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Você é e produz o que come; confira alimentos que estimulam e prejudicam a sua produtividade no trabalho
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30 de Maio de 2025
Leitura de 5 min
A ciência confirma: a alimentação influencia a produtividade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), adotar uma dieta balanceada pode fazer com que os profissionais se tornem até 20% mais produtivos.
Já o estudo “On carrots and curiosity: eating fruit and vegetables is associated with greater flourishing in daily life”, publicado no British Journal of Health and Psychology, constatou que os participantes que consomem frutas e vegetais regularmente tendem a se sentir mais engajados e motivados.
Consequentemente, quem come mal é menos produtivo, como mostra uma pesquisa feita com cerca de 20 mil norte-americanos pela farmacêutica Healthways em parceria com a Universidade Brigham Young e a Health Enhancement Research Organization (HERO). 66% dos entrevistados que afirmaram preferir alimentos pouco saudáveis mostraram menos sinais de produtividade.
Pela lógica, uma dieta balanceada também pode ajudar a resolver questões que trazem muita dor de cabeça para o RH das empresas, como falta de concentração e problemas de saúde que resultam em erros e absenteísmo.
Seguindo as orientações do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), as companhias podem ajudar seus colaboradores nesse quesito ao oferecer benefícios que possibilitam a alimentação saudável, como o vale-alimentação e vale-refeição.
Outra solução é apostar em alguns alimentos que podem contribuir para o aumento da produtividade graças às propriedades nutricionais.
Índice:
Os nutrientes de alguns alimentos turbinam a produtividade porque contribuem para o fornecimento de energia, deixando o corpo e a mente mais alerta e focados.
Rica em potássio, magnésio, fibras e vitaminas C e B6, a banana é uma fonte de carboidratos de rápida absorção, auxiliando na produção imediata de energia antes ou depois das atividades físicas.
Além disso, também é ótima para o equilíbrio intestinal, controle da pressão arterial, fortalecimento do sistema imunológico, regulação do humor e maior sensação de saciedade.
Queridinho de qualquer escritório, todo mundo sabe que o café pode ajudar na produtividade graças à cafeína. O problema é que muita gente não faz o consumo correto.
De acordo com uma pesquisa publicada na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, o cortisol (hormônio do estresse) atinge níveis máximos de produção entre 30 e 45 minutos após o despertar. Isso serve para que as primeiras horas da manhã tenham foco e sejam energizadas.
Assim, beber café no período em que o cortisol está em alta pode reduzir a energia do café e, possivelmente, obrigar o organismo a desenvolver certa resistência à cafeína.
Especialistas afirmam que a dose diária recomendada de café é de quatro xícaras de 50 ml, parando de consumi-lo totalmente às 3 da tarde para não afetar o sono.
O açaí é uma grande fonte de vitaminas, minerais e carboidratos que podem diminuir o cansaço e potencializar a energia.
O alerta fica por conta dos produtos vendidos nas lojas, que geralmente contém açúcares e outros componentes que comprometem os benefícios para a saúde.
A dica é sempre preferir a polpa natural da fruta, além de nenhuma ou baixa adição de açúcar e demais aditivos artificiais.
Ainda que não seja exatamente uma vitamina, a colina, presente na gema do ovo, é um nutriente essencial associado ao complexo B que pode elevar a capacidade de aprendizado e a saúde do cérebro de modo geral.
A colina impulsiona a produção de acetilcolina, um neurotransmissor que age nas funções cognitivas, além de promover a formação de membranas neurais. Naturalmente, a produtividade é beneficiada.
Comer um chocolatinho durante o expediente está liberado – principalmente se for amargo, com ao menos 70% de cacau.
O chocolate amargo é rico em compostos orgânicos e antioxidantes que auxiliam a membrana cerebral a absorver vitaminas, favorecendo o funcionamento cognitivo.
Outra vantagem é que o chocolate ajuda a liberar endorfina, um neurotransmissor que diminui o estresse e proporciona sensação de bem-estar.
Quando o assunto são alimentos potencialmente detratores à produtividade, é preciso notar que os ingredientes em si não são o único problema, mas também a maneira que são preparados, harmonizados e consumidos.
Carnes gordurosas são digeridas e metabolizadas mais lentamente. O resultado é aquela sensação de peso no estômago que deixa qualquer um desconcentrado.
Na hora do almoço, evite picanha, costela, cupim e outros cortes com manta de gordura.
Recorrer ao fast food é uma opção fácil e rápida nos dias mais atarefados, mas comer hambúrgueres, pizzas e batatas fritas com frequência é um veneno para a produtividade.
O excesso de sal e gordura nessas comidas é capaz de prejudicar os níveis de potássio no organismo, causando fraqueza e letargia.
Também podem provocar desidratação, entupimento dos vasos sanguíneos, dores de cabeça e indigestão.
A glicose é um elemento essencial para o funcionamento cerebral, mas o excesso de açúcar traz riscos à cognição.
Diabéticos são os mais propensos a esse problema porque a concentração de glicose pode causar atrofias e microangiopatia, um distúrbio nos pequenos vasos sanguíneos que restringe o fluxo de sangue para a região cerebral.
Como resultado, a pessoa pode apresentar sintomas de dificuldade cognitiva e, em casos mais graves, até mesmo o desenvolvimento de demência vascular.
Saborear uma típica feijoada às quartas-feiras é tradição em muitos escritórios, mas os ingredientes gordurosos, além da grande quantidade de proteínas e fibras, tendem a deixar o corpo e o raciocínio mais lentos.
Eliminar totalmente a feijoada da dieta não é necessário, mas é melhor apreciá-la com moderação em dias de trabalho.
Embora sejam boas fontes de cálcio e proteínas, os queijos podem causar problemas digestivos que afetam diretamente a produtividade.
No lugar de queijos muito calóricos e gordurosos (parmesão, cheddar, gouda, provolone…), prefira opções mais leves, como ricota, queijo de cabra, cottage e minas frescal.
Quer mais dicas como essas para transformar a rotina com mais saúde, energia e bem-estar? Então continue acompanhando o Acrescenta e fique de olho nos conteúdos do Saúde no Prato. Alimentar bem é só o começo.