A empresa ambidestra

A dificuldade de executar tarefas era um tema recorrente nas pesquisas internas da fabricante de produtos de higiene e limpeza Kimberly-Clark. Os processos não acompanhavam a velocidade que o mundo pedia. Mas como dar agilidade a uma companhia centenária e cujos produtos devem passar por inspeções de agências reguladoras, como a Anvisa?

Esse é o dilema empresarial moderno: produzir em escala ou inovar. Assegurar a qualidade operacional ou arriscar o novo? Historicamente, o ambiente da produção e o da criação são vistos em lados opostos e incongruentes. “A estratégia das companhias se resume em escritórios de pesquisa ou linha de montagem, que funcionam de forma diferente”, afirmava Anderson de Souza Sant’Anna, professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas. “Uma empresa sensível aos preços e que precisa de eficiência operacional não pode se dar ao luxo de esperar por discussões, porque cada segundo conta.”

Porém, para acompanhar as mudanças da época, mais complexas e constantes, as companhias devem perseguir o que os especialistas chamam de “ambidestria” corporativa, que nada mais é do que trabalhar de forma harmônica esses dois mundos opostos: o de sistemas burocráticos e o de sistemas empreendedores. Escopo e escala. Excelência – e agilidade.

Com a rápida popularização da inteligência artificial, a necessidade de se atualizar para o hoje e, ao mesmo tempo, de manter a sustentabilidade do negócio para as próximas décadas intensificou ainda mais os paradoxos enfrentados pelo RH. As empresas precisam manter a qualidade da produção enquanto desafiam os métodos tradicionais. Essa é a essência de uma corporação ambidestra.

Compreender e aplicar a ambidestria pode ser a chave para o sucesso presente e futuro. Confira, na reportagem da Think Work, como a Kimberly-Clark passou por essa transformação. Baixe o material gratuitamente e acesse o material completo!