Como equilibrar os custos da saúde corporativa

Descubra como o Hospital Albert Einstein controlou custos de saúde corporativa e inspirou novas práticas no pós-pandemia.

Gente e gestão

Na manhã de 3 de março de 2021, membros do tradicional grupo de recursos humanos G3 se reuniram online para discutir A Realidade e o Futuro dos Planos de Saúde no Brasil.

A história é velha e todo mundo sabia de cor: os custos sobem a cada ano (para empresas e usuários) e, em 2021, representavam a segunda maior despesa das organizações (atrás apenas da folha de pagamento).

Há vários motivos para o aumento dos preços e eles não mudaram desde esta publicação. Alguns são polêmicos, como a judicialização da saúde (quando usuários buscam os tribunais para resolver um impasse); outros, estruturais, como o envelhecimento populacional. Além disso, a rotina, sobretudo nas grandes cidades, contribui para a má alimentação, o sedentarismo e o estresse – hábitos que levam a problemas físicos e mentais.

Na sala do G3, que chegou a ter 75 pessoas conectadas, Miriam Branco da Cunha, diretora executiva de RH do Hospital Albert Einstein, refletiu: “Estamos sendo convidados a olhar a saúde das pessoas de forma mais ampla, e isso está conectado ao trabalho. Por que as pessoas estão obesas? Por que têm problemas de saúde mental? A gente [empresa] tem responsabilidade nessa parte. Se não resolvermos isso, continuaremos pagando o custo."

Jeffrey Pfeffer, professor da universidade Stanford e um guru em comportamento organizacional, escreveu em seu livro Dying for a paycheck (Harper Business, 266 págs.), que o trabalho é nossa maior fonte de transtornos de saúde.

Ele citou os resultados de uma pesquisa com 3 mil pessoas, na qual 61% dos trabalhadores afirmaram que o estresse do emprego os deixou fisicamente doentes, e 7% precisaram ser hospitalizados. “Na China, 1 milhão de pessoas por ano podem estar morrendo de excesso de trabalho”, se lê na obra. 

O expediente, que já era elástico, foi esticado ainda mais na pandemia. Assim como o escritório invadiu a casa, o serviço ocupou as horas antes dedicadas às outras atividades. Sem ter de ir ou voltar do emprego, por exemplo, os profissionais em home office preencheram o antigo tempo de deslocamento com reuniões – ou para fazer as tarefas que não puderem ser feitas justamente por culpa das reuniões. 

Se o custo para as companhias era alto, que diria para as pessoas. A pandemia expôs a fragilidade da vida. O home office nos levou para dentro das casas das pessoas, com seus móveis, animais e familiares. 

A situação nos fez questionar sobre o trabalho. Para quê mesmo estamos fazendo isso? Essa pergunta ecoou no Hospital Albert Einstein. E ajudou a reforçar um programa que vinha sendo feito desde 2017 – o da saúde integrada. Enquanto outras organizações sentiram o aumento do custo de saúde, o hospital manteve os números sob controle. Mas o Einstein era exceção.

 

Quer ficar por dentro de como o Hospital Albert Einstein lidou com esse cenário? Baixe o ebook completo e entenda como é possível equilibrar os gastos da saúde corporativa.


Copiar Link
Compartilhar no Whatsapp
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no Facebook