Mentoria como ferramenta de desenvolvimento

Descubra como a mentoria pode contribuir no desenvolvimento dos colaboradores e impactar na produtividade e engajamento

8 de Setembro de 2025

Leitura de 3 min

Tem quem ainda veja a mentoria apenas como um bate-papo informal entre alguém mais experiente e alguém mais novo. Mas, em organizações que levam a sério esse tema, a mentoria torna-se uma ferramenta estratégica. Quando bem feita, acelera carreiras, fortalece cultura e gera lideranças com propósito — tudo isso com base no maior ativo que uma empresa tem: suas pessoas.

É um dos raros casos em que o conhecimento compartilhado multiplica em vez de dividir.

Índice:

Desenvolvimento que acontece a dois

A beleza da mentoria está no que acontece com todos os lados envolvidos. O mentor aprimora escuta, empatia e senso de responsabilidade. O mentorado recebe apoio, repertório e um guia estratégico na jornada — e ambos crescem juntos.

Dados comprovam isso: mentorados têm 72% de retenção, enquanto mentores ficam em 69%, comparado a 49% de retenção entre quem não participa de mentoria (Warthon, 2007).

Trata-se, portanto, de uma via de mão dupla com impacto real: em cultura, motivação e continuidade de talentos.

Mentoria eficaz é mentoria estruturada

Mentoria que funciona exige cuidado e planejamento. Não dá pra ser só “quem topar é mentor”. Os programas de sucesso têm:

  • Objetivos claros, como desenvolver liderança, acelerar carreira ou apoiar a diversidade;
  • Pareamentos intencionais, levando em conta perfis e necessidades;
  • Capacitação de mentores com treinamentos sobre escuta ativa, limites e apoio;
  • Rituais consistentes, reuniões regulares, feedbacks e supervisão do RH;
  • Indicadores bem definidos, como promoções, retenção e satisfação.

E os resultados não enganam: as empresas podem observar a queda de cerca de 50% no turnover entre quem participa de mentoria. 

Impacto estratégico: o que muda na empresa

Além de reduzir a rotatividade, a mentoria bem conectada com a estratégia da empresa impulsiona promoções internas mais frequentes e torna os caminhos de carreira mais claros para talentos emergentes. Também eleva o engajamento, já que mentores e mentorados passam a se envolver mais ativamente com os rumos da organização. E talvez o mais importante: mantém a cultura viva e sustentável, permitindo que o conhecimento circule, se renove e não fique concentrado em poucas pessoas. Estudos da McKinsey constataram que empresas com mentoria estruturada veem aumento de até 35% na retenção de talentos-chave.

Por onde começar?

Para transformar mentoria em prática eficaz, dá para seguir um caminho simples, mas significativo:

  1. Comece pequeno, focando em um desafio específico, como aceleração de liderança ou diversidade;
  2. Mapeie quem pode ser mentor e quem precisa de mentoria, alinhando perfis e objetivos;
  3. Treine mentores com ferramentas de escuta, orientação e ética;
  4. Crie uma rotina com encontros, supervisão e espaço para feedbacks;
  5. Meça resultados usando indicadores, como retenção, promoções e satisfação dos participantes.

Ao observar os frutos, será natural expandir e fortalecer o programa. A mentoria vira parte da identidade da empresa — como um ritmo interno de crescimento contínuo e coletivo.

Vale a pena?

Se sua empresa quer ter liderança forte, acelerar desenvolvimento de talentos e garantir cultura conectada e ativa, a mentoria é o caminho certo. Mas ela exige cuidado, tempo e estratégia.

E aí: qual será o primeiro passo do seu programa de mentoria?

 

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Gente e gestão

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