudo no Acrescenta, o hub de conteúdo do iFood Benefícios, e fique por dentro das novidades.