Ceará RH: conexões que despertam o engajamento e transformam o trabalho

Mais que diplomas, o mercado busca profissionais com propósito, habilidades e soft skills.
3 de Novembro de 2025
Leitura de 4 min
O mercado de trabalho contemporâneo está em plena transformação, e uma das mudanças mais significativas é a crescente valorização das competências e habilidades práticas dos profissionais, em detrimento da ênfase exclusiva a diplomas e títulos acadêmicos. Essa realidade, impulsionada pela rápida evolução tecnológica e pelas constantes adaptações aos ambientes corporativos, exige que as empresas e os profissionais se reorientem para um modelo onde a capacidade de aplicar conhecimentos e encarar novos desafios se torna o verdadeiro diferencial.
Índice:
Tradicionalmente, a formação acadêmica servia como o principal balizador da qualificação profissional. No entanto, o ritmo acelerado das inovações e a complexidade dos problemas enfrentados pelas organizações fizeram com que a teoria por si só perdesse parte de seu peso.
As empresas, hoje, buscam talentos que possam responder de forma eficaz aos desafios práticos, inovar, colaborar e se ajustar rapidamente a novas condições e ferramentas. Um indicativo claro dessa mudança é que, em 2022, a quantidade de anúncios de vagas na plataforma LinkedIn que não exigiam diploma profissional aumentou 36%, sinalizando uma forte transição do foco para as habilidades e competências dos candidatos.
Nesse contexto, as soft skills (como comunicação, colaboração, inteligência emocional e adaptabilidade) ganham destaque e, muitas vezes, são consideradas tão ou mais importantes que as habilidades técnicas (hard skills). A experiência, mesmo que informal ou adquirida em projetos paralelos, também se torna um ativo valioso, pois demonstra a capacidade do indivíduo de colocar o conhecimento em prática e resolver problemas reais. Essa mudança reflete a necessidade de profissionais que possam agregar valor de forma dinâmica, independentemente de sua trajetória acadêmica formal.
Inclusive, a percepção dos próprios jovens já ecoa essa tendência: uma pesquisa da plataforma de vagas Indeed revelou que 51% dos profissionais da geração Z consideram seu diploma um "desperdício de dinheiro" e 30% acreditam que a inteligência artificial tornou seus graus acadêmicos irrelevantes. Isso demonstra uma percepção crescente, inclusive entre os trabalhadores mais novos, de que a formação tradicional pode não ser o único caminho para o sucesso profissional.
Diversas pesquisas e análises de mercado apontam para um conjunto de competências que são altamente valorizadas pelas empresas no momento. Investir no desenvolvimento dessas habilidades é fundamental para qualquer profissional que busca se destacar e garantir sua empregabilidade:
Essa mudança de paradigma tem implicações significativas para candidatos e profissionais. O foco passa a ser o desenvolvimento contínuo dessas competências, muitas vezes por meio de cursos rápidos, bootcamps, experiências voluntárias ou projetos pessoais que demonstrem a aplicação prática das habilidades.
Para as empresas, isso significa reformular os processos seletivos. Cada vez mais, recrutadores utilizam dinâmicas de grupo, testes situacionais, entrevistas comportamentais e análises de portfólio para identificar as habilidades reais dos candidatos, e não apenas suas credenciais acadêmicas. A experiência prévia e a capacidade de aprender e se adaptar rapidamente tornam-se métricas cruciais.
Em suma, o mercado de trabalho atual valoriza profissionais que, além de conhecimentos técnicos, demonstram habilidades comportamentais e adaptativas. Essa tendência reforça a importância do aprendizado contínuo, do desenvolvimento pessoal e da capacidade de demonstrar suas competências de forma prática como fatores determinantes para o sucesso profissional.
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