A evolução do RH: entre a tecnologia e o fator humano
Descubra neste material exclusivo em parceria com a Think Work a evolução entre o passado e o futuro do RH
Em meados dos anos 1960 o curso de administração da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, tinha uma disciplina chamada relações industriais, para designar a área dedicada a cuidar dos trabalhadores nas empresas. Um dos alunos da manhã da concorridíssima turma de administração de 1965 – havia apenas 20 vagas e mais de 900 candidatos no vestibular – era Joaquim Patto, diretor da consultoria Mercer.
Foi naquela disciplina de relações industriais que sua trajetória profissional enveredou pelo caminho dos recursos humanos – uma carreira que dura seis décadas e está longe do fim. Em 2023, aos 77 anos de idade, Patto renovou seu contrato com a Mercer por tempo indeterminado. “Digo que entrei no RH por causa de uma pegadinha”, ele conta.
O professor deu para a classe uma prova em que deveriam assinalar se era verdadeira ou falsa uma frase do tipo: “Não é verdadeiro afirmar que é correto que a inversão desse dado é uma inverdade”. Os alunos se rebelaram com o enigma proposto pelo professor e saíram sem responder a questão, com exceção de Patto, o último a entregar a prova.
No dia seguinte, o jovem Patto foi vaiado pelos colegas por ter sido o único a tirar nota – seis – no teste. Em meio às vaias, o professor anunciou que havia sido chamado para montar um programa de estágio na Light (antiga concessionária de energia de São Paulo) e que Joaquim estava sendo convidado para ser o primeiro estagiário do projeto. “Uma das coisas que a gente mais almejava naquela época era fazer estágio, mas não era comum ainda.”
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