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Saiba o que é a entrevista comportamental e como ela contribui para uma contratação mais assertiva.
3 de Maio de 2024
Leitura de 9 min
A entrevista comportamental faz parte de diversos contextos empresariais. Seja para contratar um novo profissional ou para fazer a gestão de pessoas, a prática contribui para um trabalho cada vez mais assertivo do RH.
Por meio da entrevista comportamental, é possível, por exemplo, saber informações importantes sobre o profissional e, a partir disso, traçar caminhos que façam mais sentido para ambas as partes. Além disso, pode ser o fator determinante para uma contratação.
A seguir, desmistificamos o que é a entrevista comportamental e como ela pode ser construída para maior eficiência. Continue a leitura e confira.
Índice:
A entrevista comportamental é uma importante ferramenta para entender como o candidato se porta diante de determinadas situações no ambiente de trabalho. Assim, é possível identificar qualidades e vulnerabilidades, o que ajuda a perceber a afinidade com o cargo a ser ocupado.
Vale ressaltar que essas entrevistas não se restringem ao processo seletivo e podem ser aplicadas internamente com os colaboradores.
Para entender o comportamento das pessoas, a entrevista comportamental se apoia em algumas perguntas sobre situações comuns do mundo corporativo que ajudam a descobrir qual seria a reação nessas ocasiões. Isso permite conhecer outras características do indivíduo, como sua capacidade de liderança, empatia, relação com outros colegas de trabalho, capacidade de solucionar problemas, entre outras.
Essas conversas podem ser o fator decisivo em um processo de recrutamento e seleção, por exemplo. Diante de profissionais com habilidades semelhantes, os aspectos comportamentais podem ser o insumo que falta para escolher quem deverá entrar na organização.
Além disso, ajudam o RH a conhecer melhor seus colaboradores e a direcionar os esforços de maneira mais produtiva. Isso reduz o turnover e aumenta a produtividade da equipe como um todo.
Como em qualquer entrevista, é importante criar um roteiro para orientação ao longo de toda a conversa. Portanto, o primeiro passo é anotar quais perguntas serão feitas, em qual ordem e com qual objetivo.
Além disso, estipule uma data para a entrevista, envie os convites antecipadamente e com uma breve explicação sobre o encontro. Busque saber um pouco mais sobre o candidato ou colaborador para ter insumos para perguntas mais direcionadas. Você pode se basear no currículo, no perfil do LinkedIn e demais fontes de informações, como o portfólio, por exemplo. No caso dos colaboradores, busque informações com a liderança ou outros testes feitos anteriormente.
Saber o que perguntar é essencial para obter resultados fieis à realidade. Portanto, comece separando por temas e, dentro dos temas, explore questões que ajudem a saber exatamente os comportamentos das pessoas.
A seguir, montamos uma sugestão de caminho:
Em casos onde é necessário solucionar algum conflito, questione:
Sobre trabalho em equipe, pergunte:
Quando o assunto é tomada de decisão, questione:
Para saber se o indivíduo é flexível e se adapta às mudanças, pergunte:
O aspecto da comunicação é essencial para qualquer profissional. Portanto, para saber mais detalhes, pergunte:
Para saber sobre a postura de líder do profissional, questione:
Você pode montar um roteiro com as perguntas que se adequarem melhor à pessoa em questão, projeto ou momento da empresa ou colaborador. Quanto mais personalizado, mais será possível conseguir respostas valiosas para o objetivo pretendido. A inteligência artificial pode ajudar você a elaborar questões mais assertivas e a fazer uma entrevista comportamental mais eficaz.
O ideal é que os recrutadores não sejam tendenciosos e deixem as perguntas o mais abertas possível para que o candidato fale bastante. Dessa forma, é importante ter uma escuta ativa e perguntar de acordo com o que foi respondido, para desenvolver melhor as respostas.
Para que a comunicação fique fluida, é importante que os candidatos se sintam à vontade para falar, sem julgamentos ou represálias. Portanto, siga um roteiro, mas aproveite todas as oportunidades que surgirem e permita-se criar ao longo do processo.
Além de perguntar, é preciso também saber analisar as respostas. Para ter maior assertividade nos resultados, faça uma análise completa, atentando-se aos detalhes e às situações escolhidas como exemplo:
É possível identificar padrões de comportamento dentro das situações descritas. Esses padrões podem ser tanto positivos quanto negativos, e acabam se repetindo ao longo do tempo em situações semelhantes.
Identifique quais são as habilidades e competências que o candidato possui ao lidar com desafios ou situações complexas. Isso ajuda a direcionar os esforços dentro da equipe.
Para cargos complexos e com mais responsabilidades, é importante contar com pessoas com ampla experiência. Portanto, avalie se as respostas condizem com as competências necessárias para o cargo para encontrar um candidato mais adequado para as funções.
Se o ambiente da sua organização é dinâmico e muda constantemente, é importante encontrar pessoas que se adaptam com facilidade e que são flexíveis. Avalie esse aspecto para saber como o profissional lida com essas situações.
Mesmo para cargos de analista, a característica de liderança é importante para o andamento das atividades no dia a dia. Portanto, avalie a capacidade de liderança dos candidatos e como eles motivam outras pessoas. Isso é essencial para qualquer projeto dentro de uma organização.
Observe e tome notas de como o candidato reage a situações problemáticas. Confira se a postura e a forma como ele buscou a solução fazem sentido com a cultura organizacional da empresa. Além disso, veja qual foi o raciocínio lógico e o pensamento crítico aplicado nesses contextos.
Verifique se o candidato possui uma boa articulação e comunicação, sabendo construir suas ideias de forma oral. Esse tipo de atividade é essencial para qualquer ambiente de trabalho, oferecendo clareza e precisão na comunicação.
Observe a capacidade de resiliência do candidato, como ele volta de situações desgastantes e como ele lida com estresse e pressão. A capacidade de se recuperar após situações estressantes diz muito sobre a inteligência emocional do profissional.
Entender se o candidato possui fit cultural com a organização é essencial para realizar uma contratação mais assertiva e alinhada com os objetivos do negócio. Portanto, veja se as respostas conversam com os valores da empresa.
Assim como aquelas perguntas ideais para conhecer melhor os candidatos, existem outras que você jamais deverá fazer. Alguns questionamentos, mesmo que tenham relação com o trabalho, são considerados abusivos e de cunho discriminatório, podendo prejudicar, inclusive, a imagem da empresa, principalmente se o candidato se sentir ofendido com a abordagem. Perguntas para jamais fazer:
Ao final da entrevista, deixe o espaço aberto para que o candidato sinta-se livre para tirar suas dúvidas. Mesmo que o candidato não pergunte nada, é importante passar uma previsão de retorno, seja positivo ou, infelizmente, negativo.
Dessa forma, independentemente do resultado, a empresa demonstra que se importa com os candidatos e com o tempo que foi dedicado para este momento.
Da mesma forma, você deve abrir para perguntas após a entrevista comportamental com um colaborador da sua companhia, que pode ter dúvidas ou críticas em relação a empresa ou algum processo. Uma boa manutenção de marca empregadora também passa por isso!
A entrevista comportamental possui diversos benefícios, principalmente para as equipes de RH e gestores. Ela ajuda a encontrar profissionais mais alinhados com o que a empresa precisa e com soft skills que façam sentido para os cargos.
Hard skills são importantes, porém os aspectos comportamentais podem influenciar bastante no dia a dia do trabalho. Com a entrevista comportamental, você pode evitar diversos problemas futuros!
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