Cultura + dados + benefícios: o tripé da transformação digital centrada em pessoas

Por que a inovação na jornada do cliente começa no cuidado com o colaborador?

10 de Setembro de 2025

Leitura de 3 min

Transformação digital virou prioridade em praticamente toda empresa — mas não é raro ver esse movimento se concentrando em ferramentas, sistemas e plataformas, enquanto o principal agente de mudança fica de lado: as pessoas.

Por mais tecnologia que exista no atendimento, ainda é alguém do time que vai interpretar os dados, tomar decisões e criar vínculos reais com os clientes. Por isso, antes de pensar em jornada do consumidor, vale fazer uma pergunta simples: como está a jornada de quem atende?

Neste artigo, a gente mostra como o alinhamento entre cultura organizacional, dados e benefícios pode fazer da sua empresa uma referência em inovação — de dentro pra fora.

Índice:

A experiência do cliente começa com o colaborador

Não adianta investir milhões em tecnologia se o time não estiver engajado, motivado e bem preparado para usar as ferramentas disponíveis. De acordo com o relatório CX Trends 2025, da Zendesk, 88% dos profissionais de experiência do cliente reconhecem que o engajamento dos colaboradores impacta diretamente a satisfação dos consumidores.

Ou seja: se o colaborador está perdido no sistema, sobrecarregado ou distante da cultura da empresa, o cliente sente. E sente rápido.

Empresas que colocam as pessoas no centro da transformação colhem mais do que eficiência: colhem conexão. E, em um mercado onde personalização e agilidade viraram padrão, é esse fator humano que diferencia.

Dados, sim. Mas com contexto e propósito

Outro estudo importante, da McKinsey, mostrou que empresas que utilizam dados para fundamentar suas decisões têm 23 vezes mais chances de adquirir clientes, 6 vezes mais probabilidade de retê-los e são 19 vezes mais propensas a serem lucrativas.

Mas pra isso acontecer, os dados precisam estar acessíveis, contextualizados e serem parte da rotina — não só da liderança, mas de quem está na linha de frente. A cultura digital não nasce do CRM ou da IA. Ela nasce quando o time entende por que aquele dado importa, como ele se conecta com o que o cliente quer e o que fazer com ele a seguir.

E pra isso, de novo: é preciso cultura. Uma cultura que incentive a escuta, o aprendizado constante e o uso inteligente da informação.

Resultados de quem conecta tudo

Empresas que unem tecnologia, cultura e cuidado com as pessoas têm colhido frutos bem concretos:

  • Negócios que usam IA no atendimento aumentam a retenção de clientes em até 25% (Bain & Company, 2024).
  • E a expectativa dos consumidores segue crescendo: 71% esperam experiências personalizadas em todos os pontos de contato — e 76% se frustram quando isso não acontece (McKinsey & Company, 2023).

O recado está dado: o futuro da experiência do cliente passa, inevitavelmente, pelo presente da experiência do colaborador.

E agora? Por onde começar?

Se você é líder, RH ou gestor de cultura, vale se perguntar:

  • Sua empresa está preparando as pessoas para lidar com as ferramentas que implementa?
  • Os dados estão ajudando o time a tomar decisões — ou só se acumulando em dashboards?
  • Os benefícios oferecidos têm impacto real na vida do colaborador?

Transformação digital centrada em pessoas é aquela que conecta cultura, dados e rotina de forma viva. E começa com decisões simples — mas intencionais.

 

 

Curtiu o conteúdo?
Compartilhe com quem está na linha de frente da transformação digital aí na sua empresa. E siga o Acrescenta para mais artigos que ajudam o RH a liderar a inovação de dentro pra fora.

Gente e gestão

Compartilhe esse post

Copiar Link
Compartilhar no Whatsapp
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no Facebook

Últimas publicações

Mais sobre: Gente e gestão