Como foi o 6° Encontro Líderes do Amanhã, da Cia de Talentos

Na última segunda-feira, 05 de agosto, a Cia de Talentos reuniu mais de 300 CEOs, CHROs e Trainees na Casa Charlô, em São Paulo, para o Encontro Líderes do Amanhã, um workshop de cocriação sobre tendências no setor de RH e gestão de pessoas. O evento proporcionou muita discussão e troca de ideias entre líderes e profissionais em início de carreira. 

Como não poderia deixar de ser, o iFood Benefícios marcou presença no evento e trouxemos os principais insights do encontro:

Sofia Esteves, fundadora da Cia de Talentos, abriu o evento, dando boas-vindas aos participantes. Com o tema "Por que estamos aqui?", Sofia aqueceu os motores e nos guiou por um panorama instigante do que estava por vir: trocas profundas nas novas tendências de RH, explorações sobre comportamentos em mudanças constantes e cenários incertos, uma importância crescente dos dados na tomada de decisões e, claro, um olhar atento às dores que os líderes estão vivendo.

Índice:

• Hiperconexão e velocidade
• Ser nativo digital não vale nada
• Equilibrando tecnologia e humanidade
• O que tem hoje não vai existir mais... e agora?
• O futuro é agora!

Hiperconexão e velocidade

Na sequência do evento, Tey Yanagawa, da Cia de Talentos, apresentou um painel sobre "(a)temporalidades". Ele destacou como essa sensação de aceleração afeta diversos aspectos de nossas vidas. No trabalho, por exemplo, precisamos nos adaptar constantemente a novas ferramentas e métodos. Na vida pessoal, as relações e a forma como nos comunicamos também estão em constante mudança.

Também enfatizou a importância de entendermos esse novo ritmo para não ficarmos para trás. Segundo ele, é crucial desenvolvermos habilidades que nos permitam acompanhar essas mudanças, como flexibilidade e aprendizado contínuo.

O painel deixou reflexões importantes: Como podemos manter o equilíbrio em um mundo que parece estar sempre acelerando? Como aproveitar as oportunidades que surgem nesse cenário de rápida evolução?

Ser nativo digital não vale nada

Imagine um mundo onde as mudanças acontecem num piscar de olhos. Parece ficção científica, certo? Pois foi exatamente sobre isso que Ricardo Cavalini, da Singularity University Brasil, falou em seu painel. Com o tema "Para os seus próximos mil anos", ele nos apresentou uma visão do futuro que já está batendo à nossa porta.

Cavalini começou nos mostrando como o ritmo das mudanças está mais acelerado do que nunca. Lembra quando esperávamos meses por uma novidade? Isso ficou no passado. Agora, as inovações surgem em questão de dias, às vezes até horas. 

Equilibrando tecnologia e humanidade

Explorando os conceitos de "reskilling" e "upskilling", fundamentais no cenário atual de trabalho, ele comentou sobre organizações que possuem quatro (ou até mais) gerações distintas que trabalham lado a lado, cada uma trazendo suas próprias experiências e perspectivas. Neste contexto, a tecnologia avança rapidamente, dissolvendo fronteiras tradicionais e criando um ambiente de constante transformação. Esta junção de gerações, tecnologias e ideias resulta em um ecossistema de trabalho dinâmico, repleto de desafios e oportunidades únicas para inovação e crescimento.

Também refletiu sobre a importância de não esquecermos nossas raízes. Mesmo com tanta novidade, o passado ainda tem muito a nos ensinar. É como se estivéssemos construindo uma ponte entre nossas experiências passadas e as possibilidades futuras, usando o melhor dos dois mundos para criar um amanhã mais promissor.

Já não é novidade que quase todos os empregos passarão por uma reinvenção, e precisaremos repensar o próprio significado do trabalho. Investir em qualificação interna não é só uma boa ideia, é essencial. Os benefícios vão desde melhor retenção de talentos até aumento de produtividade e inovação.

O segredo, segundo ele, está em encontrar um equilíbrio entre toda essa inovação e nossa capacidade de adaptação. Afinal, de que adianta ter a tecnologia mais avançada se não soubermos como usá-la de forma significativa?

No final, a mensagem que ele deixou foi: a tecnologia está aqui para nos ajudar, não para nos substituir. Nosso desafio é usar todos esses avanços para melhorar nossas vidas e relações, seja no ambiente de trabalho ou em nossa vida pessoal. Como ele colocou, é hora de "sonhar mais alto que drones".

O que tem hoje não vai existir mais... e agora?

Para iniciar o momento de cocriação, foram feitas algumas provocações:

1. De que maneira as mudanças tecnológicas podem transformar a forma como trabalhamos?
2. O que devemos deixar para trás para dar espaço para o novo?
3. Quais ações concretas podemos tomar agora para moldar o futuro ao invés de apenas reagir a ele?

E alguns dos pontos que os líderes levaram foram:

• Agilidade, segurança, novas profissões e automação de tarefas como benefícios da tecnologia.
• Mentalidades antigas, medo da mudança e processos burocráticos como elementos a serem abandonados.
• Aprendizado contínuo, adaptação, inovação, experimentação e colaboração como ações necessárias.

Para encerrar, foi feita uma dinâmica que pediu aos líderes que resumissem em três palavras o que esperam dos jovens talentos para um futuro melhor. As palavras mais citadas foram: protagonismo, comunicação, engajamento, comprometimento, curiosidade, escuta ativa, colaboração, coragem e resiliência.

O futuro é agora!

O evento mostrou que o futuro do trabalho não é algo distante - está acontecendo agora. A tecnologia, as mudanças sociais e as novas formas de trabalho estão redesenhando o cenário profissional. Saímos deste evento com uma certeza: o futuro do trabalho será moldado por aqueles que estiverem dispostos a abraçar a mudança, aprender constantemente e trabalhar juntos. É hora de nos prepararmos, não apenas para enfrentar o futuro, mas para criá-lo.