GIG Economy: saiba o que é e quais são os impactos desse modelo no mercado de trabalho atual!

criado em 3 de Maio de 2023

última atualização 28 de Setembro de 2023

Leia em 7 min

O mercado está constantemente apresentando novas soluções e inovações de economia para as empresas. Por isso, formas alternativas de trabalhos surgem para se comunicar melhor com essa mudança. E esse é um exemplo da tendência GIG economy!

Com a era digital e os novos meios de consumo, principalmente da geração atual, o mercado viu necessidade de evoluir nesse aspecto. As formas de compras agora são online e virtuais, através dos aplicativos e redes sociais. E mesmo quando há uma compra física, a busca pelas informações da marca começam no digital. 

A GIG economy tem relação direta com inovação, tecnologia e novas carreiras. Confira mais sobre o assunto a seguir.

Índice:

O que é GIG Economy?

Ela consiste em uma forma alternativa de trabalho, como empregos temporários, freelancers, profissionais autônomos e prestadores de serviços. São dinâmicas de trabalho mais fluídas, sem um contrato formal e sem benefícios trabalhistas. 

Dessa forma, os profissionais que optam por esse tipo de trabalho conseguem fazer uma renda extra e até se manter integralmente, montando a sua agenda, sem necessidade de ter horários fixos na rotina.

A possibilidade de poder ter fluidez e não seguir apenas uma área profissional, também é outro motivo para escolher esse caminho. Por isso, o que resume a GIG economy é liberdade!

Como surgiu esse modelo de trabalho?

Esse novo modelo de economia é fruto da flexibilidade e do avanço tecnológico. As pessoas estão cada vez mais buscando trabalhar fora dos escritórios para conduzirem suas carreiras. É uma maneira de estabelecerem seus horários, o local de trabalho, os serviços que aceitam e toda a forma que vivem.

Além disso, os novos modelos de negócios permitem e necessitam de profissionais que trabalhem nessa dinâmica, como é o caso do iFood, de aplicativos de corrida, aplicativos de entrega, e mais.

O impacto do GIG Economy no Brasil

Por haver essa mudança comportamental no mundo inteiro, a economia brasileira também foi afetada, e o mercado correspondeu. Como resultado, entre 2016 e 2020, o crescimento da GIG economy aumentou 60% no Brasil.

Segundo a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), isso foi reflexo, principalmente, do gigantesco número de apps prestadores de serviço. Essas plataformas de aplicativos, atualmente, empregam cerca de 1,4 milhão de brasileiros. 

Isso porque, as pessoas procuram prestar serviços de curto prazo justamente por conta do avanço tecnológico e da garantia de trabalho. E com os aplicativos, é possível ter um trabalho que oferece segurança e fonte de renda confiável. 

Além disso, a crise econômica causada pela pandemia da Covid-19 também influenciou para que houvesse uma maior procura para esse tipo de prestação de serviços. E esses fatos influenciaram tanto brasileiros como empresas. Cada vez mais as corporações estão buscando serviços que sejam flexíveis e com custo benefício

A prova disso são os milhares de aplicativos de diversos setores que estão investindo fortemente na GIG economy. A inovação no mercado gera maior procura de empreendedores prontos para criar novas empresas e equilibrar a competitividade nas áreas. 

Com essas vantagens, todos conseguem ter mais qualidade de vida no trabalho e ajudar a estabilizar a economia nacional e empresarial novamente. Por isso, a pesquisa do Ipea conclui que o crescimento e procura da GIG economy é contínuo, sendo a principal tendência tecnológica do mercado atual.

Qual a importância do GIG Economy?

A GIG economy acompanha o mundo globalizado, que precisa de profissionais qualificados alocados em diferentes áreas e regiões para fazer o negócio girar. Além disso, ela acompanha o novo posicionamento do mercado de trabalho de trazer mais flexibilidade e liberdade na rotina.

Dessa forma, ela permite que a economia cresça e que as oportunidades de trabalho aumentem exponencialmente, sempre com bastante autonomia, tanto para o trabalhador quanto para a empresa.

A relação entre GIG Economy X Contrato de Trabalho

Visto a potência da GIG economy no mercado nacional, é importante abordar sobre a contratação de pessoas e meios trabalhistas dessa alternativa. Pela modalidade de trabalho possibilitar o contato direto de empresas e possíveis prestadores de serviço, não é feito um vínculo formal de emprego. 

Sendo assim, os pagamentos de direitos trabalhistas, como férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado e previdenciários, não ocorrem. Isso torna muitos trabalhadores reféns das plataformas, minando a liberdade que a GIG economy tanto oferece. 

Por consequência também de não haver vínculo empregatício e controle legal da função, essas pessoas muitas vezes desrespeitam os limites da jornada de trabalho. Assim como mantém a produtividade em alta, afetando seus intervalos de alimentação e descanso. 

Tudo isso para que ganhem mais dinheiro na esperança de conseguirem tirar um descanso semanal ou até férias. 

Dessa forma, a saúde física e, principalmente, emocional é prejudicada. O sentimento de não pertencimento à empresa, a instabilidade na quantidade de horas de jornada, e a falta de direitos trabalhistas são os maiores riscos da GIG economy. Por isso, é tão urgente e necessário falar sobre saúde mental no trabalho e psicologia positiva

Mas a previsão é que no futuro haja uma maior regularização, fiscalização e legislação para essa prática. E a razão disso é a crescente e contínua tendência dessa modalidade. 

Há possibilidade, inclusive, de alcançar uma porcentagem semelhante à dos contratos de trabalho feitos através da CLT. Assim, a esperança é que, em breve, possa existir uma melhor qualidade na jornada de trabalho dos prestadores de serviço. 

As vantagens do GIG Economy

Depois de entender melhor o conceito de GIG economy e seus impactos nas relações de trabalho, conheça as suas vantagens!

Autonomia

Por se tratar de um tipo de trabalho informal, que não exige o cumprimento de horas semanais, a autonomia é essencial para realizar as entregas e as tarefas acordadas. Para quem gosta desse modelo de trabalho, que envolve autogestão, será bastante positivo.

Flexibilização do trabalho

A prestação de serviço na GIG economy não exige uma carga horária fixa, portanto, o profissional tem mais liberdade para escolher o quanto quer trabalhar durante a semana. Desde que as entregas sejam feitas, pouco importa o tempo gasto para cada uma.

Possibilidade de uma renda mais alta

Principalmente para trabalhos em projetos e como freelancer, a possibilidade de ter um ganho mais alto aumenta, já que o preço é estipulado pelo próprio profissional e o volume de trabalho é controlado de acordo com a sua vontade. Dessa forma, em meses em que é preciso ter mais dinheiro, é possível aceitar mais demandas e faturar mais.

Tabela com as vantagens e desvantagens da GIG Economy.
Confira as vantagens e desvantagens da GIG Economy.

As desvantagens do GIG Economy

Entretanto, existe um outro lado da GIG economy não tão vantajoso que precisa ser destacado. Confira a seguir.

Ausência de vínculo empregatício

Ao não firmar um vínculo empregatício, o profissional passa a atuar de forma autônoma, tendo a incerteza de renda e de trabalho disponíveis. Não é possível controlar o nível de demanda mensal, podendo oscilar bastante ao longo do ano.

Ausência de direitos trabalhistas

É preciso lembrar que não há nada na lei que assegure direitos trabalhistas para pessoas que trabalham de maneira informal e autônoma. Dessa forma, itens como 13º salário, benefícios e vale transporte não fazem parte do acordo profissional.

Instabilidade no fluxo de trabalho

Como a empresa contratante optou pelo acordo de trabalho informal com os profissionais, ela pode, a qualquer momento, interromper os trabalhos. Portanto, mesmo que seja um trabalho freelancer de meses, ele não tem garantia nenhuma de permanência, sendo instável.

Exemplos de GIG Economy na prática

Como foi visto, a GIG economy engloba os empregos temporários, freelancers, profissionais autônomos e prestadores de serviços. Mas conforme o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, esta última opção possui a maior demanda. E em segundo lugar, as plataformas de freelancers apresentam destaque. 

Os principais exemplos que se encontram para os prestadores de serviço são nas áreas de hospedagem, transporte, e claro, delivery. Isso ocorre porque há uma enorme demanda nesses setores do mercado. E então, os preços acessíveis que esses aplicativos oferecem geram uma grande vantagem competitiva.

Já as plataformas de freelancers crescem por consequência da geolocalização. A falta de profissionais qualificados em determinadas regiões faz com que empresas e marcas busquem serviços de maneira online. E isso acontece tanto para trabalhos operacionais como para criativos.  

Então, mesmo havendo alguns riscos para os prestadores de serviço, a GIG economy ainda se mantém uma excelente opção para quem procura ter flexibilidade no trabalho. E o iFood trabalha para mudar a precarização dessa modalidade e oferecer qualidade e direitos para seus colaboradores. 

Você também pode apoiar a GIG economy e colaborar com a prestação de serviço tanto de entregadores como de estabelecimentos da sua região. O iFood possui mais de 170 mil entregadores espalhados pelo país e milhões de opções para delivery. Cadastre-se no iFood Benefícios e faça parte dessa rede! Saiba mais, clicando aqui.

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