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3 vezes que o RH transformou a vida dos colaboradores

Conheça histórias de como o RH mudou a vida de pessoas nas empresas

Por Equipe iFood Benefícios

O RH desempenha, cada vez mais, um papel fundamental dentro da estratégia de negócios das empresas. Ao colaborar com a identificação das necessidades das pessoas, desenvolver planos de crescimento profissional e de sucessão, promover a diversidade e inclusão, e também como responsável pela implementação de uma cultura organizacional adequada, o setor reforça sua posição como um importante pilar nas companhias. E tem mais: a área de RH ainda é responsável por replicar sua atuação para todos os colaboradores por meio da gestão dos líderes dos times e de áreas.

Hoje, temos um RH mais presente, humano e acolhedor, que, de fato, consegue estar atento às questões das pessoas nas empresas, e que está mais próximo do conceito de promover a felicidade no trabalho.

Seja presencial ou online, o ambiente de trabalho é um espaço no qual as pessoas costumam passar, em média, de oito a 10 horas por dia. Não é incomum, portanto, que os colaboradores, muitas vezes, interajam mais com seus colegas de trabalho do que com seus próprios familiares. A área de gestão de pessoas entra justamente no momento, pela necessidade de acolhimento, direcionamento, apoio e com a missão de disseminar este papel por meio da liderança.

Trata-se de uma evolução na gestão de pessoas, que vem acompanhada por novas tecnologias e anseios das novas gerações. Isso engloba, por exemplo, o uso da Inteligência Artificial, que oferece uma visão única de cada colaborador e insights com base nos dados. Essa união entre humanos e IA engrandece - além de trazer melhores resultados na atração e retenção de talentos - o bem-estar dos colaboradores.

Com o avanço da tecnologia, o RH tem à disposição ferramentas que podem tornar o trabalho mais preciso e efetivo. Por muito tempo, o RH operou de maneira intuitiva, baseando as informações na sua percepção, mas hoje, consegue atuar de forma inteligente por meio dos dados de visão populacional, permitindo que se tenha uma noção clara das reais necessidades dos colaboradores.

RH data driven

Neste sentido, Ana Carolina Peuker, psicóloga, membro do comitê consultivo da Organização das Nações Unidas (ONU), e CEO e fundadora da Bee Touch, explica: “O RH tem um papel muito importante, que é o de estar atento às necessidades das pessoas. Ele precisa estar preparado para atuar não só em condições típicas, mas também atípicas, que envolvem aspectos pessoais. O que significa que é importante que esta área atue para que os colaboradores possam ser acolhidos em todos os aspectos, caso precisem de auxílio”.

Desta forma, é possível que o RH aproveite o uso de tecnologias de análises de dados para rastrear certos tipos de riscos psicossociais que podem aumentar o estresse dos profissionais - como cargas horárias excessivas, por exemplo. Outros pontos como questões pessoais, caso o líder direto não identifique, podem ser acompanhados por meio de exames periódicos e com a aplicação de avaliações psicológicas que contemplam essa análise. Tudo isso gera, além de um diagnóstico personalizado de cada colaborador, o apontamento de padrões de tendências naquele grupo específico.

Ana Carolina compartilhou conosco o caso de um colaborador que estava passando pelo luto após a perda de um familiar. Este difícil momento foi rastreado no momento da avaliação psicossocial e não havia sido identificado e nem compartilhado com a gestão direta. Este profissional estava desempenhando as suas atividades de maneira satisfatória, mas do ponto de vista psicossocial estava com questões que poderiam evoluir para doenças físicas e psicológicas, além de comprometer sua performance. Então, ações foram tomadas para apoiá-lo e reforçar que ele poderia contar com o auxílio do RH para superar este momento desafiador. Para se recuperar, ele teve sua jornada de trabalho reduzida por este período.

Hoje, existe uma forte tendência do RH para ampliar a oferta de benefícios corporativos, o que é importante para que a área consiga atuar na prevenção de determinadas condições, e não agindo apenas de forma reativa. Um exemplo é o cuidado da saúde mental dos colaboradores ao oferecer atendimento psicológico, ferramenta importante para prevenir questões psicológicas. 

O RH e o apoio na mudança de área

Natália Gobbo, Especialista de People Attraction do iFood Pago , é um exemplo de como a área de gestão de pessoas é fundamental para o bem-estar dos colaboradores. A profissional, que atuou no mercado financeiro por 13 anos, tinha o sonho de trabalhar com capacitação e treinamento dos colaboradores. Diante desse anseio, apostou na sua educação, com uma formação na área de gestão de pessoas, e fez movimentos técnicos e comportamentais. Tomou a decisão de fazer a transição de carreira, dado ter total ciência de que queria trilhar diferentes passos do mercado do qual estava inserida.

Após dois anos e meio de trabalho no iFood, depois de construções e entregas ainda no campo comercial, sua líder direta, Manoela Souza, acolheu seu pedido para mudar de área e apostou no potencial da Natália para atuar com a gestão de pessoas, já que sabia se tratar de uma líder que já atuava com isso no dia a dia e que apresentava excelentes resultados.

Como havia fit cultural e formação, faltava incentivar a prática do RH para a Natália. Então, Manoela acionou a Especialista HRBP do iFood, Larissa Trento, e indicou a intenção da Natália de atuar em People no iFood.

Depois de conduzir um painel voltado para processo seletivo como Coordenadora de Vendas, na posição de recrutadora para seu time, até então, e mostrar todo o seu potencial com recrutamento, Natália foi convidada para ocupar a cadeira de People Attraction na área de fintech do iFood por Juliano Giacomazzi Becker, especialista em atração de pessoas no iFood para a área de finanças, responsável por este pilar dentro do RH do iFood.

Para quem deseja trocar de área, Natália aconselha: “É importante ter sonhos muito definidos, saber verdadeiramente para onde quer ir, comunicar seus objetivos de forma clara e bem definida. É importante se provar na cadeira e correr atrás de skills técnicos para ter elegibilidade. O match perfeito para a nova posição é possível com um RH atento e que apoie a mudança”.

O RH e o líder como detetives dos anseios dos colaboradores

Eduardo Correia, Sócio Diretor de Gente & Gestão da FSB aponta a relevância da área e como tem provado ser cada dia mais estratégica nas últimas décadas. Para o executivo, a pandemia foi um acelerador para muitas frentes, como a psicologia de forma geral. Com as questões de saúde mental ficando mais evidentes, os estigmas começaram a ser desmistificados. Diante da evolução, pode-se aplicar de fato o conceito de felicidade no trabalho, gerando engajamento e propósito para o colaborador, o que deixou claro para as marcas que a gestão de pessoas agrega valor ao negócio e é um diferencial competitivo. 

O RH de hoje toma decisões com base em dados e fatos, e com isso, consegue predizer o futuro baseando-se na análise das informações e estatísticas. Porém, Correia indica que nada substitui o olhar humano e a proximidade dos líderes com seus times, atuando como verdadeiros “detetives”.

“Contratamos uma profissional para realizar uma atividade de comunicação, a qual ela fazia muito bem. Com o passar do tempo, a funcionária continuava a entregar resultados, mas já não era tão sorridente como quando começou a trabalhar na empresa, o que fez com que eu percebesse que ela não estava mais tão animada. Mesmo quando perguntávamos, a colaboradora não falava sobre a questão. Então, como identifiquei a questão e entendendo esta necessidade, intensificamos as conversas individuais e, juntos, entendemos que ela não gostava mais daquela posição para a qual havia trabalhado em quase toda a sua carreira. A surpresa foi que a colaboradora também não sabia disso. O que deixou claro o poder do líder de olhar as pessoas, de estar atento, conversar e dedicar energia”, afirma.

Foi desenvolvido, então, um trabalho de mentoria com esta colaboradora, que junto da empresa, do RH e dos líderes, foi construindo e repensando a sua carreira. Ao final do processo, esta profissional migrou para outra área, onde atua até hoje, recuperando os níveis de felicidade.

“O RH pode fazer uma mudança na vida de uma pessoa, o que acaba por transformar a do próprio profissional de RH. Ao antecipar o problema, evitamos que a pessoa fique triste, podendo até mesmo adoecer ou ainda sair da empresa. A história desta profissional foi uma questão que me chamou a atenção, pois sua insatisfação não era financeira, ela tinha uma remuneração compatível com a função que exercia e ainda recebia bonificação pelo desempenho excepcional. Mas essa não era a questão que a deixava insatisfeita. Muitas vezes, estar atento ao colaborador não exige investir recursos financeiros, mas pode revolucionar a vida desta pessoa”, finaliza.

Com essas histórias inspiradoras, perguntamos: o RH já mudou a sua vida? Ou você, enquanto profissional do RH, já impactou a vida de alguém?

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Gente e gestão

Equipe iFood Benefícios

28 de Junho de 2024

Leitura de 7 min