Cultura: a bússola do iFood para alimentar o futuro do mundo

Confira tudo o que rolou no webinar “Cultura como estratégia”

6 de Junho de 2024

Leitura de 8 min

Em mais uma edição de webinar do iFood Benefícios, você fica sabendo por aqui um resumo de tudo o que rolou no papo! Desta vez, quem apresentou foi Alinne Coviello, Head de Cultura e Comunicação Interna no iFood, com mediação de Daniela Zylberkan, nossa Head de Growth & Marketing.

Formada em Jornalismo, Alinne tem mais de 12 anos de estrada na área de cultura, diversidade e comunicação, e está no iFood há cinco anos, quando a empresa ainda tinha mil colaboradores.

Para começar a esquentar os motores da conversa, Alinne falou um pouco sobre o que é o iFood, para além de um aplicativo de entrega de comida. “O iFood é mercado, é entrega de bebidas, ração, além de benefícios e crédito para restaurantes. Somos uma empresa brasileira de tecnologia, com mais de 5 mil pessoas que sustentam esse ecossistema”, explicou. Carinhosamente chamados por aqui de FoodLovers, esses colaboradores estão espalhados pelo Brasil e pelo mundo afora, operando no modelo de trabalho híbrido.

Com pouco mais de 10 anos de atuação no mercado, o iFood ainda é considerada uma empresa jovem, mas em constante evolução.

Então, qual seria a receita de sucesso para tantos resultados positivos e um crescimento tão exponencial? “São três ingredientes importantes para o sucesso da empresa: nossas pessoas, a tecnologia e a cultura”, respondeu.

E para falar da cultura do iFood, é importante conhecer seu protagonismo na história da empresa. Para isso, Alinne fez uma breve retrospectiva que mostra alguns dos pontos mais importantes da cultura na jornada da empresa. Acompanhe:

Índice:

2011: O começo de tudo

O primeiro escritório contava com apenas 20 pessoas, responsáveis pela dinâmica da operação. Na época, os clientes pediam comida por meio de um catálogo físico, uma revista chamada Disk Cook, que continha as opções disponíveis, e depois ligavam para uma Central, de onde eram feitos os pedidos. 12 mil foi o número médio de pedidos mensais neste ano.

2012: Tecnologia como protagonista

No ano seguinte, o iFood passou a ser mobile first e contar com o site e aplicativos para Android e iOS, o que permitiu um aumento nos pedidos para 73 mil por mês, em média.

2013: Sonhando grande

Com um aporte da investidora atual, a Movile, o iFood passou a contar com um novo modelo de gestão, que ajudou na criação de uma cultura de resultados e na busca por objetivos cada vez mais audaciosos. Neste ano, saltamos para 113 mil pedidos mensais.

É importante ressaltar que o modelo de gestão é um dos grandes mecanismos da cultura do iFood, já que possui foco em resultados e priorização nas metas, ou seja, onde todos querem chegar, afinal, cada colaborador da companhia vislumbra o mesmo objetivo. “O modelo de gestão alinhado à cultura e à comunicação consistente fazem com que todos tenham clareza do caminho que desejam percorrer”, afirmou Alinne.

2014: Dobrando de tamanho

Um ano depois, é feita a fusão com Restaurante Web e os números não pararam de crescer: os pedidos praticamente dobraram e passaram a 314 mil por mês.

2014 a 2018: Grandes transformações

Neste período, entre diversas outras mudanças, o iFood passou por duas fusões, alcançou seu 1º milhão de pedidos e implementou seu modelo logístico, realizando toda a operação para os restaurantes que não possuíam parceiros entregadores.

Na época, a cultura da empresa era resumida em um único slide, com o propósito de “Revolucionar o universo da alimentação por uma vida mais prática e prazerosa”, porém não era aplicada e vivenciada pelos colaboradores.

2018: Assumindo a liderança

Já considerado líder de mercado no Brasil, o iFood dobrou de tamanho em 7 anos, passando a ter um quadro de 800 FoodLovers. Isso impulsionou um investimento recorde de US$ 500 da Movile para a companhia continuar crescendo. A cultura, entretanto, ainda não tinha uma forte identificação e não era comunicada nem vivenciada na empresa. Para mudar este cenário, foi preciso materializá-la por meio do acróstico I’m a Lover, onde cada uma das 8 letras representava um valor da empresa. Ainda assim, definir o propósito de uma empresa tão inovadora em 8 valores era um desafio que precisava ser vencido.

2019: História a ser contada

Neste ano, o iFood começou a revelar sua cultura em seus escritórios por meio de símbolos nas paredes e ambientes. Para começar, usou um de seus maiores propósitos: sonhar grande e estimular que as pessoas sonhem grande o tempo todo. Para materializar esse pensamento, foi criada a parede “Compartilhe seus sonhos”, que incentivava os colaboradores a deixarem anotado seus sonhos e suas metas. Em outra parede, lia-se “Revolucionar o universo da alimentação”, identificando outro propósito da época. O Museu da Comida mostrava o impacto do iFood na transformação e, para imprimir que a marca é da rua, haviam muitos elementos street espalhados pelo espaço, como grafite e até patinete para ajudar na locomoção dentro dos próprios escritórios. 

A cultura também se transformou em pauta constante nas comunicações da empresa: em eventos, falas do presidente, experiências de negócios e até concurso de inovação. Além disso, passou a ser aplicada em todos os processos interno, como avaliação de desempenho, onboarding, modelo de gestão e processo de fit cultural, afinal, valorizamos pessoas com o mesmo comportamento do iFood.

2020: Serviço essencial

Com a chegada da pandemia, a operação passou a ser remota e o iFood se tornou um serviço essencial. Com isso, a cultura acabou se voltando para as pessoas e para o ecossistema, já que o maior foco, na época, era garantir que os colaboradores estivessem bem e seguros, assim como era imprescindível garantir que os restaurantes estivessem abertos e funcionando, e os entregadores seguros e possibilitados de ter uma renda. 

Para isso, foram implementadas uma série de iniciativas que garantiam que todos os pilares estivessem contemplados, focadas em comunicação constante, desenvolvimento, bem-estar e saúde. A partir daí, o foco cultural passou a ser em pessoas e no cuidado. Rituais de conexão também foram essenciais para reunir colaboradores que estavam distantes, por meio de emoção, humor e reconhecimento. 

É importante lembrar que a cultura não é focada apenas na alta liderança, mas perpetuada em todas as áreas da companhia, seguindo os mesmos conceitos e rituais.

2021 e 2022: Transformações e adaptação

O inconformismo, traço sempre presente na cultura do iFood, chega com força nestes anos, fazendo com que a forma de atuação e, por isso, também o propósito, se modificassem. “Revolucionar o universo da alimentação” falava apenas do iFood e do negócio, ao passo de que a companhia passou a ser importante para todo o Brasil, como sociedade. Foi aí que o propósito mudou para “Alimentar o futuro do mundo”, seguido de compromissos de responsabilidade social, com foco em educação, meio ambiente e inclusão. 

Nesta oportunidade, os 8 antigos valores reduziram-se pela metade e passaram a ser: empreendedorismo, resultados, inovação e all together. “O segredo é que a cultura vai se moldando, não perde sua essência, mas ao mesmo tempo, as coisas vão se transformando e é necessário se adaptar”, comentou Alinne.

2023: A dor do crescimento

Com o crescimento exponencial do iFood, a realidade também se transformou: se antes era um só negócio, agora passaram a ser diversas unidades de negócio, com mais de 5 mil colaboradores espalhados pelo Brasil e várias apostas em cada um deles para crescimento. Alguns valores, por exemplo, passam a ser mais latentes em determinados setores dentro do iFood, já que cada tipo de negócio cresce e caminha de forma individual. 

Essa complexidade fez com que a cultura do iFood ficasse ainda mais desafiadora de ser escalada. Daí veio a criação do JIT, o Jeito iFood de Trabalhar. São os comportamentos esperados em cada um dos valores, o que permite tangibilizar os problemas de forma mais leve para encará-los de frente. Para saber mais sobre o JIT, clique aqui e acesse o Deck de Cultura do iFood.

Desafios de cultura

Mesmo com uma implementação sólida, alguns desafios relacionados à cultura surgem constantemente:

  • Processos de pessoas: como manter a continuidade desse alinhamento da cultura;
  • Anywhere office: como conectar pessoas que estão mais distantes do escritório;
  • Atuação em princípios com baixa percepção de vivência;
  • Manutenção da cultura versus crescimento do iFood.

Influência da cultura

cultura do iFood influencia toda e qualquer decisão, estratégica ou operacional, no dia a dia da empresa. Tudo o que é construído, desde um novo produto até uma macroestratégia, está conectado à cultura. Além disso, a avaliação de desempenho, mais do que a performance das pessoas, também mede a cultura e como as pessoas trabalham com ela.

É importante ressaltar que, com a mudança da Presidência do iFood, nada muda em relação à cultura, já que ela se molda conforme as necessidades do negócio. A direção da cultura do iFood é de continuidade ao exponencial, o direcional do ciclo atual.

Além disso, o iFood adota certas estratégias para garantir que a cultura da empresa seja entendida e vivenciada por novos colaboradores, como o onboarding e as reuniões mensais com o Presidente. A consistência da comunicação, sempre focada na cultura do iFood, faz ainda com que as lideranças e os colaboradores possam respirá-la a todo o momento, afinal, não só o time de People, mas todos os colaboradores devem ser embaixadores da cultura para que ela se perpetue e se fortaleça a cada dia mais.

Cultura Organizacional

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